Ano A - Abril 2023 - Evangelho, Santo e Salmo do Dia

São Hugo de Grenoble 01/04


Evangelho do dia: São João 11, 45-56

Primeira leitura: Ezequiel 37, 21-28
Leitura da profecia de Ezequiel:

21Assim diz o Senhor Deus: "Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra. 22Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações nem tornarão a dividir-se em dois reinos. 23Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo pecado que cometeram em sua infidelidade e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus. 24Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. 25Habitarão no país que dei ao meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre. 26Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles colocarei meu santuário para sempre. 27Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. 28Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo (Jr 31)

- Ouvi, nações, a palavra do Senhor e anunciai-a nas ilhas mais distantes: "Quem dispersou Israel vai congregá-lo e o guardará qual pastor a seu rebanho!"

R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

- Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó e o libertou do poder do prepotente. Voltarão para o monte de Sião, entre brados e cantos de alegria afluirão para as bênçãos do Senhor.

R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

- Então a virgem dançará alegremente, também o jovem e o velho exultarão; mudarei em alegria o seu luto, serei consolo e conforto após a guerra.

R: O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 11, 45-56

- Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
- Lançai para bem longe toda a vossa iniquidade! Criei em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez 18,31);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o conselho e disseram: "O que faremos? Esse homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso lugar santo e a nossa nação". 49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: "Vós não entendeis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?" 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. 54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no templo, comentavam entre si: "O que vos parece? Será que ele não vem para a festa?"

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São Próspero de Aquitânia, teólogo leigo
O apelo de todos os povos, 9

«Jesus havia de morrer [...] não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos»

«Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho, a quem considerou herdeiro de todas as coisas» (Heb 1,2). Esta frase quer dizer que o Pai considerou que todos os homens fazem parte da herança de Cristo. Ela é conforme à profecia de David: «Pede-Me e Eu te darei as nações por herança, e por domínio as extremidades da terra» (Sl 2,8).

O próprio Senhor declara: «Uma vez elevado da terra, atrairei tudo a Mim» (Jo 12,32). É a conversão de todos que parece estar aqui prometida. E noutra passagem, encontramos uma profecia sobre a Igreja: «Todo o vale será preenchido, toda a montanha e toda a colina serão baixadas, os lugares acidentados serão aplanados e as escarpas transformadas em grandes vales» (Is 40,4): haverá alguém que pareça aqui esquecido, que não seja aqui designado como súbdito de Cristo? E que pensar quando lemos: «Toda a carne virá prosternar-se diante da minha face, para que Me adorem em Jerusalém, diz o Senhor» (Is 66,23)? [...]

A expressão «povo de Deus» deve ser tomada em toda a sua plenitude. E, se bem que a maioria dos homens recuse ou negligencie a graça do Salvador, é o conjunto que é designado pelas palavras «eleitos» e «predestinados». [...] O apóstolo São Paulo também diz: «Nós proclamamos a Jesus Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos, mas potência de Deus e sabedoria de Deus» (1Cor 1,23-24). Cristo será «potência» e «sabedoria» de Deus para os mesmos homens para os quais é «escândalo» e «loucura»? De facto, porque alguns são salvos graças à sua fé, enquanto outros são endurecidos na impiedade, o apóstolo juntou os fiéis e os infiéis sob o termo geral de «chamados», mostrando assim que aqueles a quem chamava pagãos se tornaram estranhos ao chamamento de Deus, apesar de terem ouvido o evangelho.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Francisco de Paula 02/04

Fundador [1416 – 1507]

Origens
Nasceu em Paola, hoje província de Cosenza, em 27 de março de 1416. Acometido por um abcesso maligno no olho esquerdo, seus pais o confiaram à intercessão de Francisco de Assis: em caso de cura, a criança usaria, por um ano inteiro, o hábito franciscano. Foi o que aconteceu.

Descoberta vocacional
Perfeitamente curado, cumpriu o voto entrando para o convento de São Marcos Argentano, em Cosenza, com a idade de 15 anos; ali ele manifestou, imediatamente, fortes dons de piedade e inclinação à oração. Ao término da sua permanência no convento, fez uma verdadeira peregrinação com seus pais em busca de uma vida religiosa mais apropriada para si: esteve em Assis, Montecassino, Roma, Loreto e Monte Luco. Em Roma, perturbado pelas pompas da corte papal, comentou: “Nosso Senhor não era assim!”. Esse foi o primeiro indício do seu espírito reformador. Retornando à Paola, iniciou um período de vida eremítica em um lugar inacessível das propriedades da família. Aos poucos, outros, cada vez mais numerosos, se uniram à sua experiência, reconhecendo-o como guia espiritual.

Vida eremítica e construções
Com seus pais, construiu uma capela e três dormitórios. Em 1452, conseguiu a aprovação diocesana e a permissão para instituir um oratório, um mosteiro e uma igreja. Os próprios nobres da cidade de Paola, entusiasmados pela experiência de Francisco, contribuíram, como simples operários, para a conclusão das obras.

São Francisco de Paula: Padroeiro da Calábria (Itália) e da cidade de Pelotas (RS)

Aprovações papais
A fama da santidade de Francisco de Paula espalhou-se rapidamente. Em 1467, o Papa Paulo II enviou à Paola um emissário para saber notícias do eremita. Depois de apresentar uma relação positiva sobre o mosteiro, o próprio Legado pontifício decidiu aderir à comunidade.

Fundador
Em 17 de maio de 1474, o Papa Sisto IV reconheceu, oficialmente, a nova Ordem, que recebeu o nome de Congregação Paulina dos Eremitas de São Francisco de Assis. O reconhecimento da Regra, com o nome atual da Ordem dos Mínimos, ocorreu com o Papa Alexandre VI. Nessa nova Ordem, acrescentou aos três votos oficiais da Igreja, o quarto voto que seria o do jejum quaresmal. Da Quarta-feira de Cinzas até o Sábado Santo, deveriam comer somente peixes, pães, verduras e água. Voto perpétuo de abstinência de carne vermelha.

Fatos Extraordinários
Amado e procurado como guia espiritual, Francisco também era considerado a única autoridade, capaz de se opor aos abusos da corte aragonesa no reino de Nápoles, colocando-se ao lado dos pobres. Sobre eles, narra-se alguns fatos prodigiosos a ele atribuídos. Em 1464, ano de grave escassez, alguns operários se dirigiam à planície de Terranova para encontrar trabalho. No território de Galatro (Régio Calábria), depararam-se com São Francisco, que ia para a Sicília, a quem pediram um pouco de pão, porque estavam famintos e nada tinham para comer. Então, Francisco lhes disse: “Mostrem-me seus alforjes, porque dentro há pão”. E assim foi! Em seus pobres bornais, os operários encontraram pão branquíssimo, fresquinho e quentinho. Quanto mais eles comiam, mais aumentavam os pães.

Segunda Versão
Segundo outra narração, um barqueiro recusou-se transportar Francisco e seus companheiros para a Sicília. Então, o santo estendeu sua túnica sobre o mar e assim puderam atravessar o estreito. Outro “carisma”, atribuído ao santo eremita, foi uma profecia: ele previu que a cidade de Otranto cairia nas mãos dos turcos, em 1480, mas, depois, seria novamente conquistada pelo rei de Nápoles.

A Corte, a Ordem e Final da Vida

Do Eremitério à Corte
Por meio dos mercadores napolitanos, a fama de Francisco de Paula chegou até à corte de Luís XI, na França. Enfermo, o rei pediu ao Papa Sisto IV para mandar o eremita a ir ter com ele em seu leito. Tanto o Papa como o rei de Nápoles notaram neste convite a possibilidade de vantagens políticas. Francisco, no entanto, obedeceu, com um pouco de desprazer, ao pedido do Papa, pois ele estava acostumado a seu eremitério e não se adaptaria facilmente à vida de corte. À sua chegada, o rei Luís XI ajoelhou-se aos seus pés, mas nunca recobrou sua saúde; porém, a presença do eremita na corte contribuiu para melhorar as relações entre o papado e a monarquia francesa. Ali, Francisco manteve encontros com pessoas simples, mas também com acadêmicos em busca de um guia espiritual.

Crescimento da Ordem
Francisco permaneceu 25 anos além dos Alpes, trabalhando a terra como camponês, mas a sua fama aumentava sempre mais como reformador e penitente. Com a agregação de alguns beneditinos e franciscanos, a Congregação mudou sua vida de eremita para a de cenobita. Tal reviravolta levou a fundação a contar com a Ordem Terceira Secular e, depois, com as Monjas. As respectivas regras foram aprovadas, definitivamente, por Júlio II, em 28 de julho de 1506.

Morte e canonização
Francisco de Paula morreu em Tours, em 2 de abril de 1507. Sua fama difundiu-se logo pela Europa, por meio dos três ramos da família dos Mínimos: frades, monjas e terciários. Foi canonizado em 1° de maio de 1519, apenas doze anos após a sua morte, durante o pontificado do Papa Leão X, do qual ele havia previsto sua eleição para o trono papal quando ainda era criança.

Devoção a São Francisco de Paula

Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula – Pelotas (RS)
Além de Padroeiro da cidade de Pelotas, foi erigida a sua catedral com o patrocínio do santo. O lugar é enriquecido de pinturas compostas por artistas italianos, somado a isso, todos os anos comemora-se com devoção este santo.

Oração
Ó glorioso São Francisco de Paula, que tanto vos aprofundastes na humildade, único alicerce de todas as virtudes, alcançando por meio dela um grande prestígio junto de Deus, a tal ponto de jamais lhe terdes pedido graça alguma que prontamente não vos fosse concedida. Aqui, venho aos vossos pés para suplicar-vos. Extinga do meu coração todo afeto de soberba, de vaidade e, em seu lugar, floresçam os preciosos frutos da humildade, para que possa ser verdadeiro devoto e imitador vosso; e merecer o grande patrocínio que de vossa eficaz intercessão espero. Rogo, para alcançar de Deus a graça de que tanto necessito, desde que não seja contra a vontade do Altíssimo. Amém.

Minha oração
“Ó Francisco, grande milagreiro e exemplo de vida devota, ajudai-nos a viver uma vida profundamente piedosa. Ensina-nos o caminho da penitência e da pobreza que me cabe, mas sobretudo o amor e a santidade.”

São Francisco de Paula, rogai por nós!


Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 2 de abril

  • Santo Anfiano ou Apiano, mártir em Cesareia da Palestina. († 306)
  • Santa Teodora, virgem de Tiro, Cesareia da Palestina. († 307)
  • Santo Abúndio, bispo em Como, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália. († 468)
  • São Vítor, bispo em Cápua, na Campânia, também região da Itália. († 554)
  • São Nicécio, bispo em Lião, na Gália, atualmente na França. († 573)
  • Santo Eustásio, abade no mosteiro de Luxeuill, na Borgonha, também na atual França. († 629)
  • São João Paine, presbítero e mártir em Chelmsford, na Inglaterra. († 1582)
  • São Pedro Calungsod, catequista, e o Beato Diogo Luís de San Vítores, presbítero da Companhia de Jesus em Tom Gm, localidade da ilha de Guam, na Oceania. († 1672)
  • Beato Leopoldo de Gaiche, presbítero da Ordem dos Frades Menores em Spoleto, na Úmbria, região da Itália. († 1815)
  • São Domingos Tuoc, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir em Xuong Dien, no Tonquim, hoje no Vietnam. († 1839)
  • Beata Isabel Vendramini, virgem em Pádua, no Vêneto, região da Itália.(† 1860)
  • São Francisco Coll y Guitart, presbítero da Ordem dos Pregadores em Vich, cidade da Catalunha, na Espanha. († 1875)
  • Beato Guilherme Apor, bispo e mártir  em Gyor, na Hungria. († 1945)
  • Beato Nicolau Carneckyj, bispo em Lviv, na Ucrânia. († 1959)
  • Beata Maria de São José Alvarado (Laura Alvarado Cardozo), virgem, que fundou a Congregação das Agostinhas Recoletas do Sagrado Coração em Maracay na Venezuela. († 1967)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]

– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Primeira Leitura (Is 50,4-7)

Leitura do Livro do Profeta Isaías:
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)

— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: 'Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'.
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado.Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos. Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam!
—Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica.Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o toda a raça de Israel!
Segunda Leitura (Fl 2,6-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses:
6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Mt 21,1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles’, mas logo os devolverá’”.
4Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”. 6Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”
10Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” 11E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Irene 03/04


Evangelho do dia: São João 12, 1-11

Primeira leitura: Isaías 42, 1-7
Leitura do livro do Profeta Isaías:

1"Eis o meu servo - eu o recebo; eis o meu eleito - nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega, mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos". 5Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move: 6"Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 26 (27)

- O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?

R: O Senhor é minha luz e salvação.

- Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem.

R: O Senhor é minha luz e salvação.

- Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.

R: O Senhor é minha luz e salvação.

- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

R: O Senhor é minha luz e salvação.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 12, 1-11

- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Salve, nosso rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros;

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5"Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?" 6Judas falou assim não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: "Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis". 9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. 10Então os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São Bernardo, Doutor da Igreja
Sermão 12 sobre o Cântico dos Cânticos

Derramar o perfume da compaixão sobre os pés de Cristo

Já vos falei dos dois perfumes espirituais: o da contrição, que se estende a todos os pecados e é simbolizado pelo perfume que a pecadora derramou sobre os pés de Jesus: «e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo»; há também o perfume da devoção, que consolida todas as mercês de Deus. [...] Mas há um perfume que ultrapassa de longe estes dois; chamar-lhe-ei o perfume da compaixão. Ele é constituído pelos tormentos da pobreza, da angústia em que vivem os oprimidos, das preocupações da tristeza, das faltas dos pecadores, em resumo, de toda a dor dos homens, mesmo dos nossos inimigos. Estes ingredientes parecem indignos e, contudo, o perfume em que entram é superior a todos os outros, é um bálsamo que cura: «Felizes os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia» (Mt 5,7).

Assim, as misérias reunidas sob um olhar compassivo são essências preciosas. [...] Feliz a alma que cuidou de aprovisionar estes aromas, de sobre eles espalhar o óleo da compaixão e de os pôr a ferver no fogo da caridade! Quem é, no vosso entender, «o homem feliz que tem piedade e empresta os seus bens» (Sl 111,5), inclinado à compaixão, pronto a socorrer o seu próximo, mais contente em dar que em receber? Quem é esse homem que perdoa facilmente, resiste à cólera, não permite a vingança, e em todas as coisas olha como suas as desgraças dos outros? Quem quer que seja essa alma impregnada do orvalho da compaixão, de coração transbordante de piedade, que se dá inteira a todos, que é um vaso rachado onde nada é invejosamente guardado, essa alma, tão morta para si mesma que vive unicamente para os outros, tem a felicidade de possuir esse terceiro perfume, que é o melhor. As suas mãos destilam um bálsamo infinitamente precioso (cf Cant 5,5), que não se esgotará na adversidade e que os lumes da perseguição não conseguirão secar. Deus lembrar-se-á sempre dos seus sacrifícios.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Isidoro 04/04

Bispo e doutor da Igreja [560 – 636]

Origens
Nasceu numa família hispânica-romana muito cristã. 
Seu pai chamava-se Severiano, foi prefeito de Cartagena e a administrava dentro dos preceitos católicos. Sua mãe, com o nome de Teodora, educou os filhos dentro da fé cristão católica. Como fruto, quatro deles foram elevados aos altares da Igreja: Isidoro (4/4), Fulgêncio (14/1), Leandro (27/2) e Florentina (20/6).

Vida cotidiano
Teve como referencial de vida a figura do irmão Leandro, pois o pai falecera cedo. Formou-se em Sevilha, estudando o latim, grego e hebraico. Ordenou-se sacerdote e, mais tarde, como bispo, sucedeu ao seu irmão como Bipo de Sevilha por quase quatro décadas.

Fragilidade
Isidoro, quando iniciou os seus estudos, teve muitas dificuldades de aprendizagem, inclusive gazeando aulas, trazendo grande preocupação para a família e os professores. Conta-se que, observando um poço, como as frágeis cordas fizeram sulcos profundos na dura rocha, tirou uma grande lição. E a Divina Providência completou a obra, tornando-o como homem mais sábio de sua época.

Santo Isidoro: chamado “Pai dos Concílios” e “mestre da Igreja” na Idade Média

Via de santificação
Dedicou a vida aos estudos, sendo autor de numerosos livros que tratam de todo o ser humano, da agronomia à medicina, da teologia à economia doméstica.
Trabalhou na conversão dos visigodos arianos, foi responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Como bispo, organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importante para a Igreja.

Páscoa
No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando dele, dividiu os seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu, pela última vez, a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu.

Doutor da Igreja
Em 1722, foi proclamado pelo Papa Bento XIV Santo Isidoro de Sevilha, doutor da Igreja.

Minha Oração
“Ouvi, ó Deus, as nossas preces na comemoração de Santo Isidoro, para que a sua intercessão ajude a Igreja, por ele alimentada com a vossa doutrina. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!”

Santo Isidoro, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 4 de abril

  • São Caetano Catanoso, presbítero, que fundou a Congregação das Irmãs Verónicas da Santa Face para assistência dos pobres e dos marginados, na Itália († 1953).
  • Santos mártires Agatópodo, diácono, e Teódulo, leitor, que pela sua confissão da fé cristã, sob o regime do imperador Maximiano, por ordem do prefeito Faustino, foram lançados ao mar com uma pedra atada ao pescoço, na Grécia († s. IV in.).
  • Santo Ambrósio, bispo, que no dia de Sábado Santo, foi ao encontro de Cristo triunfante. A sua memória celebra-se a 7 de dezembro, dia da sua ordenação na Itália († 397).
  • São Platão, hegúmeno, que combateu durante vários anos os opositores ao culto das sagradas imagens e com seu sobrinho São Teodósio Studita instituiu o célebre mosteiro de Stúdion, na Turquia († 814).
  • São Pedro, bispo que favoreceu os inícios da Ordem de Fontevralt e, injustamente removido da sua sede, morreu exilado em Chauvigny, na atual França († 1115).
  • São Guilherme Cuffitélli, eremita que, abandonando a paixão pela caça, passou 57 anos na solidão e na pobreza, na Sicília, região da Itália († 1411)
  • São Bento Massarári, chamado o Negro por causa da cor da pele, foi eremita e depois religioso na Ordem dos Frades Menores, sempre humilde em todas as circunstâncias e cheio de confiança na divina providência, na Sicília, região da Itália († 1589).
  • Beato José Bento Dusmet, bispo da Ordem de São Bento, promoveu diligentemente o culto divino, a instrução cristã do povo e o zelo do clero; e na epidemia da peste, prestou grande auxílio aos enfermos, na Sicília, região da Itália († 1894).

Fontes:

  • Missal cotidiano
  • Martirológio Romano  – um Santo para cada dia
  • site da Arquidiocese de São Paulo

 Pesquisa e redação: Isidoro Paula da Silva – SDB Salesiano de Dom Bosco – Inspetoria Sul
– Produção: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Evangelho do dia: São João 13, 21-33.36-38

Primeira leitura: Isaías 49, 1-6
Leitura do livro do Profeta Isaías:

1Nações marinhas, ouvi-me; povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: "Tu és o meu servo, Israel, em quem serei glorificado". 4E eu disse: "Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus me dará recompensa". 5E, agora, diz-me o Senhor - ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo - que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor, esta é a minha glória. 6Disse ele: "Não basta seres meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até os confins da terra".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 70 (71)

- Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor, que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

R: Minha boca anunciará vossa justiça.

- Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

R: Minha boca anunciará vossa justiça.

- Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.

R: Minha boca anunciará vossa justiça.

- Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude e até hoje canto as vossas maravilhas.

R: Minha boca anunciará vossa justiça.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13, 21-33.36-38

- Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
- Salve, ó rei, obediente ao Pai; vós fostes levado para ser crucificado como um manso cordeiro é conduzido à matança.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: "Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará". 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: "Senhor, quem é?" 26Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho". Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: "O que tens a fazer, executa-o depressa". 28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: "Compra o que precisamos para a festa" ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: "Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'". 36Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?" Jesus respondeu-lhe: "Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde". 37Pedro disse: "Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!" 38Respondeu Jesus: "Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo, o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São Romano, o Melodista, compositor de hinos
Hino 34

A negação de Pedro

Bom Pastor, que deste a vida pelas tuas ovelhas (Jo 10, 11), vem depressa, ó santo, salvar o teu rebanho. [...]

Após a ceia, Cristo disse: «Meus filhos, meus queridos discípulos, esta noite todos Me negareis e fugireis de Mim» (Jo 16,32). E, estando todos estupefactos, Pedro exclamou: «Mesmo que todos Te neguem, eu não Te negarei. Eu estarei contigo, e contigo morrerei exclamando: Vem depressa, ó Santo, salvar o teu rebanho. Que dizes, Mestre? Eu, negar-Te? Eu, abandonar-Te e fugir? Esquecer o teu chamamento, a honra que me deste? Ainda me recordo de me teres lavado os pés e Tu dizes: hás de negar-Me? Vejo-Te aproximar, com uma bacia na mão, Tu que sustentas a Terra e seguras o Céu, com essas mãos com que fui moldado são lavados os meus pés, e Tu declaras que cairei e que não voltarei a exclamar: Vem depressa, ó Santo, salvar o teu rebanho?» [...]

Ao ouvir estas palavras, o Criador do homem respondeu a Pedro: «Que Me dizes, Pedro, meu amigo? Que não Me negarás? Que não fugirás de Mim? Que não Me rejeitarás? Também Eu gostaria muito que assim fosse, mas a tua fé é vacilante e não resistes às tentações. Não te lembras de que por pouco não te afogavas, se Eu não te estendesse a mão? Andaste sobre as águas, tal como Eu, mas logo hesitaste e depressa sucumbiste (Mt 14,28s). E Eu acorri em teu auxílio, quando gritaste: Vem depressa, ó Santo, salvar o teu rebanho. Eis que te digo: antes de o galo cantar, três vezes Me trairás e, deixando-te abater por todos os lados e deixando submergir o teu espírito como que pelas vagas do mar, três vezes Me negarás. Tu que então clamaste e que agora hás de chorar, já não Me terás junto de ti, para te dar a mão como da primeira vez, pois dessa mão Me servirei para escrever uma carta de remissão em favor de todos os descendentes de Adão. Da minha carne que vês farei um papel, do meu sangue a tinta, para nela escrever o dom que distribuo sem demora a quantos exclamam: Vem depressa, ó Santo, salvar o teu rebanho!»

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Vicente 05/04

Presbítero, Dominicano (1350-1419)

Origens
Nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Seu pai era um tabelião que se chamava Guilherme Ferrer, e sua mãe se chamava Constância Miguel. Veio de um berço nobre na sua época, porém passou sua infância e juventude muito próximo aos Padres Dominicanos, que tinham um convento muito perto de sua casa.

Sonho profético da mãe
Ainda antes de nascer, sua mãe teve um sonho, onde ela via a grandeza do futuro de seu filho. Por ter muita proximidade com os padres Dominicanos, logo percebeu sua vocação. Aos 17 anos, pediu ingresso na Ordem dos Pregadores (Dominicanos).

Vida Religiosa
Ingressou na vida religiosa assim bem jovem e professou os votos com 18 anos. Após a sua ordenação, por ser um pregador com um dom muito especial, começou a peregrinar por toda a Europa. 

São Vicente Ferrer: “anjo do Apocalipse”

Vivendo em tempos difíceis
Viveu em um período difícil da história da Igreja, quando ocorreu a Guerra dos Cem Anos, quando forças políticas eram capazes de intervir fortemente nas eleições papais. Chegando até o Grande Cisma da Igreja do Ocidente, que durou quase 40 anos.

Um grande pregador
Recebeu do Senhor, em sonho, o chamado para pregar durante 20 anos por boa parte da Europa. Andou pela Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica, Inglaterra e Irlanda e muitas outras regiões. Fazendo tudo isso de modo muito simples, andando por todas essas cidades montado num burro. Contudo, sempre com a revelação de um Dom extraordinário que era o da pregação. Isso fazia ter com ele sempre homens, mulheres e crianças, clérigos, teólogos que o acompanhavam pelo caminho. Pregava com muita paixão fervor. Além disso, mortificava-se e buscava penitências para ter mais tempo para a oração.

O objetivo da sua pregação
Queria com suas pregações defender sempre a unidade da Igreja, o fim das guerras, o arrependimento e a penitência, como forma de esperar a iminente volta de Cristo. Era apelidado de “anjo do Apocalipse”, pois pregava sobre o iminente fim dos tempos e dos eventos que o precederiam, chamando todos à conversão, para a salvação de suas almas.

São Vicente Ferrer e os Milagres em Vida

Um ensinamento
“A respeito do próximo, exerça estas outras sete disposições: tenra compaixão, alegria jubilosa, tolerância paciente e perdão das injúrias, afabilidade repleta de boa vontade, respeito humilde, concórdia perfeita, doação da sua vida sob o exemplo de Jesus. Como Ele, você estará pronto para doar-se aos seus irmãos”. (dos escritos de São Vicente Ferrer)

Milagre em vida
Contemporâneos de São Vicente Ferrer relatam que milhares de pessoas se reuniam para ouvi-lo, e o fato mais impressionante é que até mesmo pessoas que não falavam a sua língua o entendiam. 

Certa vez, uma mulher judia, que durante uma de suas pregações na igreja de Ecija, Espanha, saiu durante um dos sermões falando com sarcasmo e todos os presentes ficaram com raiva. Mas São Vicente disse para que a deixassem sair, porém que se afastasse dela. O povo obedeceu, deixando-a passar até o pórtico, quando o telhado caiu sobre ela, e ela veio a falecer ali mesmo. Permanecendo morta por algum tempo e espanto de todos, São Vicente caminhou até o corpo da mulher e ordenou com voz forte: “Mulher, em nome de Jesus Cristo, volte à vida!” E esta ressuscitou. Todos ficaram maravilhados! Após o milagre, a senhora se converteu ao catolicismo. O fato se tornou conhecido, e durante muito tempo se fizeram procissões até o local do milagre.

Morte e Canonização

Páscoa
São Vicente Ferrer morreu em viagem – mas já era venerado como Santo pelo povo da época. Foi canonizado pelo Papa Calisto III, em 3 de junho de 1455, na igreja dominicana de Santa Maria Sopra Minerva, Roma.

Minha Oração
Oh Deus, que concedestes a São Vicente Ferrer ter uma vida conduzida pelo fervor e desejo de anunciar o teu Reino Glorioso e a necessidade de conversão, para a salvação de nossas almas. Concedei-me, eu vos peço, que eu também possa viver uma vida em expectativa da iminente volta do Cristo, com a ousadia e fervor para também pregar a sua Palavra em vista da salvação e conversão de tantos que ainda não te conhecem. Para a maior Glória de Deus. Amém.”

São Vicente Ferrer, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 5 de abril

  • Beato Mariano da Mata Aparício, presbítero da Ordem de Santo Agostinho, em São Paulo, no Brasil († 1983).
  • Santa Irene, virgem e mártir na Grécia († 304)
  • Santa Ferbuta, viúva, irmã de São Simeão, bispo, a qual, juntamente com a sua serva, sofreu o martírio no reinado de Sapor II, no Iraque († c. 342).
  • Cento e onze homens e nove mulheres, mártires, que, reunidos de vários lugares nas cidades régias da Pérsia, por recusarem firmemente negar a Cristo e adorar o fogo, foram queimadas por ordem do mesmo rei, no Iraque († 344).
  • Santos mártires que, na perseguição do rei ariano Genserico, foram massacrados na igreja num dia da Páscoa na Argélia († s. V).
  • São Geraldo, abade, que pertencia ao mosteiro de Corbie quando foi eleito abade de Laon e, depois de santas peregrinações, se retirou na densa floresta, na França († 1095).
  • Santo Alberto, bispo, que consagrou toda a sua vida à oração contínua a Deus e à solicitude pelo bem comum dos pobres, na Itália († 1127).
  • Santa Juliana, virgem da Ordem de Santo Agostinho, que tinha sido prioresa do mosteiro de Mont-Cornillon, na França († 1258).
  • Santa Catarina Tomás, virgem, que, entrando na Ordem das Canonisas Regrantes de Santo Agostinho, foi insigne no desprezo de si mesma e na abnegação da sua vontade, na Espanha († 1574).
  • Santa Maria Crescência Höss, virgem da Ordem Terceira de São Francisco, que procurou comunicar aos outros o fogo do Espírito Santo que nela ardia, na Alemanha († 1744).

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • franciscanos.org.br

– Pesquisa: Vinícius Fonsêca – Comunidade Canção Nova – São José dos Campos (SP)
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Evangelho do dia: São Mateus 26, 14-25

Primeira leitura: Isaías 50, 4-9
Leitura do livro do Profeta Isaías:

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9Sim, o Senhor Deus é meu auxiliador; quem é que me vai condenar?

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 68 (69)

- Por vossa causa é que sofri tantos insultos e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador; e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!

R: Respondei-me, pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

- O insulto me partiu o coração. Eu esperei que alguém de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!

R: Respondei-me, pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

- Cantando, eu louvarei o vosso nome e, agradecido, exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres e não despreza o clamor de seus cativos.

R: Respondei-me, pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 26, 14-25

- Salve, Cristo, luz da vida, companheiro na partilha!
- Salve, nosso rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: "O que me dareis se vos entregar Jesus?" Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?" 18Jesus respondeu: "Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: 'O mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'". 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: "Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair". 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: "Senhor, será que sou eu?" 23Jesus respondeu: "Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!" 25Então Judas, o traidor, perguntou: "Mestre, serei eu?" Jesus lhe respondeu: "Tu o dizes".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Evangelho comentado por Beato John Henry Newman, teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra
Meditações e Orações, Parte III, 2, 2 «Our Lord refuses sympathy», § 15

«Em verdade vos digo: um de vós há de entregar»

Quando Se separou de sua Mãe, Jesus escolheu amigos humanos - os doze apóstolos - como se tivesse desejado pôr neles a sua simpatia. Escolheu-os, diz Ele, para serem, não servos, mas amigos (Jo 15,15). Fez deles seus confidentes; confiou-lhes coisas que não disse a outros. Era sua vontade favorecê-los, mostrar-lhes toda a sua generosidade, como um pai com os seus filhos diletos. Pelo que lhes revelou, satisfê-los mais do que aos reis, aos profetas e aos sábios da Antiga Aliança. Chamou-lhes «filhinhos» (Jo 13,33); para lhes conferir os seus dons, preferiu-os aos «sábios e entendidos» deste mundo (Mt 11,25). Manifestou a sua alegria e elogiou-os por permanecerem consigo nas provações (Lc 22,28); e, como sinal de reconhecimento, anunciou-lhes que um dia se haviam de sentar em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel (v.30). Já perto da suprema provação, encontrou conforto na sua amizade.

Reuniu-os à sua volta na Última Ceia, como que para ter o seu apoio naquela hora solene: «Tenho ardentemente desejado comer esta Páscoa convosco, antes de padecer» (Lc 22,15). Havia pois, entre o Mestre e os seus discípulos, uma mútua afeição, uma simpatia profunda. Mas era sua vontade que os amigos O abandonassem, O deixassem só - uma vontade verdadeiramente digna de adoração. Um traiu-O; outro negou-O; os restantes fugiram, deixando-O nas mãos dos seus inimigos […]. Estava, pois, só quando pisou as uvas no lagar. Sim, Jesus, o todo-poderoso e bem-aventurado, Aquele que tinha a alma repleta da plena glória da natureza divina, quis submeter a sua alma a todas as enfermidades da nossa natureza. Assim como rejubilara com a amizade dos seus, aceitou a desolação e o abandono. E, quando quis, escolheu privar-Se da luz da presença de Deus

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Rosa 06/04


Evangelho do dia: São João 13, 1-15

Primeira leitura: Êxodo 12, 1-8.11-14
Leitura do livro do Êxodo:

Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2"Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. 4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até o dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a 'passagem' do Senhor! 12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar, por todas as gerações, como instituição perpétua".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 115 (116B)

- Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

R: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

- É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, mas me quebrastes os grilhões da escravidão!

R: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

- Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.

R: O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

Segunda leitura: Coríntios 11, 23-26
Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos, 23o que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória". 26Todas as vezes, de fato, que comerdes desse pão e beberdes desse cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 13, 1-15

- Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus.
- Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem agora vos dou, que também vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" 7Respondeu Jesus: "Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás". 8Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". 9Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça". 10Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos". 11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos". 12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São João Batista de La Salle 07/04

Religioso e fundador [1651 – 1759]

Origens
Nascido em 30 de abril de 1651, na França. Deus quis que La Salle fosse o primogênito de uma nobre família de 10 filhos. Recebeu como testemunho dos pais uma formação cristã desde cedo. Ficou órfão muito cedo, fazendo com que ele ficasse responsável por seus irmãos, porém, isso em nada impediria sua sólida formação, em vista do sacerdócio. Atuou como cônego da Catedral de Reims, cidade natal, com apenas 15 anos de idade e, em 1678, foi ordenado.

Chamado à educação
Desde pequeno, a vocação à educação era formada em seu interior. Pouco tempo após a sua ordenação e a obtenção do título de doutor em teologia, passa a compor a direção da mesma universidade onde foi estudante, mas é no encontro com Adriano Nyel, um leigo que tinha o desejo de iniciar uma instituição para a educação dos jovens, La Salle assume conjuntamente essa missão pela educação dos jovens.

Início da congregação
Depois de um tempo trabalhando na educação dos jovens, percebe que o ensino oferecido pelos professores não é suficiente, por conta de um certo despreparo e falta de qualificação. Decide então chamar os professores e ir morar com eles, a fim de garantir uma melhor formação em todas áreas. Posteriormente, funda a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que encontra inicialmente forte oposição por parte do clero da época, que não aceitava a formação de um novo modo de vida religiosa.

São João Batista de La Salle fundador da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs

A “Congregação do Santo” no Brasil
A presença Lassalista, como também são conhecidos no Brasil, iniciou em 1907. As unidades educativas e de assistência social em que os Irmãos atuam estão presentes em nove estados brasileiros e no Distrito Federal, atendendo a mais de 47 mil alunos com o trabalho de mais de 5 mil educadores.

Morte e canonização
É na Sexta-feira Santa de 1719, dia 7 de abril, que São João Batista La Salle faleceu em Ruã, sendo sepultado na Igreja de São Severo. Em 1900 é proclamado santo pelo Papa Leão XIII. E em 1950 é proclamado patrono universal dos educadores pelo Papa Pio XII.

Minha oração
“Senhor Jesus, São João Batista de La Salle ousou seguir a inspiração que recebeu de Deus, iniciando uma nova congregação religiosa. Que cada pessoa que vier a  ler este post obedeça a direção que o Senhor dá em seu coração. Amém.”

São João Batista de La Salle, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 7 de abril

  • Beata Maria Assunta Pallotta, virgem das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, na China († 1905)
  • Santo Hegesipo, que viveu em Roma no tempo dos papas Aniceto e Eleutério e escreveu em linguagem simples a história da Igreja, desde a Paixão do Senhor até ao seu tempo. († c. 180)
  • São Pelúsio, presbítero e mártir, na Alexandria, no Egipto († d. inc.)
  • Santos mártires Teodoro, bispo, Ireneu, diácono, Serapião e Amónio, leitores, na Líbia († s. IV)
  • São Caliópio, mártir, na atual Turquia († s. IV)
  • Duzentos santos mártires, soldados, na atual Turquia († s. IV)
  • São Jorge, bispo, que, no tempo do imperador Leão o Arménio, suportou muitos tormentos por defender o culto das sagradas imagens, na Grécia († 816)
  • Santo Aiberto, presbítero e monge, que todos os dias recitava na solidão, de joelhos ou prostrado em terra, todo o Saltério, e aos penitentes que a ele acorriam administrava a divina misericórdia, na França († 1140)
  • Santo Hermano José, presbítero, que resplandeceu pelo seu terno amor para com a Virgem Maria e celebrou com hinos e cânticos a devoção ao divino Coração de Jesus, na Alemanha († 1241/1252)
  • Santo Henrique Walpole, da Companhia de Jesus, e o Beato Alexandre Rawlins, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, foram presos e cruelmente atormentados por causa do seu sacerdócio na Inglaterra († 1595)
  • Beatos mártires Eduardo Oldcorne, presbítero, e Rodolfo Asley, religioso, ambos da Companhia de Jesus, na Inglaterra († 1606)
  • São Pedro Nguyen Van Luu, presbítero e mártir, que, no tempo do imperador Tu Duc, foi condenado à pena capital e morreu com alegria no patíbulo, no Vietnam († 1861)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • irmaosdelasalle.org
  • arquisp.org.br
  • diocesedeblumenau.org.br
  • Imagem: LaSalle.org

– Pesquisa: Renato Wenceslau – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São João 18, 1-19,42

Primeira leitura: Isaías 52, 13-53, 12
Leitura do livro do profeta Isaías:

13Ei-lo, o meu servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo - tão desfigurado ele estava, que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! 5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 30 (31)

- Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel!

R: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

- Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me veem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado.

R: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

- A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor!

R: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

- Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão. Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais!

R: Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

Segunda leitura: Hebreus 4, 14-16; 5, 7-9
Leitura da carta aos Hebreus:

Irmãos, 14temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 18, 1-19, 42

- Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
- Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz, pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

N (Narrador): Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo são João - Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

P (Presidente): A quem procurais?

N: 5Responderam:

G (Grupo ou assembleia): A Jesus, o nazareno.

N: Ele disse:

P: Sou eu.

N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse "sou eu", eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

P: A quem procurais?

N: Eles responderam:

G: A Jesus, o nazareno.

N: 8Jesus respondeu:

P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.

N: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste". 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

P: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?

N: 12Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só morra pelo povo". 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

L (Leitor): Não pertences também tu aos discípulos desse homem?

N: Ele respondeu:

L: Não!

N: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

P: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.

N: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

L: É assim que respondes ao sumo sacerdote?

N: 23Respondeu-lhe Jesus:

P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?

N: 24Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

G: Não és tu, também, um dos discípulos dele?

N: Pedro negou:

L: Não!

N: 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

L: Será que não te vi no jardim com ele?

N: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

L: Que acusação apresentais contra este homem?

N: 30Eles responderam:

G: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!

N: 31Pilatos disse:

L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.

N: Os judeus lhe responderam:

G: Nós não podemos condenar ninguém à morte.

N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

L: Tu és o rei dos judeus?

N: 34Jesus respondeu:

P: Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?

N: 35Pilatos falou:

L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?

N: 36Jesus respondeu:

P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.

N: 37Pilatos disse a Jesus:

L: Então tu és rei?

N: Jesus respondeu:

P: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.

N: 38Pilatos disse a Jesus:

L: O que é a verdade?

N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes:

L: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?

N: 40Então, começaram a gritar de novo:

G: Este não, mas Barrabás!

N: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

G: Viva o rei dos judeus!

N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

L: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.

N: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

L: Eis o homem!

N: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

G: Crucifica-o! Crucifica-o!

N: Pilatos respondeu:

L: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.

N: 7Os judeus responderam:

G: Nós temos uma lei, e, segundo esta lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.

N: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

L: De onde és tu?

N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

L: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?

N: 11Jesus respondeu:

P: Tu não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.

N: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

G: Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.

N: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico "Gábata". 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

L: Eis o vosso rei!

N: 15Eles, porém, gritavam:

G: Fora! Fora! Crucifica-o!

N: Pilatos disse:

L: Hei de crucificar o vosso rei?

N: Os sumos sacerdotes responderam:

G: Não temos outro rei senão César.

N: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico "Gólgota". 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus nazareno, o rei dos judeus". 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

G: Não escrevas "o rei dos judeus", mas sim o que ele disse: "Eu sou o rei dos judeus".

N: 22Pilatos respondeu:

L: O que escrevi está escrito.

N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:

G: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.

N: Assim se cumpria a Escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

P: Mulher, este é o teu filho.

N: 27Depois disse ao discípulo:

P: Esta é a tua mãe.

N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

P: Tenho sede.

N: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

P: Tudo está consumado.

N: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.

N: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos". 37E outra Escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram". 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Julia Billiart 08/04

Religiosa e fundadora [1751 – 1816]

Origens
Em 12 de julho de 1751, numa pequena aldeia no norte da França, nasce Maria Rosa Júlia Billiart, filha de camponeses pobres e muito religiosos que a batizaram no mesmo dia do seu nascimento. Ela, seus pais e seus 8 irmãos viviam do trabalho na lavoura e de um pequeno comércio.

Eucaristia, o seu único alimento
Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos, e com oito anos já havia aprendido todo o catecismo. Por uma disposição interior, ou por um chamado sobrenatural, e por fé viva na presença real de Jesus no Pão Eucarístico, a Eucaristia passou a ser o único alimento de sua vida. Ela aprendeu a ler e a escrever, porque, com este saber, ajudava no sustento da sua casa. 

Caridade
Mesmo com todas as suas ocupações para ajudar a família, sempre procurava cavar tempo para visitar os enfermos e os abandonados. Ela os ajudava e orava por eles. 

“A educação é o caminho da plenitude da vida” – Santa Júlia Billiart

Paralisia
Aos treze anos, sem nutrição física por se alimentar apenas da comunhão Eucarística, ela começou a ter sérios problemas de saúde. Júlia, que já caminhava com muita dificuldade por causa do trabalho excessivo na lavoura para ajudar os pais, presenciou um atentado cometido a seu pai. Um indivíduo disparou um fuzil contra ele, e Júlia teve o seu sistema nervoso abalado. Em 1782, uma forte epidemia agravou ainda mais a saúde de Júlia, fazendo com que ela ficasse paralítica por 22 anos. Desde então, recebeu cinco vezes o sacramento da unção dos enfermos devido à grave situação de sua saúde.

Mística
Durante a sua paraplegia, Santa Júlia Billiart mergulhou nos mistérios profundos da oração, da contemplação, da vida mística. O Senhor, presente na Eucaristia, passou a ser o centro de sua vida. Ele revelou a ela os mistérios da salvação, dos sofrimentos no Calvário, da imensurável glória celeste e da luz de Deus que ilumina a vida do cristão.

Vida ativa
Os frutos da Eucaristia apareceram. Santa Júlia Billiart tinha uma vida ativa mesmo nesta situação especial de paraplegia. Ela esteve sempre ligada à catequese paroquial e dava grande atenção à educação dos pobres, sabendo que a educação é uma das chaves da libertação da pobreza. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. 

Amizades
Cultivava amizades dentro de sua família e ampliava esses laços com religiosos, com mulheres nobres que, sabendo de sua situação, procuravam arrecadar donativos que ajudavam a sua família. Mantinha amizades também com as irmãs carmelitas, que lhe davam um suporte espiritual.

A Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür

O sonho de ir além
Santa Júlia Billiart, depois de muitos anos de paralisia e vida mística, sentiu em seu coração o grande desejo de se tornar religiosa. Este desejo, porém, carregava uma meta muito definida: era preciso fundar uma Congregação religiosa com o carisma de formar bons e santos educadores para educar os pobres.

A realização do sonho
Em outubro de 1794, aos 44 anos de idade, Júlia encontrou-se com Francisca Blin de Bourdon, que tinha 38 anos. Elas se conheceram no castelo da nobre família francesa, em Amiens. Essa amizade tornou-se a célula originária da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora, a qual, futuramente, se chamaria Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür.

No dia 2 de fevereiro de 1804, em Amiens, Júlia Billiart, Francisca Blin de Bourdon e Catarina Duchâtel emitiram os votos religiosos. Essa cerimônia, presidida pelo Padre Varin, marcou o início da Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür. O objetivo do novo Instituto era a educação das crianças e a catequese.

Cura
Em 1º de junho de 1804, após 30 anos de enfermidade e 22 anos de paralisia, Júlia foi milagrosamente curada durante uma novena ao Sagrado Coração de Jesus. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou, pois ela voltou a caminhar depois de todos esses anos. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a Eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral.

A obra de Santa Júlia Billiart cresceu 

Escola
Santa Júlia Billiart abriu sua primeira escola gratuita para crianças pobres em Amiens e começou a viajar pela França e Bélgica estendendo a obra. Era um tempo de miséria e dificuldades. Por isso, ela abria pensionatos e, com os ganhos obtidos, fundava as escolas gratuitas. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Sua obra se espalhou por várias cidades desses dois países.

Perseguição e mudança
Santa Júlia Billiart foi perseguida injustamente pelo bispo da cidade de Amiens. Ele chegou a afastá-la da Congregação. As irmãs, porém, decidiram ir junto com ela para Namür, uma cidade belga. Ali, a Congregação se firmou e foi em frente. Santa Júlia, então, continuou com sua obra, ajudando a milhares de crianças pobres, dando a elas formação que lhes abria uma porta para um futuro melhor. 

Legado
Durante os 12 anos em que Júlia esteve à frente da Congregação, ela fundou várias comunidades e escreveu mais de 400 cartas. 

Falecimento, beatificação e canonização
Vendo a obra de sua vida realizada, Santa Júlia Billiart faleceu na paz de Nosso Senhor, que era o centro de sua vida, no dia 8 de abril de 1816, aos 55 anos, enquanto recitava o Magnificat. Foi beatificada pelo Papa Pio X, em 1906, e canonizada por Paulo VI em 1969. Na ocasião, ele disse: “Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres.”

Devoção a Santa Júlia Billiart

Oração a Santa Júlia Billiart
“Ó Deus, que destes a Santa Júlia Billiart a graça de ter vosso Filho Jesus Cristo como o centro de sua vida, dai também a nós esta graça essencial, para que nossa vida frutifique em bênçãos para todos aqueles que precisarem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho. Amém.”

A minha oração
“Santa Júlia Billiart, seja minha intercessora junto a Deus no céu. Quero aprender contigo a me ofertar por amor a Deus mesmo em meio às enfermidades e tribulações, e a não ter medo de confiar e me abandonar à vontade de Daquele que é tudo na minha vida. Amém”. 

Santa Júlia Billiart, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 8 de abril

  • Santo Ágabo, profeta, que, segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos, anunciou uma grande fome em toda a terra e os tormentos que Paulo ia sofrer da parte dos gentios.
  • Santos HerodiãoAssíncrito Flegonte, que o apóstolo São Paulo saúda na Epístola aos Romanos.
  • São Dionísio, bispo de Corinto, na Grécia, que, dotado de admirável conhecimento da palavra de Deus, instruiu com a pregação os fiéis da sua cidade episcopal e da sua província, assim como, com as suas cartas, os bispos de outras cidades e províncias. († 180)
  • Santos Timóteo, Diógenes, Macário e Máximo, mártires, na Síria. († data inc.)
  • São Dionísio, bispo memorável por ter professado a fé muitas vezes e insigne pelas diversas tribulações e torturas suportadas († c. 265)
  • Santo Amâncio, bispo, que foi o terceiro a ocupar esta cátedra episcopal e construiu a basílica dos Apóstolos, na Itália († 449)
  • Beato Clemente de Ósimo, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, na Úmbria, região da Itália († 1291)
  • Beato Julião de Santo Agostinho, religioso da Ordem dos Frades Menores Descalços, que foi considerado alienado mental por causa da sua rigorosa penitência e várias vezes afastado da vida religiosa († 1606)
  • Beato Augusto Czartoryski, presbítero da Sociedade Salesiana, cuja enfermidade não impediu que, seguindo firmemente o chamamento de Deus, recebesse especiais dons de santidade, na Ligúria, região da Itália. († 1893)
  • Beato Domingos do Santíssimo Sacramento Iturrate, presbítero da Ordem da Santíssima Trindade, que se dedicou com todas as suas forças a promover a salvação das almas e a exaltar a glória da Santíssima Trindade, na Espanha († 1927)

Fontes:

  • notredamevocare.com.br – site da congregação de Santa Júlia
  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Arquidiocese de SP

– Pesquisa: Dayane Silva – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Evangelho do dia: São Lucas 24, 1-12

Primeira leitura: Gênesis 1, 1.26-31 - mais breve
Leitura do livro do Gênesis:

1No princípio Deus criou o céu e a terra. 26Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra". 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra". 29E Deus disse: "Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento". E assim se fez. 31E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 103 (104)

- Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.

R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

- A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas.

R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

- Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto.

R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

- De vossa casa, as montanhas irrigais, com vossos frutos saciais a terra inteira; fazeis crescer os verdes pastos para o gado e as plantas que são úteis para o homem.

R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

- Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

R: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai.

Segunda leitura: Gênesis 22, 1-2.9-13.15-18 - mais breve
Leitura do livro do Gênesis:

Naqueles dias, 1Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: "Abraão!" E ele respondeu: "Aqui estou". 2E Deus disse: "Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar". 9Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. 10Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. 11E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: "Abraão! Abraão!" Ele respondeu: "Aqui estou!" 12E o anjo lhe disse: "Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único". 13Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho. 15O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu 16e lhe disse: "Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor -, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, 17eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. 18Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 24, 1-12

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

1No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo de Jesus, levando os perfumes que haviam preparado. 2Elas encontraram a pedra do túmulo removida. 3Mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor Jesus 4e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com roupas brilhantes pararam perto delas. 5Tomadas de medo, elas olhavam para o chão, mas os dois homens disseram: "Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? 6Ele não está aqui. Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: 7'O Filho do homem deve ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia'". 8Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. 9Voltaram do túmulo e anunciaram tudo isso aos onze e a todos os outros. 10Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas contaram essas coisas aos apóstolos. 11Mas eles acharam que tudo isso era desvario e não acreditaram. 12Pedro, no entanto, levantou-se e correu ao túmulo. Olhou para dentro e viu apenas os lençóis. Então voltou para casa, admirado com o que havia acontecido.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Relação das demais leituras e salmos (em ordem)

Salmo responsorial 15(16)
III leitura (Êxodo 14,15-15,1)
Salmo responsorial (Ex 15)
IV leitura (Isaías 54,5-14)
Salmo responsorial 29(30)
V leitura (Isaías 55,1-11)
Salmo responsorial (Is 12)
VI leitura (Baruc 3,9-15.32-4,4)
Salmo responsorial 18(19)
VII leitura (Ezequiel 36,16-28)
Salmo responsorial 41(42)
Carta (Romanos 6,3-11)
Salmo responsorial 117(118)

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br


Santo Acácio 09/04


Evangelho do dia: São João 20, 1-9

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 10, 34.37-43
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 34Pedro tomou a palavra e disse: 37"Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio, porque Deus estava com ele. 39E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz. 40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos. 42E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos. 43Todos os profetas dão testemunho dele: 'Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados'".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 117 (118)

- Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! "Eterna é a sua misericórdia!" A casa de Israel agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!"

R: Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!

- A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou. Não morrerei, mas, ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor!

R: Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!

- A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: que maravilhas ele fez a nossos olhos!

R: Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!

Segunda leitura: Colossenses 3, 1-4
Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses:

Irmãos, 1se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, 2onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 1-9

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- O nosso cordeiro pascal, Jesus Cristo, já foi imolado. Celebremos, assim, esta festa na sinceridade e verdade (1Cor 5,7s);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: "Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram". 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. - Palavra da salvação.

Na missa vespertina, pode-se também proclamar (São Lucas 24,13-35):

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: "O que ides conversando pelo caminho?" Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: "Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?" 19Ele perguntou: "O que foi?" Os discípulos responderam: "O que aconteceu com Jesus, o nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu".

25Então Jesus lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" 27E, começando por Moisés e passando pelos profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: "Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?" 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: "Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!" 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Madalena 10/04

Virgem e fundadora [1774 – 1835]

Origens
Madalena Gabriela de Canossa 
nasceu em Verona, no dia 1° de março de 1774, de família nobre e rica, terceira de seis irmãos. Com apenas cinco anos, ficou órfã de pai; dois anos depois, foi abandonada pela mãe, que recasou com o marquês Zenetti de Mântua. A educação de Madalena de Canossa e de seus quatro irmãos foi confiada, nos anos seguintes, a uma governanta francesa, bastante severa, que não compreendendo o caráter da menina, a tratava com excessiva dureza.

Doença
Aos quinze anos, Madalena foi acometida por uma febre misteriosa, como também por uma dor isquiática violentíssima e uma grave forma de varíola. Essas doenças causaram-lhe asma crônica e uma dolorosa contração nos braços, que pioraram com o passar dos anos. Durante a convalescença, desabrochou nela a vocação religiosa e o desejo de entrar para o convento, porém não conseguia deixar o pensamento dos pobres e necessitados, que frequentavam o átrio do palácio paterno. Ela sustentava-os de muitas maneiras.

Discernimento vocacional
Aos 17 anos, seu confessor, o carmelita Estêvão do Sagrado Coração, aconselhou-a a fazer um período de experiência no mosteiro de Santa Teresa, em Verona e, depois, naquele das Carmelitas Descalças, em Conegliano. Após alguns meses, ambas as experiências concluíram-se com sua volta a casa, por não ser idônea à vida claustral. Porém, a Priora do Convento de Verona escreveu-lhe: “Deus manifestou, com clareza, a sua não idoneidade para a vida de religiosa Descalça; porém, isso não queria dizer que a recusava como Esposa”. Então, a Priora propôs-lhe outro diretor espiritual, Padre Luís Ribera, que a exortou a prestar um serviço de caridade na sua família e no mundo. Em 1799, Madalena de Canossa recolheu da rua duas jovens abandonadas e as colocou, provisoriamente, em um apartamento no bairro mal afamado de São Zeno.

Santa Madalena de Canossa e a Ordem Terceira das Filhas da Caridade

As filhas da caridade
Em 1804, hospedou, em seu palácio, Napoleão Bonaparte, de passagem por Verona. Napoleão teve a oportunidade de conhecer e admirar Madalena de Canossa e seu zelo apostólico; por isso, ofereceu-lhe um ex-Mosteiro das Agostinianas. Assim nasceu o primeiro Instituto das Filhas da Caridade, aprovado, em 1816, pelo Papa Pio VII. Ali, Madalena deu catecismo e assistência aos enfermos, mas, sobretudo, instituiu escolas para a educação e formação de moças. Muitas jovens foram atraídas pelo carisma de Madalena e das suas coirmãs.

Novos Institutos 
Com o passar do tempo, surgiram novos Institutos em Veneza, Milão, Bergamo e Trento. Na Congregação, era rejeitada toda forma de tristeza ou melancolia. A fundadora aconselhava, mais que um rigor excessivo, um sereno abandono a vontade de Deus. No Instituto de Bergamo, Madalena fundou o primeiro centro para professoras camponesas e, a seguir, a Ordem Terceira das Filhas da Caridade, aberto também às mulheres casadas ou viúvas, que se dedicavam, sobretudo, à formação das enfermeiras e professoras.

O Amor do Crucificado e as Filhas da Caridade

Campo de missão
O Amor do Crucificado Ressuscitado arde no coração de Madalena de Canossa que, com as companheiras, torna-se testemunha do mesmo Amor em cinco âmbitos específicos: a escola de caridade para a promoção integral da pessoa; a catequese a todas as categorias, privilegiando os distantes; a assistência voltada principalmente aos enfermos dos hospitais; os seminários residenciais para formar jovens professoras de áreas rurais e preciosas colaboradoras dos párocos nas atividades pastorais; cursos de exercícios espirituais anuais para as damas da alta nobreza, com o objetivo de incentivá-las espiritualmente e envolvê-las nas várias áreas caritativas.

Um amor estendido 
Em seguida, esta atividade se estende a todas as categorias de pessoas. “Sobretudo façam conhecer Jesus Cristo! A grande paixão do coração de Madalena, é a grande herança que as Filhas, e os Filhos da Caridade são chamados a viver, uma disponibilidade radical, ‘dispostos pelo divino serviço a ir a qualquer país, até mesmo o mais remoto’” (MadalenaEp. II / I, p. 266).

Último suspiro
Nos últimos anos da sua existência, Madalena de Canossa começou a ter frequentes crises de asma e fortes dores nas pernas e nos braços. Na rude cela do seu convento, não havia nem um genuflexório: para rezar – dizia – eram suficientes os degraus diante da janela. Em 10 de abril de 1835, pediu à suas coirmãs para segurá-la em pé, a fim de rezar as três Ave-Marias a Nossa Senhora das Dores, à qual tinha uma devoção toda especial. Na terceira Ave-Maria – narram –, elevou os braços ao céu e, com um grito de alegria e de mãos postas, reclinou a cabeça no ombro de uma coirmã. Madalena Gabriela de Canossa foi beatificada, em 1941, por Pio XII e, em 1988, canonizada por João Paulo II.

Devoção a Santa Madalena de Canossa

Oração
Deus de amor e de bondade, que criastes o ser humano para a felicidade, ajudai-nos, pela intercessão de Santa Madalena de Canossa, a descobrir que a nossa alegria só e completa quando repartimos nosso tempo e nossos bens com aqueles os mais pobres. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

Minha oração
“Querida santa, a tua lembrança nos ensina a alegria da caridade. Não podemos viver na tristeza e no egoísmo próprios do nosso tempo, por isso ajuda-nos a viver a caridade para com os mais necessitados ao nosso lado e a descobrir aí a face de Cristo crucificado. Amém!”

Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 10 de abril

  • Os santos TerêncioAfricanoMáximoPompeuAlexandreTeodoro e quarenta companheiros, mártires. († c. 250)
  • Santo Apolônio, presbítero e mártir em Alexandria, no Egipto. († data inc.)
  • São Paládio, bispo em Auxerre, cidade da Nêustria, na atual França. († 658)
  •  São Beda o Jovem, monge em Gavello, na Venécia, no atual Vêneto, região da Itália.(† c. 883)
  • São Macário, peregrino, em Gand, na Flandres, atualmente na Bélgica. († 1012)
  • São Fulberto, bispo em Chartres, na França. († 1029)
  • Beato António Neyrot, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir em Túnis, no litoral da África Setentrional. († 1460)
  • Beato Marcos de Bolonha Fantúzzi, presbítero da Ordem dos Menores em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália. († 1479)
  • São Miguel dos Santos, presbítero da Ordem da Santíssima Trindade em Valladolid, na Espanha. († 1625)
  • Beato Bonifácio Zukowski, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir no campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha. († 1942)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]

– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São Mateus 28, 8-15

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 2, 14.22-32
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

No dia de Pentecostes, 14Pedro, de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22"Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isso vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. 25Pois Davi dele diz: 'Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua, e até minha carne repousará na esperança. 27Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu santo experimente corrupção. 28Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria'. 29Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: 'Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção'. 32Com efeito, Deus ressuscitou esse mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 15 (16)

- Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: somente vós sois meu Senhor; ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

- Eu bendigo o Senhor, que me aconselha e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois, se o tenho a meu lado, não vacilo.

R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

- Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte nem vosso amigo conhecer a corrupção.

R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

- Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

R: Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 28, 8-15

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas e disse: "Alegrai-vos!" As mulheres aproximaram-se e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: "Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão". 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: "Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis". 15Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus até o dia de hoje.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Gema 11/04

Virgem [1878 – 1903]

Origens
Gemma, conforme nome original em italiano, teve uma curta existência nesta terra. Nasceu em Camigliano, na Toscana, em 1878, e morreu em Lucca, aos 25 anos. É uma história de fervorosa piedade, de caridade e de contínuos sofrimentos. 

Saúde frágil e bullying
Seus sofrimentos foram causados, em parte, por uma saúde débil, como também pela pobreza em que sua família caiu, pela zombaria daqueles que se ofendiam com suas práticas devocionais, seus êxtases e outros fenômenos e por aquilo que ela acreditava serem assaltos do demônio. Mas ela contava com o consolo da comunhão constante com Nosso Senhor, que lhe falava como se estivesse corporalmente presente, e também encontrou muita bondade por parte da família Giannini, que a tratou nos seus últimos anos de vida, depois da morte do pai, quase como uma filha adotiva.

Uma jóia
Ao nascer, Gema recebeu esse nome, que, em italiano, significa joia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos.

Santa Gema Galgani: Intercessora dos Farmacêuticos

Infância católica x orfandade
Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.

Religião como refúgio
Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia, antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas, e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Sobrenatural
Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de São Gabriel, de Nossa Senhora das Dores, devoção passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.

Final da Vida e Devoção a Santa Gema Galgani

Últimos dias
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências, que se autoinfligia, acabaram por consumir a sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.

Devoção
Imediatamente após sua morte, começou a devoção e veneração à “Virgem de Luca”, como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo Papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Minha oração
“Ó Senhor, quantos são os órfãos de pai e mãe! Socorrei-os, Te pedimos. Tantos também não O reconhecem como o Pai do céu e Nossa Senhora como Mãe, Te pedimos iluminai-os.”

Santa Gema Galgani, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 11 de abril

  • Memória de Santo Estanislau, bispo e mártir, que, no meio das injustiças do seu tempo, foi um defensor incansável dos valores humanos e do ideal cristão. († 1079)
  • Beato Simproniano Ducki, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, na Polônia. († 1942)
  • Santo Antipas, que, como testemunha fiel de que fala São João no Apocalipse, sofreu o martírio pelo nome de Jesus.
  • São Filipe, bispo de Gortina, na ilha de Creta, que defendeu energicamente a Igreja que lhe foi confiada. († c. 180)
  • São Donião, bispo e mártir, que, segundo a tradição, foi assassinado na perseguição do imperador Diocleciano, na atual Croácia. († 299)
  • São Barsanúfio, anacoreta, insigne pelos seus dons extraordinários de contemplação e pela integridade da sua vida. († 540)
  • Santo Isaac, monge, originário da Síria e fundador do mosteiro de Monteluco, cujas virtudes são mencionadas por São Gregório Magno, na Itália. († c. 550)
  • Beato Lanuíno, companheiro de São Bruno e seu sucessor, que foi um egrégio intérprete do espírito do fundador na instituição de mosteiros da Ordem Cartusiana, na Itália. († 1119)
  • Beata Sancha, virgem, filha do rei Sancho I, que fundou o mosteiro de monjas cisterciense de Celas, onde tomou o hábito religioso, em Portugal. († 1229)
  • Beato Ângelo de Chiavasso (António Carlétti), presbítero da Ordem dos Menores, insígne pela sua doutrina, prudência e caridade. († 1495)
  • Beato Jorge Gervase, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que, mesmo preso duas vezes durante o exercício do ministério pastoral, professou sempre com admirável constância a fé católica até ao martírio na forca. († 1608)
  • Beata Helena Guerra, virgem, que fundou a Congregação das Oblatas do Espírito Santo para a formação da juventude feminina, na Itália. († 1914)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • franciscanos.org.br

– Redação: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São João 20, 11-18

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 2,36-41
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

No dia de Pentecostes, Pedro disse aos judeus: 36"Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes". 37Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Irmãos, o que devemos fazer?" 38Pedro respondeu: "Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. 39Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si". 40Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho e os exortava, dizendo: "Salvai-vos dessa gente corrompida!" 41Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 32 (33)

- Reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

R: Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

- Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam, esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

R: Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

- No Senhor nós esperamos confiantes, porque ele é nosso auxílio e proteção! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

R: Transborda em toda a terra a bondade do Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 20, 11-18

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: "Mulher, por que choras?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram". 14Tendo dito isso, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando que era o jardineiro, Maria disse: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar". 16Então Jesus disse: "Maria!" Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: "Rabuni" (que quer dizer mestre). 17Jesus disse: "Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus". 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!" e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evanelho por São Cirilo de Jerusalém, Doutor da Igreja
Catequese baptismal n.° 14

«Perto do lugar em que Jesus tinha sido crucificado, havia um horto e, no horto, um túmulo novo [...]. Foi ali que puseram Jesus» (Jo 19, 41-42)

Em que estação desperta o Salvador? Diz o Cântico dos Cânticos: «Eis que o inverno passou, cessaram e desapareceram as chuvas. Apareceram as flores na nossa terra» (2,11-12). A terra está cheia de flores [...]? Chegou abril e com ele a primavera. E é nesta estação, neste primeiro mês do calendário hebraico, que se celebra a Páscoa, outrora em símbolo e agora na realidade. [...]

Um horto foi o local da sepultura do Senhor. [...] E que diz Aquele que está sepultado no horto? «Colho a minha mirra e o meu bálsamo, a mirra e o aloés dos balsameiros mais seletos» (Cant 5,1; 4,14), pois tudo isso simboliza a sepultura. Os evangelhos também dizem: «As mulheres foram ao sepulcro levando os perfumes que haviam preparado» (Lc 24,1). [...]

Porque, antes de entrar na sala de cima passando pelas portas fechadas, o Esposo e Médico das almas fora procurado por mulheres de coração forte. As santas mulheres foram ao sepulcro à procura daquele que havia ressuscitado. [...] Segundo o evangelho, Maria foi ao sepulcro, procurou-O e não O encontrou; em seguida, ouviu a mensagem dos anjos e por fim viu Cristo. Estas circunstâncias também haviam sido descritas. Diz Maria no Cântico: «Durante a noite, no meu leito, busquei Aquele que a minha alma ama» (3,1). [...] E narra o evangelho que Maria foi ao sepulcro «logo de manhã, ainda escuro» (Jo 20,1). «Procurei-O de noite, mas não O achei»; e no evangelho: «Levaram o meu Senhor e não sei onde O puseram»; é então que os anjos lhe aparecem, perguntando: «Porque buscais entre os mortos Aquele que vive?» (Lc 24,5) [...] Maria não O reconheceu e era em seu nome que o Cântico dos Cânticos dizia: «Vistes, acaso, Aquele que a minha alma ama? Mal passara pelos guardas [que eram os dois anjos], encontrei Aquele que a minha alma ama. Agarrei-me a Ele e não O larguei mais» (3,3-4).

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Vitor 12/04


Evangelho do dia: São Lucas 24, 13-35

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 3, 1-10
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1Pedro e João subiram ao templo para a oração das três horas da tarde. 2Então trouxeram um homem, coxo de nascença, que costumavam colocar todos os dias na porta do templo, chamada Formosa, a fim de que pedisse esmolas aos que entravam. 3Quando viu Pedro e João entrando no templo, o homem pediu uma esmola. 4Os dois olharam bem para ele e Pedro disse: "Olha para nós!" 5O homem fitou neles o olhar, esperando receber alguma coisa. 6Pedro então lhe disse: "Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levanta-te e anda!" 7E, pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou. Na mesma hora, os pés e os tornozelos do homem ficaram firmes. 8Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus. 9O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. 10E reconheceram que era ele o mesmo que pedia esmolas, sentado na porta Formosa do templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido com ele.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 104 (105)

- Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!

R: Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

- Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!

R: Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

- Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.

R: Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

- Ele sempre se recorda da aliança, promulgada a incontáveis gerações; da aliança que ele fez com Abraão e do seu santo juramento a Isaac.

R: Exulte o coração dos que buscam o Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 24, 13-35

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: "O que ides conversando pelo caminho?" Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: "Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?" 19Ele perguntou: "O que foi?" Os discípulos responderam: "O que aconteceu com Jesus, o nazareno, que foi um profeta poderoso, em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu". 25Então Jesus lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" 27E, começando por Moisés e passando pelos profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: "Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?" 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: "Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!" 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São João Paulo II, Papa
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§19-20 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Ficai connosco»

Ao pedido dos discípulos de Emaús para que ficasse «com» eles, Jesus responde com um dom muito maior: através do sacramento da Eucaristia, encontrou o modo de permanecer «dentro» deles. Receber a Eucaristia é entrar em comunhão profunda com Jesus. «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós» (Jo 15,4). Esta relação de íntima e recíproca «permanência» permite-nos antecipar de algum modo o Céu na Terra. Não é porventura este o maior anseio do homem? Não foi isso mesmo o que Deus Se propôs, ao realizar na história o seu desígnio de salvação? Ele colocou no coração do homem a «fome» da sua palavra (Am 8,11), uma fome que ficará saciada apenas na plena união com Ele. A comunhão eucarística foi-nos dada para «nos saciarmos» de Deus nesta Terra, à espera da saciedade plena no Céu.

Mas esta intimidade especial, que se realiza na «comunhão» eucarística, não pode ser adequadamente compreendida nem plenamente vivida fora da comunhão eclesial. [...] A Igreja é o corpo de Cristo: caminha-se «com Cristo» na medida em que se está em relação «com o seu corpo». Cristo providencia a geração e o fomento desta unidade com a efusão do Espírito Santo. E Ele mesmo não cessa de promovê-la através da sua presença eucarística. Com efeito, é precisamente o único pão eucarístico que nos torna um só corpo. Afirma-o o apóstolo Paulo: «Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17).

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Martinho 13/04


Evangelho do dia: São Lucas 24, 35-48

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 3, 11-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias: 11Como o paralítico não deixava mais Pedro e João, todo o povo, assombrado, foi correndo para junto deles, no chamado 'Pórtico de Salomão'. 12Ao ver isso, Pedro dirigiu-se ao povo: 'Israelitas, por que vos espantais com o que aconteceu? Por que ficais olhando para nós, como se tivéssemos feito este homem andar com nosso próprio poder ou piedade? 13O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos antepassados glorificou o seu servo Jesus. Vós o entregastes e o rejeitastes diante de Pilatos, que estava decidido a soltá-lo. 14Vós rejeitastes o Santo e o Justo, e pedistes a libertação para um assassino. 15Vós matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem que vêdes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita saúde na presença de todos vós. 17E agora, meus irmãos, eu sei que vós agistes por ignorância, assim como vossos chefes. 18Deus, porém, cumpriu desse modo o que havia anunciado pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo haveria de sofrer. 19Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam perdoados. 20Assim podereis alcançar o tempo do repouso que vem do Senhor. E ele enviará Jesus, o Cristo, que vos foi destinado. 21No entanto, é necessário que o céu o receba, até que se cumpra o tempo da restauração de todas as coisas, conforme disse Deus, nos tempos passados, pela boca de seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés afirmou: 'O Senhor Deus fará surgir, entre vossos irmãos, um profeta como eu. Escutai tudo o que ele vos disser. 23Quem não der ouvidos a esse profeta, será eliminado do meio do povo'. 24E todos os profetas que falaram, desde Samuel e seus sucessores, também eles anunciaram estes dias. 25Vós sois filhos dos profetas e da aliança, que Deus fez com vossos pais, quando disse a Abraão: 'Através da tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra'. 26Após ter ressuscitado o seu servo, Deus o enviou em primeiro lugar a vós, para vos abençoar, na medida em que cada um se converta de suas maldades.'

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 8

- Ó Senhor nosso Deus, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?'

R: Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

- Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:

R: Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

- As ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.

R: Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 24, 35-48

- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

Naquele tempo: 35Os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: 'A paz esteja convosco!' 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: 'Por que estais preocupados, e porque tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho'. 40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: 'Tendes aqui alguma coisa para comer?' 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: 'São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos'. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: 'Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso'.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por São João Paulo II (1920-2005), Papa
Entrai na esperança

«Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: "A paz esteja convosco"»

Temos, mais do que nunca, necessidade de ouvir estas palavras de Cristo ressuscitado: «Nada receeis!» (Mt 28,10). É uma necessidade para o homem dos nossos dias […], que não cessa de ter medo no seu foro íntimo, e tem razões para isso […]. Como é uma necessidade para todos os povos e para as nações do mundo inteiro. É preciso que, na consciência de cada ser humano, se reforce a certeza de que existe Alguém que tem nas mãos o destino deste mundo que passa, Alguém que detém as chaves da morte e do inferno (Ap, 1,18), Alguém que é o Alfa e o Ómega da história do homem (Ap 22,13), quer da individual, quer da coletiva; e, sobretudo, a certeza de que este Alguém é Amor, o Amor encarnado, o Amor crucificado e ressuscitado, o Amor incessantemente presente no meio dos homens! Ele é o Amor eucarístico. Ele é uma fonte inesgotável de comunhão. Ele é o único em quem podemos acreditar sem a menor reserva quando nos pede: «Nada receeis»

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Liduina 14/04


Evangelho do dia: São João 21, 1-14

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 4, 1-12
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1Pedro e João ainda estavam falando ao povo quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do templo e os saduceus. 2Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus. 3Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. 5No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da lei. 6Estavam presentes o sumo sacerdote Anás e também Caifás, João, Alexandre e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: "Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?" 8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: "Chefes do povo e anciãos, 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré - aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos -, que este homem está curado diante de vós. 11Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que se tornou a pedra angular. 12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 117 (118)

- Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! "Eterna é a sua misericórdia!" A casa de Israel agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!" Os que temem o Senhor agora o digam: "Eterna é a sua misericórdia!"

R: A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.

- "A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

R: A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.

- Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação; ó Senhor, dai-nos também prosperidade!" Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!

R: A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21, 1-14

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3Simão Pedro disse a eles: "Eu vou pescar". Eles disseram: "Também vamos contigo". Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: "Moços, tendes alguma coisa para comer?" Responderam: "Não". 6Jesus disse-lhes: "Lançai a rede à direita da barca e achareis". Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: "É o Senhor!" Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: "Trazei alguns dos peixes que apanhastes". 11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: "Vinde comer". Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho, n.º 24

«Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra»

Depois de terem apanhado tantos peixes grandes, «Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra». Tereis compreendido por que motivo foi Pedro quem puxou a rede para terra: porque a ele que foi confiada a Santa Igreja, a ele que foi pessoalmente dito: «Filho de João, tu amas-Me? Apascenta os meus cordeiros». Assim, aquilo que foi claramente enunciado em palavras foi primeiramente significado pela ação.

O pregador da Igreja separa-nos das correntes deste mundo; é, pois, necessário que Pedro puxe para terra a rede cheia de peixes. Foi ele quem puxou os peixes para a terra firme da margem, porque foi ele que deu a conhecer aos fiéis, pela sua santa pregação, a imutabilidade da pátria eterna. Fê-lo com as suas palavras e com as suas epístolas; e continua a fazê-lo todos os dias, com os seus milagres. Sempre que nos conduz ao amor do repouso eterno, sempre que nos distancia do tumulto das coisas deste mundo, nós somos os peixes apanhados nas redes da fé, que ele puxa para a margem.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São César 15/04


Evangelho do dia: São Marcos 16,9-15

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 4, 13-21
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário. 15Mandaram que saíssem para fora do sinédrio e começaram a discutir entre si: 16"O que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus". 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: "Julgai vós mesmos se é justo, diante de Deus, que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos". 21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 117 (118)

- Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! "Eterna é a sua misericórdia!" O Senhor é minha força e o meu canto e tornou-se para mim o salvador. "Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis.

R: Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

- A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas!" O Senhor severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.

R: Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

- Abri-me, vós, abri-me as portas da justiça; quero entrar para dar graças ao Senhor! "Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!" Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o salvador!

R: Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 16, 9-15

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. 12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura!"

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Bernadette Soubirous 16/04

Virgem e religiosa [1844 – 1879] 35 anos


Naturalidade
Nascida em 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, sudeste da França, aos pés dos montes Pirineus, Bernadete viveu em grande pobreza, mas sempre com o coração dirigido a Maria. 

Escolhida pela Virgem Maria
A “Senhora”, como ela sempre definia a Virgem Maria, apareceu-lhe diversas vezes. Na aparição de 25 de março de 1858, revelou-lhe ser a Imaculada Conceição. Desde 11 de fevereiro até 16 de julho daquele ano, Bernadete recebeu 18 aparições de Maria, na Gruta de Massabielle. Desde o início das aparições, Bernadete tornou-se porta-voz de um acontecimento, que ecoou pelo mundo inteiro, apesar de passar por inúmeros interrogatórios oficiais, sendo acusada de impostora. Porém, nunca desanimou, enquanto, ao longo dos anos, aumentava o fluxo incontável de pessoas na Gruta das Curas. 

A gruta de Lourdes
Essa gruta foi fruto de um pedido da Virgem Maria para lhe testar a fé. Na aparição, Maria, pedia a Bernadete que cavasse um buraco no chão em certo lugar, próximo a uma gruta, e dali verteria uma fonte de águas milagrosas. Porém, ao iniciar as escavações sem máquinas ou materiais, mas simplesmente com suas forças de menina, Bernadete viu jorrar uma água suja inicialmente e dela fez a penitência de beber por fé. Entretanto, depois disso, surgiu uma imensa fonte que até hoje é a manifestação das graças e milagres divinos por intermédio da Santa Mãe de Deus. 

Santa Maria Bernadete: protetora dos doentes, camponeses e pastores

Decidida ao escondimento
Concluído o ciclo das visões na gruta de Massabielle, iniciadas em 11 de fevereiro de 1858, Bernardete permaneceu o resto da vida na sombra. Foi acolhida no Instituto das Irmãs da Caridade de Nevers, onde passou seis anos, sempre na casa de Lourdes, para ser depois admitida ao noviciado de Nevers. E enquanto junto da milagrosa fonte ocorriam os primeiros prodígios e de toda a parte acorriam multidão de devotos, ela só pedia para permanecer escondida e esquecida de todos.

Profissão Religiosa 
Na profissão religiosa tinha assumido o nome de irmã Bernarda e durante 15 anos de vida conventual suportou em silêncio sofrimentos físicos e morais, como a indiferença das próprias irmãs, de acordo com o desígnio providencial que priva as almas escolhidas da compreensão e frequentemente também do respeito das almas medíocres. Viu toda a sua experiência mística ser aprovada e diversos milagres acontecerem, até mesmo a construção do santuário, tudo isso sem buscar nenhuma recompensa nem mesmo agradecimentos. 

Vocação pelos enfermos
A Virgem Maria concedeu a Bernadete a vocação de servir aos enfermos, convidando-a a ser Irmã da Caridade. Com efeito, em 7 de julho de 1866, em Saint-Gildard, entrou a fazer parte da comunidade da Casa Geral da Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers. Lá ela trabalhou como enfermeira e sacristã, mas seu coração sempre acompanhava a Virgem e os enfermos. Tinha dotada capacidade de compaixão.

Quando a doença lhe encontrou

Doença
“Maria é tão bela que, quando a vejo, gostaria de morrer para vê-la novamente”, era a resposta da vidente de Lourdes a quantos a confortavam durante a longa enfermidade que por nove anos lhe causou sofrimentos indizíveis. A Virgem a tinha preparado para esta prova: “Não te prometo fazer-te feliz neste mundo, mas no outro”. O privilégio de ter sido escolhida pela Virgem, aos 14 anos, para confirmar a verdade dogmática da Imaculada Conceição, proclamada por Pio IX em 1854, valeu-lhe bem pouca glória humana.

Páscoa
Ela foi obrigada a ficar acamada por causa da asma, da tuberculose e de um tumor ósseo no joelho, teve de lutar com essas enfermidades durante 9 anos de sua vida. Faleceu com a idade de 35 anos, em 16 de abril de 1879.

Santa Maria Bernadete e o Papa Francisco

Dia Mundial do Enfermo
Em sua Mensagem para o Dia Mundial do Enfermo de 2017, o Papa Francisco recordou que “a humilde jovem de Lourdes afirmava que a Virgem, por ela definida ‘Bela Senhora’, a olhava como se olha para uma pessoa. Estas simples palavras descrevem a plenitude de uma relação. Assim, a pobre, analfabeta e doente Bernadete, sentia-se acolhida por Maria como pessoa. A ‘Bela Senhora’ dirigia-se a ela com grande respeito, mas sem comiseração”

“Bela Senhora”
“Depois dos acontecimentos na Gruta, graças à oração, – acrescentou o Papa – Bernadete transformou a sua fragilidade em ajuda aos outros; graças ao amor, foi capaz de enriquecer o próximo e, sobretudo, de oferecer a sua vida pela salvação da humanidade. O fato de a ‘Bela Senhora’ ter-lhe pedido para rezar pelos pecadores, nos recorda que os enfermos e os sofredores não têm somente o desejo de sarar, mas também de viver cristãmente a sua vida, chegando até a doá-la como autênticos discípulos missionários de Cristo”.

Devoção a Santa Maria Bernadete

Canonização
Em 1925, foi beatificada pelo Papa Pio XI, que a proclamou santa em 8 de dezembro de 1933. Assim tornou-se grande símbolo e testemunho da divulgação e proclamação do dogma da Imaculada Conceição. Sua vida está intimamente ligada à Maria e aos enfermos. 

Oração
Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Bernadete, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Minha oração
“Querida Bernadete, tão íntima da Virgem Maria e imitadora das Suas virtudes, concedei que eu também possa imitar-te na vida e no amor à Santíssima Mãe de Deus. Ajudai-me em meio aos meus sofrimentos, que eu tenha paciência e mansidão, em tudo saiba ofertar-me a Deus, esse Pai tão Bondoso.”

Santa Maria Bernadete, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 16 de abril

  • Os santos mártires Leónidas e sete companheiros  que, depois de suportarem vários suplícios, foram afogados no mar em Corinto, cidade da Acaia, atualmente na Grécia.  († s. III/IV)
  • Santos Optato e dezassete companheiros  mártires em Saragoça, na Hispânia Tarraconense. († s. IV)
  • Santa Engrácia, virgem e mártir em Saragoça. († s. IV)
  • Santos Caio e Cremêncio em Saragoça. († s. IV)
  • São Turíbio, bispo em Astorga, no reino dos Suevos, também na Hispânia. († s. V)
  • São Frutuoso, bispo em Braga, na Galécia, hoje em Portugal. († c. 665)
  • São Magno, mártir na Escócia.(† 1116)
  • São Drogão, em Sebourg, no Hainaut, atualmente na França. († c. 1186)
  • São Contardo, peregrino em Broni, perto de Pavia, na Lombardia, região da Itália. († 1249)
  • o Beato Joaquim, religioso da Ordem dos Servos de Maria, em Sena, na Etrúria.(† 1305)
  • São Bento José Labre, dedicado à extrema pobreza e à penitência em Roma. († 1783)
  • Os beatos mártires Pedro DelépineJoão Menard e vinte e quatro companheiras em Avrillé, junto de Angers, na França.(† 1794)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]
  • Arquidiocese de São Paulo


– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 

 



Por: CN

Primeira Leitura (At 2,42-47)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Os que se haviam convertido 42eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações.
43E todos estavam cheios de temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. 44Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e colocavam tudo em comum; 45vendiam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um.
46Diariamente, todos frequentavam o Templo, partiam o pão pelas casas e, unidos, tomavam a refeição com alegria e simplicidade de coração. 47Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E, cada dia, o Senhor acrescentava ao seu número mais pessoas que seriam salvas.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo 117(118),2-4.13-15.22-24 (R. 1)

— Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom; eterna é a sua misericórdia!

— Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom; eterna é a sua misericórdia!

— A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Aarão agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!”

— Empurram-me, tentando derrubar-me, mas veio o Senhor em meu socorro. O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. “Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis”.

— “A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular”. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!

Segunda Leitura (1Pd 1,3-9)

Leitura da Primeira Carta de São Pedro:

3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus.
5Graças à fé, e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos. 6Isto é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos, por causa de várias provações.
7Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira — mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo — e alcançará louvor, honra e glória no dia da manifestação de Jesus Cristo.
8Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Evangelho (Jo 20,19-31)

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Aniceto 17/04


Evangelho do dia: São João 3, 1-8

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 4, 23-31
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias: 23Logo que foram postos em liberdade, Pedro e João voltaram para junto dos irmãos e contaram tudo o que os sumos sacerdotes e os anciãos haviam dito. 24Ao ouvirem o relato, todos eles elevaram a voz a Deus, dizendo: 'Senhor, tu criaste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. 25Por meio do Espírito Santo, disseste através do teu servo Davi, nosso pai: 'Por que se enfureceram as nações, e os povos imaginaram coisas vós? 26Os reis da terra se insurgem e os príncipes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu Messias'. 27Foi assim que aconteceu nesta cidade: Herodes e Pôncio Pilatos uniram-se com os pagãos e os povos de Israel contra Jesus, teu santo servo, a quem ungiste, 28a fim de executarem tudo o que a tua mão e a tua vontade haviam predeterminado que sucedesse. 29Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem e concede que os teus servos anunciem corajosamente a tua palavra. 30Estende a mão para que se realizem curas, sinais e prodígios por meio do nome do teu santo servo Jesus.' 31Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos, então, ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 2

- Por que os povos agitados se revoltam? por que tramam as nações projetos vãos? Por que os reis de toda a terra se reúnem, e conspiram os governos todos juntos contra o Deus onipotente e o seu Ungido? 'Vamos quebrar suas correntes', dizem eles, 'e lançar longe de nós o seu domínio!'

R: Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor.

- Ri-se deles que mora lá nos céus; zomba deles o Senhor onipotente. Ele, então, em sua ira os ameaça, e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz: 'Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, e em Sião, meu monte santo, o consagrei!'

R: Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor.

- O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: 'Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei! Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila!'

R: Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3, 1-8

- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Se com Cristo ressurgistes, procurai o que é do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus Pai (Cl 3,1):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

1Havia um chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, 2que foi ter com Jesus, de noite, e lhe disse: 'Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele'. 3Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus'. 4Nicodemos disse: 'Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?' 5Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.' 6Quem nasce da carne é carne; quem nasce do Espírito é espirito. 7Não te admires por eu haver dito: Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito'.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por São Justino (c.100 -160)
Filósofo, mártir - Primeira Apologia

Primeiro testemunho histórico do batismo cristão, em Roma, em meados do séc. II

Vamos expor de que maneira nós, renovados em Cristo, nos consagrámos a Deus. Aos que estiverem persuadidos e acreditarem no que ensinamos, e prometerem viver em conformidade com essas verdades, exortamo-los a pedirem a Deus o perdão pelos seus pecados, com orações e jejuns, e também nós oramos e jejuamos com eles. Depois, conduzimo-los a um lugar onde haja água e aí são regenerados tal como nós o fomos, isto é, recebem o batismo da água em nome do Criador e Senhor Deus de todas as coisas, do nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo.

De facto, Jesus Cristo disse: «Se não nascerdes de novo, não entrareis no reino dos Céus.» Não se trata, evidentemente, de voltar a entrar no seio materno. O profeta Isaías explicou como podem evitar os pecados aqueles que os cometeram e fazem penitência. São estas as suas palavras: «Lavai-vos e purificai-vos; tirai a malícia das vossas almas e aprendei a praticar o bem.
[…] Vinde então para dialogarmos, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam como o escarlate, Eu os tornarei brancos como a lã» (Is 1,16s). […] Recebemos esta maneira de agir dos Apóstolos. No nosso primeiro nascimento, fomos gerados, sem disso termos consciência, por um instinto natural, na mútua união dos nossos pais. Porém, para termos também um nascimento que não seja fruto da simples natureza e da ignorância, mas de uma escolha consciente, e obtermos pela água o perdão dos pecados cometidos, sobre o que desejar ser regenerado e fizer penitência dos pecados é pronunciado o nome do Criador e Senhor de todas as coisas […].

A esse batismo dá-se o nome de iluminação, porque os iniciados nesta doutrina ficam iluminados na sua inteligência. Mas a purificação daquele que é iluminado também se faz em nome de Jesus Cristo, crucificado sob Pôncio Pilatos, e em nome do Espírito Santo, que, pelos Profetas, predisse tudo o que dizia respeito a Jesus.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Galdino 18/04

Religioso, bispo e cardeal [1096 – 1176]

Origens
Nascido em Milão (Itália) no ano de 1096, São Galdino foi um religioso com uma rápida ascensão diretamente de auxiliar para bispo de sua cidade. São Galdino ficou conhecido por enfrentar o antipapa Vítor IV, que era apoiado pelo Frederico, o Barbaroxa, que arrasou a cidade de Milão no ano de 1162 por sua oposição.

Missão e caridade
São Galdino não decepcionou o Papa nem sua diocese católica. Praticou amplamente a caridade, inclusive instigando todos a fazê-lo, realizou pregações contra os hereges e converteu multidões. Mas além de todos os seus trabalhos, São Galdino ficou conhecido por seu socorro aos pobres que se encontravam presos por conta de dívidas.

Defendeu a fé
São Galdino defendia seu povo e sua terra com todas as forças, porém após concluir um sermão contra os inimigos da Igreja e da cidade, com grande emoção, acabou caindo morto de repente em frente a milhares de fiéis.

São Galdino e o serviço aos pobres

Servir os pobres é servir Jesus
A esses serviu tanto que suas visitas de apoio recebem até um apelido: “o pão de são Galdino”. Uma espécie de “cesta básica” material e espiritual, pois dava pão para o corpo e orações, que eram o pão para o espírito. Foi uma fonte de força e fé para lutar contra os opressores.

Força no anúncio do Evangelho
Morreu em 18 de abril de 1176, justamente no instante em que fazia, no púlpito, um sermão inflamado contra os pecadores, os hereges, inimigos da Igreja e os políticos, inimigos da cidade. Quando terminou o sermão emocionado, diante de um grande número de fiéis e religiosos, caiu morto de repente.

Minha oração
“Ó Deus, que concedestes inumeráveis graças ao vosso servo São Galdino, fazendo-o firme instrumento de vossa caridade e fidelidade à santa doutrina, permita-me, a mim também, ser mais fiel a vós e à Igreja, enchendo meu coração de amor para com os pobres e necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.”

São Galdino, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 18 de abril

  • Santos Hermógenes e Elpídio, mártires, na Turquia. († data inc.)
  • São Pusício, mártir, trespassado no pescoço,no Iraque. († 341)
  • Santo Eusébio, bispo, que acompanhou o papa São João I. († c. 526)
  • São Lariano ou Molássio, abade que difundiu na ilha a celebração da Páscoa segundo o costume romano na Irlanda. († 638)
  • Santo Usmaro, bispo e abade, que propagou a regra de São Bento e conduziu o povo da região à fé cristã na Bélgica. († 713)
  • Santa Antusa, virgem, filha do imperador Constantino Coprónimo, que empregou todos os seus bens para ajudar os pobres, na Turquia. († fin. s. VIII)
  • Santa Atanásia, viúva, depois eremita e hegúmena, ilustre pela sua observância da disciplina monástica e grandes virtudes, na Grécia. († s. IX)
  • São João Isauro, monge, que foi discípulo de São Gregório Decapolita e, no tempo do imperador Leão o Arménio, combateu valorosamente em defesa das sagradas imagens. († d. 842)
  • São Perfeito, presbítero e mártir, na Espanha. († 850)
  • Beato Idesbaldo, abade que no mosteiro de Dune,dirigiu santamente como terceiro abade durante doze anos, na Bélgica. († 1167)
  • Beato André, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, que se dedicou à pregação na Itália e na França.
  • Beato André Hibernon, religioso da Ordem dos Frades Menores, na Espanha. († 1602)
  • Beata Maria da Encarnação , exemplar mãe de família e mulher, que professou a vida religiosa, na França. († 1618)
  • Beato José Moreau, presbítero e mártir na França. († 1794
  • Beato Lucas Passi, presbítero e fundador da Congregação das Irmãs Mesras de Santa Doroteia na Itália. († 1866)
  • Beata Sabina Petrílli, virgem que fundou a Congregação das Irmãs de Santa Catarina de Sena na Itália. († 1923)
  • Beato Romano Archutowski, presbítero e mártir na Polônia. († 1943)

Fontes:

  • SANTO DO DIA – Vatican News
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • VIDA CRISTÃ – Franciscanos – franciscanos.org.br

– Pesquisa: Willamys Fernandes – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Evangelho do dia: São João 3, 7-15

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 4, 32-37
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

32A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum. 33Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos. 34Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas vendiam-nas, levavam o dinheiro 35e o colocavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um. 36José, chamado pelos apóstolos de Barnabé, que significa filho da consolação, levita e natural de Chipre, 37possuía um campo. Vendeu e foi depositar o dinheiro aos pés dos apóstolos.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 92 (93)

- Deus é rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor!

R: Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor.

- Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis!

R: Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor.

- Verdadeiros são os vossos testemunhos, refulge a santidade em vossa casa pelos séculos dos séculos, Senhor!

R: Reina o Senhor, revestiu-se de esplendor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3, 7-15

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- O Filho do homem há de ser levantado, para que quem nele crer possua a vida eterna (Jo 3,14s);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7"Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer, e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito". 9Nicodemos perguntou: "Como é que isso pode acontecer?" 10Respondeu-lhe Jesus: "Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Coemtário ao Evangelho por Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
Carmelita, mártir, Copadroeira da Europa
Poesia «Noite Santa»

«Para que todo aquele que acredita tenha n'Ele a vida eterna»

Meu Senhor e meu Deus,
Tu me guiaste por um longo e obscuro caminho, pedregoso e duro.

Já estava quase sem forças,
tanto que não esperava voltar a ver a luz do dia.
O meu coração estava duro como pedra devido ao sofrimento
quando, diante dos meus olhos, se ergueu a suave claridade duma estrela.

Ela me guiou, fiel, e eu segui-a,
primeiro com passos tímidos, depois mais seguros.
E cheguei por fim à porta da Igreja,
que se abriu, e eu pedi para entrar.

Fui acolhida pela tua bênção proferida pelo teu sacerdote.
No seu interior sucedem-se as estrelas,
estrelas de flores vermelhas que me indicam o caminho que a Ti conduz,
que a tua bondade permite que oluminem o caminho que a Ti conduz.

O mistério que tinha de guardar, escondido no íntimo do coração,
posso finalmente anunciá-lo em alta voz:
Eu creio, e confesso a minha fé!

O sacerdote conduz-me aos degraus do altar,
inclino a cabeça,
e a água santa escorre-me pela fronte.

Senhor, será possível renascer
uma vez passada metade da vida (Jo 3,4)?
Assim o disseste, e para mim tornou-se realidade.

Já não sinto o peso das faltas e das penas dessa vida longa.
De pé, recebi sobre os ombros o manto branco,
Símbolo luminoso da pureza.

Trouxe na mão o círio cuja chama anuncia
que em mim arde a tua vida santa.
E o meu coração transformou-se na manjedoura que por Ti espera.
Por pouco tempo!

Maria, tua Mãe, e também minha, deu-me o nome.
À meia-noite depôs no meu coração o seu bebé recém-nascido.
Oh! Não há coração humano que possa imaginar
o que Tu preparas para aqueles que Te amam (1Cor 2,9).

És meu para sempre e nunca Te deixarei.
Seja qual for o caminho que venha a trilhar, estás sempre comigo.
E nada mais poderá separar-me do teu amor (Rm 8,39).

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Expedito 19/04


Evangelho do dia: São João 3, 16-21

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 5,17-26
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 17levantaram-se o sumo sacerdote e todos os do seu partido - isto é, o partido dos saduceus - cheios de raiva 18e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública. 19Porém, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20"Ide falar ao povo, no templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver". 21Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no templo e começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com os seus partidários e convocou o sinédrio e o conselho formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos à prisão. 22Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram, dizendo: 23"Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro". 24Ao ouvirem essa notícia, o chefe da guarda do templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém que lhes disse: "Os homens que vós colocastes na prisão estão no templo ensinando o povo!" 26Então o chefe da guarda do templo saiu com os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os atacasse com pedras.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 33 (34)

- Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

- Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu e de todos os temores me livrou.

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

- Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

- O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3, 16-21

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentáro ao Evangelho por Santo Hipólito de Roma, presbítero, mártir
A Tradição Apostólica, 25

«Quem pratica a verdade aproxima-se da luz»

Ao cair da noite, quando o bispo estiver presente, o diácono trará a lamparina e, de pé diante de todos os fiéis presentes, dará graças. Começará por fazer a saudação, dizendo: «O Senhor esteja convosco». O povo responde: «Ele está no meio de nós». «Demos graças ao Senhor, nosso Deus». E o povo: «É nosso dever, é nossa salvação; grandeza e louvor Lhe sejam dadas, e glória», [...]

E rezará desta maneira: «Graças Vos damos, Senhor, por vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, por quem nos iluminais, revelando-nos a luz que não se extingue. Pois que percorremos todo este dia e chegámos ao começo da noite, saciando-nos com a luz do dia, que criastes para nossa satisfação, e visto que agora, por vossa graça, não nos falta a luz da noite, nós Vos louvamos e Vos glorificamos por vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, por quem Vos sejam dadas glória, poder e honra, na unidade do Espírito Santo, agora e para sempre, pelos séculos dos séculos. Amén». E todos respondem: «Amén».

Levantar-se-ão, pois, após a refeição, para rezar. E as crianças recitarão os salmos, acompanhadas pelas virgens.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br


Santo Antonino 20/04


Evangelho de hoje: São João 3, 31-36

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 5, 27-33
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, os guardas 27levaram os apóstolos e os apresentaram ao Sinédrio. O sumo sacerdote começou a interrogá-los, 28dizendo: 'Nós tínhamos proibido expressamente que vós ensinásseis em nome de Jesus. Apesar disso, enchestes a cidade de Jerusalém com a vossa doutrina. E ainda nos quereis tornar responsáveis pela morte desse homem!' 29Então Pedro e os outros apóstolos responderam: 'É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens. 30O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-o numa cruz. 31Deus, por seu poder, o exaltou, tornando-o Guia Supremo e Salvador, para dar ao povo de Israel a conversão e o perdão dos seus pecados. 32E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem.' 33Quando ouviram isto, ficaram furiosos e queriam matá-los.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 33 (34)

- Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

- mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta.

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

- Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Muitos males se abatem sobre os justos, mas o Senhor de todos eles os liberta.

R: Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 3, 31-36

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que creem sem ter visto (Jo 20, 29)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

31- 'Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida. 35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele'.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208)
Bispo, teólogo, mártir - Contra as heresias, IV, 20, 7; SC 100

O Filho é que deu a conhecer o Pai

«Ninguém jamais viu a Deus: o Filho único, que está no seio do Pai, é o que O deu a conhecer»: desde o início, o Filho é que dá a conhecer o Pai, uma vez que está junto do Pai desde o início (Jo 1,18.1). Em tempo oportuno, foi Ele que mostrou aos homens, para benefício destes, as visões proféticas, a diversidade das graças, os ministérios e a manifestação da glória do Pai, qual melodia bem composta e harmoniosa. Com efeito, onde há composição há melodia; onde há melodia há tempo oportuno; onde há tempo oportuno há benefício. Foi por isso, para benefício dos homens, que o Verbo, a Palavra de Deus, Se fez dispensador da graça do Pai segundo os seus desígnios. Ele dá a conhecer Deus aos homens e apresenta o homem a Deus, ao mesmo tempo que preserva a invisibilidade do Pai, com receio de que os homens desprezem a Deus, e para que tenham sempre progressos a fazer. Ao mesmo tempo, torna Deus visível aos homens de muitas maneiras, com receio de que, totalmente privados de Deus, acabem por perder a noção da sua existência.

Porque a glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus. Se já a revelação de Deus através da criação dá a vida a todos os seres que vivem na terra, tanto mais a manifestação do Pai pelo Verbo dá a vida aos que crêem em Deus!

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Anselmo 21/04

Bispo e Doutor da Igreja (1033-1109)

Origens
Nasceu em Piamonte no ano de 1033. Seu pai era Conde Gondulfo e a senhora Ermemberga, que garantiu uma educação baseada nos valores cristãos. Santo Anselmo, teve como mestre um clérigo e depois foi educado pelos beneditinos, fazendo com que desperta-se o desejo de viver uma vida contemplativa. Contudo, devido ao mau relacionamento com ele, saiu de casa, apenas com um burrinho e um servo se dirigindo para França.

Tesouro Maior
Foi em busca da ciência, mas também se entregando aos prazeres. Era cristão, mas não de vivência. Devido aos estudos, ‘bateu’ no Mosteiro de Bec e conheceu Lanfranc, um religioso e mestre beneditino. Por meio dessa amizade edificante, descobriu um tesouro maior: Jesus Cristo.

Vida Religiosa
Nesse processo de conversão, abriu-se ao chamado à vida religiosa e entrou para a família beneditina. Seu mestre amigo foi escolhido para ser bispo em Cantuária e Anselmo ocupou o lugar do Mestre, chegando a ser também Superior. Um homem sábio, humilde, um formador para as autoridades, um pai. Um verdadeiro Abade.

“Não quero compreender para crer, mas crer para compreender, pois bem sei que, sem a fé, eu não compreenderia nada de nada.”  (Santo Anselmo)

Páscoa
Por obediência à Mãe Igreja, foi substituir seu amigo, que havia falecido, no Arcebispado de Cantuária. Viveu grandes desafios lá, retornando a Piamonte. Devido a uma enfermidade faleceu em 21 de abril de 1109. Com esta fama de santidade e testemunho de fidelidade e amor a Cristo e à verdade.

Obras
Santo Anselmo foi um santo e teólogo-filósofo, como Santo Agostinho. Foi o fundador da teologia escolástica, a Igreja Católica deu-lhe o título de “Doutor Magnífico”. As duas obras mais conhecidas são o Monologion (Monólogo), ou modo de meditar sobre as razões da fé, e o Proslogion (Colóquio), ou a fé que procura a inteligência.

Minha Oração
“Santo Anselmo, santo teólogo e filósofo da Igreja, suscitai em nossos corações o interesse pela Doutrina da Igreja Católica, fazendo com que busquemos a Verdade, com inteligência, no Evangelho. Amém.”

Santo Anselmo, rogai por nós!

Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 21 de abril

  • Em Roma, a comemoração de Santo Apolónio, filósofo e mártir. († 185)
  • Em Alexandria, no Egipto, Santo Aristo, presbítero e mártir. († data inc.)
  • No monte Sinai, Santo Anastásio, hegúmeno, que defendeu incansavelmente a verdadeira fé contra os monofisitas. († c. 700)
  • No mosteiro de Aplecross, localidade da Escócia, São Melrúbio, abade. († 722)
  • Nas Marcas, região da Itália, o Beato João Saziári, religioso da Ordem Terceira de São Francisco.  († c. 1371)
  • Em Cervere, junto de Fossano, no Piemonte, região da Itália, o Beato Bartolomeu Cérvere, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1466)
  • Em Altötting, na Baviera, região da Alemanha, São Conrado de Parzham (João Birndorfer), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. († 1891)
  • Em Nochistlan, no território de Guadalajara, no México, São Romão Adame, presbítero e mártir, que durante a perseguição contra a Igreja, sofreu o martírio por confessar a fé em Cristo Rei. († 1927)

Fonte:

  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo



Por: CN

Evangelho do dia: São João 6, 1-15

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 5, 34-42
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias: 34Um fariseu, chamado Gamaliel, levantou-se, então, no Sinédrio. Era mestre da Lei e todo o povo o estimava. Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante. 35Depois disse: 'Homens de Israel, vede bem o que estais para fazer contra esses homens. 36Algum tempo atrás apareceu Teudas, que se fazia passar por uma pessoa importante, e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens. Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram, e nada restou. 37Depois dele, no tempo do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si. Contudo, também ele morreu e todos os seus seguidores se dispersaram. 38Quanto ao que está acontecendo agora, dou-vos um conselho: não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora. Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana será destruído. 39Mas, se vem de Deus, vós não conseguireis eliminá-los. Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!' E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel. 40Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los, proibiram que eles falassem em nome de Jesus, e depois os soltaram. 41Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes, por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus. 42E cada dia, no Templo e pelas casas, não cessavam de ensinar e anunciar o evangelho de Jesus Cristo.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 26 (27)

- O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?

R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, habitar no santuário do Senhor.

- Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo.

R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, habitar no santuário do Senhor.

- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

R: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, habitar no santuário do Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 1-15

- Aleluia, Aleluia, Aleluia.
- O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo: 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: 'Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?' 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: 'Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um'. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9'Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?' 10Jesus disse: 'Fazei sentar as pessoas'. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: 'Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!' 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: 'Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo'. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por Catecismo da Igreja Católica
§§1333-1335

«Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.»

Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo. Fiel à ordem do Senhor, a Igreja continua fazendo, em sua memória, até à sua volta gloriosa, o que Ele fez na véspera da sua Paixão: «Tomou o pão», «Tomou o cálice cheio de vinho». Ao tornarem-se misteriosamente o Corpo e o Sangue de Cristo, os sinais do pão e do vinho continuam a significar também a bondade da criação. Assim, no ofertório, damos graças ao Criador pelo pão e pelo vinho, fruto «do trabalho do homem», mas antes «fruto da terra» e «da videira», dons do Criador. A Igreja vê neste gesto de Melquisedec, rei e sacerdote que «trouxe pão e vinho» (Gn 14,18), uma prefiguração de sua própria oferta.

Na antiga aliança, o pão e o vinho são oferecidos em sacrifício entre as primícias da terra, em sinal de reconhecimento ao Criador. Mas eles recebem também um novo significado no contexto do êxodo: os pães ázimos que Israel come cada ano na Páscoa comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto; a recordação do maná do deserto há de lembrar sempre a Israel que ele vive do pão da Palavra de Deus. Finalmente, o pão de todos os dias é o fruto da Terra Prometida, penhor da fidelidade de Deus às suas promessas. O «cálice de bênção» (1Cor 10,16), no fim da refeição pascal dos judeus, acrescenta à alegria festiva do vinho uma dimensão escatológica: a da espera messiânica do restabelecimento de Jerusalém. Jesus instituiu a sua Eucaristia dando um sentido novo e definitivo à bênção do pão e do cálice.

O milagre da multiplicação dos pães, quando o Senhor proferiu a bênção, partiu e distribuiu os pães aos seus discípulos para alimentar a multidão, prefigura a superabundância deste único pão da sua Eucaristia. O sinal da água transformada em vinho em Caná já anuncia a hora da glorificação de Jesus. Manifesta a realização da ceia das bodas no Reino do Pai, onde os fiéis beberão o vinho novo, transformado no Sangue de Cristo.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Caio 22/04


Evangelho do dia: São João 6, 16-21

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 6,1-7
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário. 2Então os doze apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: "Não está certo que nós deixemos a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas. 3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos dessa tarefa. 4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra". 5A proposta agradou a toda a multidão. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um pagão que seguia a religião dos judeus. 6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles. 7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava. O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém, e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 32 (33)

- Os justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o!

R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

- Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

- O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam, esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.

R: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 16-21

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Ressurgiu Cristo, o Senhor, que criou tudo; ele teve compaixão da humanidade;

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

16Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. 17Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. 18Soprava um vento forte, e o mar estava agitado. 19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. 20Mas Jesus disse: "Sou eu. Não tenhais medo". 21Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Jorge 23/04

Mártir em 23 de abril de 303

Origens
São Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado.

As lendas do Santo
São inúmeras as narrações fantasiosas, que nasceram em torno da figura de São Jorge. Um dos seus episódios mais conhecidos é o do dragão e a jovem, salva pelo santo, que remonta ao período das Cruzadas. Narra-se que na cidade de Selém, Líbia, havia um grande pântano, onde vivia um terrível dragão. Para aplacá-lo, os habitantes ofereceram-lhe dois cabritos, por dia e, vez por outra, um cabrito e um jovem tirado à sorte. Certa vez, a sorte coube à filha do rei. Enquanto a princesa se dirigia ao pântano, Jorge passou por ali e matou o dragão com a sua espada. Este seu gesto tornou-se símbolo da fé que triunfa sobre o mal.

Validação Histórica
No lugar da sua sepultura, em Lida, – um tempo capital da Palestina, agora cidade israelense, situada perto de Telavive, – foi construída uma Basílica, cujas ruínas ainda são visíveis. Até aqui, a Passio Georgii classificada, pelo Decreto Gelasianum, no ano 496, entre as obras hagiográficas é definida Passio lendária. Entre os documentos mais antigos, que atestam a existência de São Jorge, uma epígrafe grega, do ano 368, – descoberta em Eraclea de Betânia, – fala da “casa ou igreja dos santos e triunfantes mártires, Jorge e companheiros”. Foram muitas, ao longo dos anos, as narrações posteriores à Passio.

São Jorge: Padreoiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros

Padroeiro
São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”.

Curiosidade
Entre os cristão do oriente, sejam católicos latinos ou de outros ritos, assim como os ortodoxos, a devoção a São Jorge é bem expressiva. Comparando com os cristãos do ocidente, é invocado na mesma proporção que São Miguel Arcanjo.

De mártir a Santo guerreiro
Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo. Com os Normandos, seu culto arraigou-se profundamente na Inglaterra, onde, em 1348, o rei Eduardo III instituiu a “Ordem dos Cavaleiros de São Jorge”. Durante toda a Idade Média, a sua figura tornou-se objeto de uma literatura épica, que concorria com os ciclos bretão e carolíngio.

Devoção a São Jorge

Memória Facultativa
Na falta de notícias sobre a sua vida, em 1969, a Igreja mudou a sua celebração: de festa litúrgica passou a ser memória facultativa, sem alterar seu culto. As relíquias de São Jorge encontram-se em diversos lugares do mundo. Em Roma, na igreja de São Jorge em Velabro é conservado seu crânio, por desejo do Papa Zacarias. Como acontece com outros santos, envolvidos por lendas, poder-se-ia concluir que também a função histórica de São Jorge é recordar ao mundo uma única ideia fundamental: que o bem, com o passar do tempo, vence sempre o mal. A luta contra o mal é uma dimensão sempre presente na história humana, mas esta batalha não se vence sozinhos: São Jorge matou o dragão porque Deus agiu por meio dele. Com Cristo, o mal jamais terá a última palavra!

Oração
Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abre meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não peguem, tendo olhos não me enxerguem e nem pensamentos possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estendei vosso escudo e vossas poderosas armas, defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo e a alcançar a graça que vos peço (fazer o seu pedido). Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Amém.

Minha oração
“Poderoso guerreiro, defendei-nos do mal e da tentação, assim como ensinai-nos a defender a nossa fé e os mais necessitados, tudo por amor a Cristo. Amém.”

São Jorge, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 23 de abril

  • Santo Adalberto (Vojtech), bispo de Praga e mártir. († 997)
  • Santo Eulógio, bispo em Edessa, na Síria, hoje Sanliurfa, na Turquia. († 387)
  • São Marolo, bispo em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, região da Itália. († s. V)
  • São Gerardo, bispo em Toul, na Lotaríngia, atualmente na França.(† 994)
  • São Jorge, bispo em Suélli, na Sardenha. († 1117)
  • Beato Gil de Assis, religioso da Ordem dos Menores em Perúgia na Úmbria, região da Itália. († 1262)
  • Beata Helena Valentíni, viúva, que, decidida a viver só para Deus, teve grande actividade na Ordem secular de Santo Agostinho em Údine, na Venécia, hoje em Friuli-Venezia Giúlia, região da Itália.(† 1458)
  • Beata Teresa Maria da Cruz (Teresa Manétti), virgem, fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa.
  • Beata Maria Gabriela Saghéddu, virgem no mosteiro cisterciense de Grottaferrata, no território de Frascáti, próximo de Roma. († 1939)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]

– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São Lucas 24, 13-35

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 2, 14.22-33
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

No dia de Pentecostes, 14Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22'Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. 25Pois Davi dele diz: Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. 27Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. 28Deste-me a conhecer os caminhos da vida e a tua presença me encherá de alegria. 29Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção. 32Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas. 33E agora, exaltado pela direita de Deus, Jesus recebeu o Espírito Santo que fora prometido pelo Pai, e o derramou, como estais vendo e ouvindo.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 15 (16)

- Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: 'Somente vós sois meu Senhor: nenhum bem eu posso achar fora de vós!' Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

- Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

- Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranqüilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte,nem vosso amigo conhecer a corrupção.

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

- Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

Segunda leitura: São Pedro 1, 17-21
Leitura da Primeira Carta de São Pedro:

Caríssimos: 17Se invocais como Pai aquele que sem discriminação julga a cada um de acordo com as suas obras, vivei então respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração neste mundo. 18Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais, não por meio de coisas perecíveis, como a prata ou o ouro, 19mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito. 20Antes da criação do mundo, ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, ele apareceu, por amor de vós. 21Por ele é que alcançastes a fé em Deus. Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 24, 13-35

- Aleluia, aleluia, aleluia.
- Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da Escritura; fazei o nosso coração arder quando falardes (c 24,32):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: 'O que ides conversando pelo caminho?' Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: 'Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?' 19Ele perguntou: 'O que foi?' Os discípulos responderam: 'O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu.' 25Então Jesus lhes disse: 'Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?' 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: 'Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!' Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: 'Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?' 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: 'Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!' 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário do dia por São Gregório Magno (c. 540-604)
Papa, Doutor da Igreja - Homilia 23; PL 76, 1182

«Não vos esqueçais da hospitalidade» (Heb 13,1)

Dois dos discípulos caminhavam juntos. Eles não acreditavam, e no entanto falavam sobre o Senhor. De repente Este apareceu-lhes, mas sob uns traços que não lhes permitiam reconhecê-Lo. [...] Convidam-no para partilhar da sua pousada, como é costume entre viajantes [...] Põem a mesa, apresentam os alimentos, e descobrem a Deus, que não tinham ainda reconhecido na explicação das Escrituras, na fração do pão. Não foi portanto ao escutarem os preceitos de Deus que foram iluminados, mas ao cumpri-los: «Não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados» (Rom 2,13). Se quisermos compreender o que ouvimos, apressemo-nos a pôr em prática o que conseguimos perceber. O Senhor não foi reconhecido enquanto falava; Ele dignou-Se manifestar-Se quando Lhe ofereceram de comer.

Ponhamos pois amor no exercício da hospitalidade, queridos irmãos; pratiquemos de coração a caridade. Diz Paulo sobre este assunto: «Que permaneça a caridade fraterna. Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos» (Heb 13,1; Gn 18,1ss). Também Pedro diz: «Exercei a hospitalidade uns para com os outros, sem queixas» (1Pe 4,9). E a própria Verdade nos declara: «Era peregrino e recolhestes-Me». [...] «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,35.40) [...] Apesar disto, somos tão preguiçosos diante da graça da hospitalidade! Avaliemos, irmãos, a grandeza desta virtude. Recebamos Cristo à nossa mesa, para que possamos ser recebidos no seu festim eterno. Demos agora a nossa hospitalidade a Cristo que no estrangeiro está, para que no dia do julgamento não sejamos como estrangeiros que Ele não sabe de onde vêm (Lc 13,25), mas sejamos irmãos que em seu Reino recebe.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Fidélis 24/04


Evangelho do dia: São João 6, 22-29

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 6,8-15
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. 9Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com cirenenses e alexandrinos e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. 10Porém não conseguiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11Então subornaram alguns indivíduos, que disseram: "Ouvimos este homem dizendo blasfêmias contra Moisés e contra Deus". 12Desse modo, incitaram o povo, os anciãos e os doutores da lei, que prenderam Estêvão e o conduziram ao sinédrio. 13Aí apresentaram falsas testemunhas, que diziam: "Este homem não cessa de falar contra este lugar santo e contra a lei. 14E nós o ouvimos afirmar que Jesus nazareno ia destruir este lugar e ia mudar os costumes que Moisés nos transmitiu". 15Todos os que estavam sentados no sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estêvão e viram seu rosto como o rosto de um anjo.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 118 (119)

- Que os poderosos reunidos me condenem; o que me importa é o vosso julgamento! Minha alegria é a vossa aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

- Eu vos narrei a minha sorte e me atendestes, ensinai-me, ó Senhor, vossa vontade! Fazei-me conhecer vossos caminhos e então meditarei vossos prodígios!

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

- Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos.

R: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 22-29

- Aleluia, aleluia, aleluia.
- O homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra da boca de Deus (Mt 4,4);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?" 26Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo". 28Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" 29Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São João-Maria Vianney, presbítero, Cura de Ars
«Espírito do Cura d'Ars nos seus catecismos, sermões e conversas»

O dia do Senhor

Engana-se nos seus cálculos aquele que se afadiga ao domingo, com a ideia de que vai ganhar mais dinheiro ou trabalhar mais! Dois ou três francos compensam o mal que faz a si próprio violando a lei de Deus? Estais convencidos de que tudo depende do vosso trabalho; e eis que surge uma doença, um acidente, pouca coisa: uma tempestade, uma geada...

Trabalhai, não pelo alimento que perece, mas por aquele que dura para a vida eterna. Que ganhais em trabalhar ao domingo? Deixareis a Terra como está quando partirdes: nada levareis convosco. A nossa primeira finalidade é chegar a Deus; é só para isso que estamos neste mundo.

Meus irmãos, temos de morrer ao domingo para ressuscitar à segunda-feira. O domingo pertence a Deus: é o seu dia, o Dia do Senhor. Ele fez todos os dias da semana, e podia ficar com todos. Mas deu-nos seis, e só reservou para Si o sétimo!

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Marcos 25/04

Evangelista [morte aproximadamente em 67 d.C]

Origem
Marcos era de família judaica, também conhecido no livro dos Atos do Apóstolos com o nome de João Marcos (cf. At 12, 12). Era filho de Maria, que, segundo a tradição, seria uma viúva de boas condições financeiras naquela época. Sua mãe, possivelmente, foi quem colaborou com os primeiros cristãos, abrigando-os em sua casa no início do cristianismo. 

Interessante
Alguns biblistas cogitam a possibilidade de ter sido a casa da família de Marcos usada por Jesus e pelos Apóstolos durante a última ceia.

Vida
Mesmo Marcos não sendo um dos doze Apóstolos, é provável que ele tenha conhecido Jesus. Muitos estudiosos da área bíblica acreditam que Marcos foi o rapaz que largou o lençol, única roupa em que estava coberto, fugindo nu no momento em que Jesus era preso no Getsêmani (Mc 14, 51-52).

São Marcos: descreveu e transmitiu as principais pregações de São Pedro sobre Jesus

Primeiras famílias cristãs
O que se sabe com precisão é que São Marcos era primo de Barnabé, figura importante na difusão do cristianismo.  Marcos foi grande companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária, além de permanecer ao seu lado hora de sua morte.

Discípulo de Pedro
Marcos foi fiel discípulo de São Pedro, em Roma. Pedro demonstrou tal afeição por Marcos que o chamou carinhosamente de “meu filho” (cf. 1Pd 5, 13). Foi sob a inspiração do Espírito Santo que Marcos escreveu em seu evangelho os ensinamentos do grande Apóstolo Pedro, tornando-se assim o seu intérprete, registrando as pregações do grande Apóstolo. 

Os registros do primeiro evangelho
A principal missão do evangelista Marcos foi descrever e transmitir as principais pregações de Pedro sobre Jesus. São Marcos tornou-se um grande modelo, pois seguiu com fidelidade a ordem de ir pelo mundo inteiro pregando o evangelho a toda criatura. Seu evangelho é o menor entre os quatro evangelistas, porém é considerado o primeiro a ser escrito, servido de base para os evangelistas Mateus e Lucas. Seu conteúdo é um urgente convite para conhecermos com profundidade quem é Jesus.

São Marcos: Padroeiro de Veneza

Páscoa
Após os martírios de São Pedro e São Paulo, Marcos dirigiu-se para Alexandria, sendo reconhecido como evangelizador e primeiro Bispo desta parcela da Igreja. Marcos morreu entre os anos 68 e 72, acredita-se que foi martirizado em Alexandria, no Egito. No ano de 825, suas relíquias foram transportadas para a cidade de Veneza, onde até hoje é venerado como Padroeiro.

Minha oração
“Que a exemplo de São Marcos, sejamos fiéis, amigos e companheiros uns dos outros no serviço da evangelização, levando com coragem a Palavra de Deus ao mundo inteiro, despertando nos corações o desejo de conhecer quem é Jesus Cristo.”

São Marcos Evangelista, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 25 de abril

  • Beatos mártires André Solá y Molist, presbítero Claretiano, José Trindade Rangel Montano, presbítero, e Leonardo Pérez Lários, no México. († 1927)
  • Santo Aniano, bispo de Alexandria, no Egito, foi o primeiro bispo desta cidade depois de São Marcos. († c. 67)
  • Santos Pasícrates e Valenciano, mártires, que, pela confissão da fé em Cristo como único Deus. († c. 302)
  • São Febádio, bispo, que escreveu um livro contra os arianos e protegeu o seu povo da heresia, na França. († c. 393)
  • Santo Estêvão, bispo e mártir, que sofreu muitos ataques dos hereges que se opunham ao Concílio de Calcedónia. († 479)
  • São Clarêncio, bispo, na França. († s. VII)
  • Santo Ermino, abade e bispo, intensamente aplicado à oração e dotado do espírito de profecia, que sucedeu a Santo Usmaro, na atual Bélgica. († 737)
  • Santa Franca, abadessa, que decidiu entrar na Ordem Cisterciense e passava frequentemente toda a noite em oração na presença de Deus, na Itália. († 1218)
  • Beato Bonifácio Valperga, bispo, insigne pela sua caridade e humildade, na Itália. († 1243)
  • Beatos Roberto Anderton e Guilherme Marsden, presbíteros e mártires, que foram condenados à morte por terem entrado como sacerdotes na Inglaterra. († 1586)
  • São Pedro de São José Betancur, irmão da Ordem Terceira de São Francisco. († 1667)
  • São João Piamarta, presbítero, que, fundou em Bréscia (Itália) o Instituto dos Pequenos Artesãos e, nas proximidades de uma colónia agrícola, e fundou também a Congregação da Sagrada Família de Nazaré. († 1913)

Fontes:

  • Liturgia das horas – Volume II
  • Missal Cotidiano da Assembleia Cristã – Paulus Editora
  • Livro “Falar com Deus” – Volume VI. Autor: Francisco Fernández-Carvajal – Editora Quadrante Editora.
  • Bíblia TEB
  • Bíblia CNBB
  • vaticannews.va

– Pesquisa: Diácono Bruno Antonio – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Anacleto 26/04


Evangelho do dia: São João 6, 35-40

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 8,1-8
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1Naquele dia começou uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém. E todos, com exceção dos apóstolos, se dispersaram pelas regiões da Judeia e da Samaria. 2Algumas pessoas piedosas sepultaram Estêvão e observaram grande luto por causa dele. 3Saulo, porém, devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e mulheres, para atirá-los na prisão. 4Entretanto, aqueles que se tinham dispersado iam por toda parte, pregando a Palavra. 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. 7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 65 (66)

- Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a Deus: "Como são grandes vossas obras!

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

- Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor de vosso nome!" Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens!

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

- O mar ele mudou em terra firme, e passaram pelo rio a pé enxuto. Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para sempre com poder!

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 35-40

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Quem vê o Filho e nele crê, este tem a vida eterna, e eu o farei ressuscitar no último dia, diz Jesus (Jo 6,40);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35"Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São João Paulo II, Papa
Carta Apostólica «Novo Millennio Inuente», §§16-17 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«De facto, é esta a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e acredita n'Ele tenha a vida eterna»

«Queríamos ver a Jesus» (Jo 12,21). Este pedido, feito ao apóstolo Filipe por alguns gregos que tinham ido em peregrinação a Jerusalém por ocasião da Páscoa, ecoou espiritualmente também aos nossos ouvidos. [...] Como aqueles peregrinos de há dois mil anos, os homens do nosso tempo, talvez sem se darem conta, pedem aos crentes de hoje não só que lhes «falem» de Cristo, mas também que, de certa forma, Lho façam «ver». E não é porventura a missão da Igreja refletir a luz de Cristo em cada época da história, e por conseguinte fazer resplandecer o seu rosto também diante das gerações do novo milénio?

Mas o nosso testemunho seria excessivamente pobre se não fôssemos primeiro contemplativos do seu rosto. [...] A contemplação do rosto de Cristo não pode inspirar-se senão naquilo que se diz d'Ele na Sagrada Escritura, que está, do princípio ao fim, permeada pelo seu mistério; este aparece obscuramente esboçado no Antigo Testamento e revelado plenamente no Novo [...]. Permanecendo ancorados na Sagrada Escritura, abrimo-nos à ação do Espírito (cf Jo 15,26), que está na origem dos seus livros, e simultaneamente ao testemunho dos Apóstolos (cf Jo 15,27), que fizeram a experiência viva de Cristo, o Verbo da vida: viram-n'O com os seus olhos, escutaram-n'O com os seus ouvidos, tocaram-n'O com as suas mãos (cf 1 Jo 1,1). Por seu intermédio, chega-nos uma visão de fé, sustentada por um testemunho histórico concreto.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Zita 27/04

Virgem [1218 – 1278]

Origens
Nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, perto da cidade de Lucca (Itália). Era de uma família pobre, numerosa e camponesa, mas recebeu a riqueza da vida em Deus em seus ensinamentos.

Serva desde a infância
Aos 12 anos, Zita foi trabalhar em uma casa de família para não se tornar um peso, visto que era de uma família pobre e numerosa. Ela não teria um salário, mas, em troca de seu trabalho, receberia comida, roupas e o necessário para seu sustento. Ela foi servir a uma família que não costumava tratar bem os seus criados. Sofreu muito, mas aguentou tudo seguindo uma vida de oração e humildade, rezando e praticando a caridade. O Papa Pio XII a proclamou padroeira das empregadas domésticas.

Intensa na caridade cristã
Costumava dividir tudo o que recebia e tinha (dinheiro, comida e roupa) com o próximo. Era uma criada de um coração tão bom que, aos poucos, foi conquistando a confiança e admiração dos seus patrões. Em contrapartida, os funcionários que conviviam com ela tinham inveja e ainda zombavam muito de suas atitudes, a ponto de acusa-la.

Santa Zita e a dedicação total aos pobres, doentes e necessitados

Chuva de rosas
Certa vez, foi surpreendida pela patroa, após ser acusada de estar tirando os alimentos da despensa e dando aos pobres. Na ocasião, a patroa perguntou o que ela estava escondendo no avental, e ela respondeu que eram flores. E, ao levantar o avental, uma chuva de flores caiu e cobriu seus pés.

Manto do anjo
Em outra situação, na véspera de Natal, ela encontrou um homem na rua com frio, na entrada da Igreja de São Frediano. Para aquecê-lo, pegou um manto caro emprestado do seu patrão. No dia seguinte, foi recriminada por tal ato, mas, nesse mesmo dia, um idoso desconhecido chegou no povoado e devolveu o manto. Todos os cidadãos acharam que essa atitude foi tomada por um anjo. A partir daí, a porta da famosa igreja ficou conhecida como “Porta do Anjo”.

Vida de doação
A sua vida sempre foi marcada por sua obra de dedicação total aos pobres, doentes e necessitados. Até hoje, a santa intercede em favor do próximo. O local de seu túmulo se tornou um local de graças e de muitos milagres comprovados.

Santa Zita: dedicada ao trabalho e oração

Espiritualidade
Ela se dedicou com toda sua força ao trabalho e se mantinha firme na vida de oração, participando das missas pela manhã na comunidade e se consagrando a Deus. Ela sempre buscava questionar a Deus se a sua atitude estava correta ou não.

Morte e canonização
Santa Zita faleceu no dia 27 de abril de 1278 e, rapidamente, a sua fama de santidade se espalhou por toda a Itália, chegando até a Inglaterra. Seus restos mortais repousam na capela de Santa Zita da Igreja de São Frediano, em Lucca (Itália). Em 1652, foi feita exumação do corpo e constatado que repousa intacto. Esse acontecimento serviu para confirmar sua canonização em 1696, pelo Papa Inocêncio XII.

Devoção a Santa Zita

Oração a Santa Zita
“Ó Santa Zita, que, no humilde trabalho doméstico, soube ser solícita como foi Marta, quando servia Jesus, ajudai-me a suportar com ânimo e paciência todos os sacrifícios que me impõe os meus trabalhos domésticos. Peço ainda, que os suporte com amor, zelo e fidelidade a família que sirvo.”

Minha oração
“Ó Deus, recebei o meu trabalho, o meu cansaço e as minhas tribulações e, pela intercessão de Santa Zita, dai-me forças para cumprir sempre meus deveres, Santa Zita, ajudai-me. Amém.”

Santa Zita, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 27 de abril

  • São Simeão, bispo e mártir, ordenado bispo de Jerusalém como sucessor de Tiago, em Jerusalém. († 107)
  • São Polião, leitor e mártir, que, preso na perseguição, foi lançado às chamas e queimado fora dos muros da cidade, na Croácia. († c. 303)
  • São Teodoro, abade, que foi discípulo de São Pacômio e pai da «Congregação» de mosteiros nesta região, no Egito. († s. IV)
  • São Liberal, eremita, na Itália. († c. 400)
  • São Magão ou Magaldo, bispo, aureolado com a fama de grande santidade. († s. VI)
  • São João, hegúmeno, que, no tempo do imperador Leão o Arménio, combateu tenazmente a favor do culto das sagradas imagens, na Turquia. († s. IX)
  • São Pedro Ermengol, da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, na Espanha. († 1304)
  • Beato Tiago de Ládere Varinger, religioso da Ordem dos Menores, na Itália. († c. 1485)
  •   Beata Catarina, virgem, que, batizada na Igreja Ortodoxa, ingressou na Ordem da Penitência de São Domingos, tomando o nome de Hossana, e viveu em clausura cinquenta e um anos, dedicada à contemplação divina e à piedosa súplica pelo povo cristão durante a invasão dos Turcos. (1565)
  • Beato Nicolau Roland, presbítero, que, solícito pela formação cristã das crianças, construiu escolas para as meninas pobres, e fundou a Congregação das Irmãs do Menino Jesus, na França. (1678)
  • São Lourenço Nguyen Van Huong, presbítero e mártir, que foi preso numa noite em que visitava um moribundo e, porque recusou calcar a cruz, foi flagelado e depois degolado no tempo do imperador Tu Duc, no Vietnam. (1856)
  • Beata Maria Antónia Bandrés y Elósegui, virgem da Congregação das Filhas de Jesus, que seguiu com paciente serenidade, mesmo na desolação, a sua vida consagrada a Deus, que em breve tempo foi consumada, na Espanha. († 1919)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • cleofas.com.br
  • Site da Arquidiocese de São Paulo – arquisp.org.br
  • Convento da Penha – conventodapenha.org.br
  • Aleteia – pt.aleteia.org
  • ACI digital

– Pesquisa: Larissa Cunha – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova

 



Por: CN

Evangelho do dia: São João 6, 44-51

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 8,26-40
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 26um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: "Prepara-te e vai para o sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza. O caminho é deserto". Filipe levantou-se e foi. 27Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de Candace, rainha da Etiópia, e administrador-geral do seu tesouro, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém. 28Ele estava voltando para casa e vinha sentado no seu carro, lendo o profeta Isaías. 29Então o Espírito disse a Filipe: "Aproxima-te desse carro e acompanha-o". 30Filipe correu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e perguntou: "Tu compreendes o que estás lendo?" 31O eunuco respondeu: "Como posso, se ninguém mo explica?" Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. 32A passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: "Ele foi levado como ovelha ao matadouro; e qual um cordeiro diante do seu tosquiador, ele emudeceu e não abriu a boca. 33Eles o humilharam e lhe negaram justiça; e seus descendentes, quem os poderá enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra". 34E o eunuco disse a Filipe: "Peço que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se refere a algum outro?" 35Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da Escritura, anunciou Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiram o caminho e chegaram a um lugar onde havia água. Então o eunuco disse a Filipe: "Aqui temos água. O que impede que eu seja batizado?" [37]38O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram para a água, e Filipe batizou o eunuco. 39Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe. O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. 40Filipe foi parar em Azoto. E, passando adiante, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesareia.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 65 (66)

- Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida e não permite que vacilem nossos pés.

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

- Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: vou contar-vos todo bem que ele me fez! Quando a ele o meu grito se elevou, já havia gratidão em minha boca!

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

- Bendito seja o Senhor Deus, que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor nem afastou longe de mim o seu amor!

R: Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 44-51

- Aleluia, Aeluia, Aleluia!
- Eu sou o pão vivo descido do céu, quem deste pão come sempre há de viver (Jo 6,51);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44"Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: 'Todos serão discípulos de Deus'. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja
Tratado do Amor de Deus 3, 15

«No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer»

O maná foi saboreado por todos aqueles que o comeram, mas diferentemente, segundo a diversidade do apetite daqueles que o tomaram, e nunca foi saboreado na sua totalidade, porque havia maior diversidade de sabores do que de gostos entre os israelitas (Sab 16,20-21). No Céu, veremos e saborearemos toda a Divindade, mas nem os bem aventurados todos juntos O verão ou O saborearão totalmente. [...]

Assim, os peixes desfrutam a incrível imensidade do oceano, mas nenhum peixe, nem mesmo toda a multidão dos peixes, viu todas as praias ou molhou as suas escamas em todas as águas do mar; e os pássaros perdem-se a seu bel-prazer na vastidão do ar, mas nunca nenhum pássaro, nem mesmo todo o conjunto dos pássaros, voou por todas as regiões do ar e nunca nenhum chegou à suprema região deste. Os nossos espíritos, à sua maneira e segundo toda a extensão dos seus desejos, nadarão no oceano e voarão no ar da Divindade, e rejubilarão eternamente por ver que este ar é tão infinito, este oceano tão vasto, que não pode ser medido pelas suas asas; mas, rejubilando sem reserva nem exceção em todo este abismo infinito da Divindade, não poderão contudo igualar o seu gozo a esta infinitude, a qual permanece sempre infinitamente infinita acima das suas capacidades.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Pedro Chanel 28/04


Evangelho do dia: São João 6, 52-59

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 9,1-20
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" 5Saulo perguntou: "Quem és tu, Senhor?" A voz respondeu: "Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer". 7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu. 10Em Damasco havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: "Ananias!" E Ananias respondeu: "Aqui estou, Senhor!" 11O Senhor lhe disse: "Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando". 12E, numa visão, Saulo contemplou um homem chamado Ananias entrando e impondo-lhe as mãos para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: "Senhor, já ouvi muitos falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome". 15Mas o Senhor disse a Ananias: "Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa". 17Então Ananias saiu, entrou na casa e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: "Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo". 18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco 20e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 116 (117)

- Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!

R: Ide por todo o mundo, a todos pregai o evangelho.

- Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!

R: Ide por todo o mundo, a todos pregai o evangelho.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 52-59

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Quem come a minha carne e bebe o meu sangue em mim permanece e eu vou ficar nele (Jo 6,56);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 52os judeus discutiam entre si, dizendo: "Como é que ele pode dar a sua carne a comer?" 53Então Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre". 59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho por Catecismo da Igreja Católica
§ 1362-1366

«Fazei isto em memória de Mim« (1Cor 11,25)

A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização e a oferenda sacramental do seu único sacrifício, na liturgia da Igreja, que é o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada anamnese ou memorial. No sentido que lhe dá a Sagrada Escritura, o memorial não é somente a lembrança dos acontecimentos do passado, mas a proclamação das maravilhas que Deus fez pelos homens. Na celebração litúrgica destes acontecimentos, eles tornam-se de certo modo presentes e atuais. É assim que Israel entende a sua libertação do Egito: sempre que se celebrar a Páscoa, os acontecimentos do êxodo tornam-se presentes à memória dos crentes, para que conformem com eles a sua vida (Ex 13,3.8).

O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz uma vez por todas continua sempre atual: «Todas as vezes que no altar se celebra o sacrifício da cruz, no qual "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado", realiza-se a obra da nossa redenção» («Lumen Gentium», 63).

Porque é o memorial da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós» e «este cálice é a Nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós» (Lc 22,19-20). Na Eucaristia, Cristo dá aquele mesmo corpo que entregou por nós na cruz, aquele mesmo sangue que «derramou por muitos em remissão dos pecados» (Mt 26,28). A Eucaristia é, pois, um sacrifício, porque representa (torna presente) o sacrifício da cruz, porque é dele o memorial e porque aplica o seu fruto.

Texto tirado do site Católio Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Catarina 29/04

Religiosa [1347 – 1380]

Origens
Catarina nasceu em Siena, Itália, em 25 de março de 1347. Ela foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo de Benincasa. Desde pequena, dedicou a sua infância a Deus. Fez parte da Ordem Terceira de São Domingos.

Chamado de Deus
Aos 7 anos, consagrou a Deus a sua virgindade, juntamente a presença espiritual da Virgem Maria. Nessa época, ela já relatava visões nos seus momentos de oração. Por volta dos 15 anos, por meio de um sonho, São Domingos apareceu-lhe, resultando na sua entrada para a Ordem Terceira Dominicana. A partir disso, ela intensificou as suas orações, além da prática de jejuns e mortificações corporais constantes.

Atuando nos caminhos da Igreja
Por ser de uma família simples, Catarina aprendeu a ler e escrever já adulta, ainda assim com dificuldades. Não obstante, seus ensinamentos são encontrados na obra “O diálogo”, no qual é tratado a busca de Deus e do conhecimento da Verdade.

Cartas
Ademais, escreveu mais de 380 cartas destinadas aos anônimos, reis e papas, evangelizando por todo o território romano. Naquele momento, havia o cisma católico e, com isso, a Igreja era influenciada pela política francesa. Graças a essas cartas, ela conseguiu que o verdadeiro Papa, Urbano VI, assumisse o governo da Igreja e regressasse à Roma.

Santa Catarina de Sena é padroeira da Itália e da Europa

Amparo na Peste Negra
Nesse período, a Peste Negra assolou a Europa, fazendo um terço da população desse continente como vítimas. Diante dessa situação, Catarina saiu de sua clausura e se dedicou a cuidar dos doentes, também por meio de orações. Seu exemplo gerou a conversão de várias pessoas.

Páscoa
Ao final de sua vida, ela teve a graça de receber os estigmas de Cristo, ela uniu-se inteiramente a Ele. Seus últimos dias contaram com diversas provações. Instantes antes de sua morte falou: “Partindo do corpo eu, na verdade, consumi e entreguei a minha vida na Igreja e pela Igreja, que é para mim uma graça extremamente singular”. Catarina morreu em 29 de abril de 1380.

Devoção a Santa Catarina de Sena

Oração oficial
“Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que, por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade, fostes aclamada e abençoada por todos, volte teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção pede, com todo o ardor da afeição e suplica a ti, que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo (dizer aqui a graça desejada).

Com a tua imensa caridade, recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós, que oramos a ti e rogamos ao teu coração tu recebestes do Divino Redentor.

Serva e virgem, demonstre de novo o seu poder e da sua caridade; e o seu nome será novamente exaltado e abençoado; e consiga para nós a graça suplicada, com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus, e ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.”

Minha oração
Santa Catarina de Sena, vós que fostes instrumento de Deus para a Igreja e o povo, sendo admirada e um exemplo de vida dedicada a Deus, dai-nos a graça de nos mantermos perseverantes na fé transmitida pela Igreja e a buscar uma maior intimidade diária com nosso Amado; a fim de que um dia possamos contemplar a face Divina. Amém.”

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 29 de abril

  • Santo António Kim Song-u, mártir, que costumava reunir em sua casa muitos fiéis e, degolado no cárcere, morreu por Cristo, na Coreia. († 1841)
  • São Tíquico, discípulo do apóstolo São Paulo, a quem o Apóstolo nas epístolas chama irmão caríssimo, ministro fiel e seu companheiro no serviço do Senhor.
  • São Torpes, mártir, na Toscana, região da Itália. († data inc.)
  • São Severo, bispo, amado por Santo Ambrósio como irmão e pela sua Igreja como pai, na Campânia, região da Itália. († c. 409)
  • Santo Hugo, abade, que durante sessenta e um anos governou santamente o mosteiro deste lugar, sempre dedicado à esmola e à oração, guardião e protector eminente da disciplina monástica, administrador e promotor zeloso da santa Igreja, na atual França. († 1109)
  • Santo Acardo, bispo de Avranches, que escreveu vários tratados sobre a vida espiritual, destinados a conduzir a alma cristã ao mais alto grau de perfeição, na França. († 1172)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • ecclesiae.com.br
  • padrepauloricardo.org
  • arqbrasilia.com.br
  • pt.aleteia.org

– Pesquisa: Dilce Rafaela Rocha da Silva – filha de membros da Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São João 6, 60-69

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 9, 31-42
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 31a Igreja vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo. 32Pedro percorria todos os lugares; e visitou também os fiéis que moravam em Lida. 33Encontrou aí um homem chamado Eneias, que estava paralítico e há oito anos jazia numa cama. 34Pedro disse-lhe: "Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma a tua cama!" Imediatamente Eneias se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região do Saron viram isso e se converteram ao Senhor. 36Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, nome que quer dizer Gazela. Eram muitas as boas obras que fazia e as esmolas que dava. 37Naqueles dias ela ficou doente e morreu. Então lavaram seu corpo e o colocaram no andar superior da casa. 38Como Lida ficava perto de Jope, e ouvindo dizer que Pedro estava lá, os discípulos mandaram dois homens com um recado: "Vem depressa até nós!" 39Pedro partiu imediatamente com eles. Assim que chegou, levaram-no ao andar superior, onde todas as viúvas foram ao seu encontro. Chorando, elas mostravam a Pedro as túnicas e mantos que Tabita havia feito quando vivia com elas. 40Pedro mandou que todos saíssem. Em seguida, pôs-se de joelhos e rezou. Depois, voltou-se para o corpo e disse: "Tabita, levanta-te!" Ela então abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. 41Pedro deu-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se. Depois chamou os fiéis e as viúvas e apresentou-lhes Tabita viva. 42O fato ficou conhecido em toda a cidade de Jope, e muitos acreditaram no Senhor.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 115 (116B)

- Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?

- Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.

R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?

- Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.

R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor?

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6, 60-69

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68);

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus que o escutaram, disseram: "Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?" 61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: "Isso vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem". Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo. 65E acrescentou: "É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai". 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: "Vós também quereis ir embora?" 68Simão Pedro respondeu: "A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus".

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Comenário ao Evangelho por Santa Teresa de Ávila, Carmelita descalça, Doutora da Igreja
«Caminho de perfeição», 34/36

«Nós acreditamos»

Quem quiser que peça o pão material! Nós pedimos ao Pai eterno que mereçamos receber o nosso pão celeste com disposições tais que, se não tivermos a alegria de O contemplar com os olhos do corpo, de tal forma Ele Se esconde, que Ele Se revele pelo menos aos olhos da alma e Se manifeste a ela. É este um alimento inteiramente diferente, cheio de alegria e de delícias; ele é o sustento da vida. [...]

Conheço uma pessoa a quem o Senhor deu uma fé tão forte, que quando ouvia alguém dizer que gostava de ter vivido na época em que Cristo, o nosso Bem, estava neste mundo, se ria consigo mesma. Dado que O possuímos, pensava ela, no Santo Sacramento de um modo tão verdadeiro como naquele tempo, que mais podemos desejar? [...] E deitava-se a seus pés; aí chorava em companhia de Maria Madalena, como se O tivesse visto com os olhos do corpo em casa do fariseu (Lc 7,36s). Mesmo quando não sentia devoção, a fé dizia-lhe que Ele estava verdadeiramente ali.

Com efeito, seria preciso ser-se mais estúpido do que se é e cegar-se voluntariamente para sentir a menor dúvida quanto a isto. Não se trata aqui de um trabalho da imaginação, como quando pensamos no Senhor na cruz ou em qualquer outra circunstância da sua Paixão; aí representamos a coisa em nós mesmos, tal como ela se passou. Aqui, ela tem realmente lugar; é uma verdade certa, e não é necessário ir procurar o Senhor noutro sítio, bem longe de nós. Com efeito, sabemos que enquanto a matéria do pão não for consumida pelo calor natural do corpo, Jesus está em nós; consequentemente, aproximemo-nos d'Ele. Quando Ele estava neste mundo, o simples contacto das suas vestes curava os doentes; se temos fé, não podemos duvidar de que Ele continua a fazer milagres quando está tão intimamente unido a nós. Porque não há de dar-nos aquilo que Lhe pedimos, se está em nossa casa?

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Pio V 30/04

Papa até 1572

Origens
Miguel Ghisleri, eleito Papa, em 1566, com o nome de Pio V, nasceu em Bosco Marengo, na província de Alexandria em 1504. Aos 14 anos, ingressara nos dominicanos. Após a ordenação sacerdotal, subiu rapidamente todos os degraus de excepcional carreira: professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e em Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi, Papa.

Má fama de Inquisidor
O título de inquisidor pode torná-lo antipático ao homem de hoje, que da inquisição tem conceito frequentemente deformado pelas narrações superficiais. Na verdade, Pio V foi Papa um tanto sacrificado, como sacrificados são todos os reformadores dos costumes. Mas é título de merecimento para ele ter debelado a simonia da Cúria romana e o nepotismo. Aos numerosos parentes que foram a Roma com a esperança de algum privilégio, Pio V disse que um parente do Papa pode considerar-se bastante rico se não estiver na miséria.

Contexto de Guerra
Em um período de guerras e instabilidades, houve a batalha de Lepanto. A frota turco-muçulmana estava pronta para o ataque decisivo no Golfo de Lepanto com trezentos navios que aguardavam a ordem para abater, definitivamente, a Europa Cristã. Às 12 horas, do dia 7 de outubro de 1571, teve início uma das batalhas navais mais determinantes da história cristã. Depois de três horas de ferozes combates, as forças aliadas da Liga Santa derrotaram as otomanas.

São Pio V e a Intercessão de Nossa Senhora

Importância da vitória para o Cristianismo
Essa vitória teve importância central no cristianismo, já que corria o risco de a Europa tornar-se muçulmana após o ataque e tomada das terras. O Papa Pio V convocou o povo a pedir a intercessão de Nossa Senhora rezando o terço pelo combate. Com a notícia da conquista naval,  o Papa mandou tocar todos os sinos da Cidade Eterna em comemoração dos méritos da guerra. E, como sinal de agradecimento à Virgem Maria, instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário em 7 de outubro.

Importância doutrinária
A Batalha de Lepanto foi uma das páginas mais famosas ligadas à figura de Pio V, no civil Antônio Michele Ghislieri. Resolvido e inflexível, a sua figura é recordada, de modo particular, pela Contra Reforma, por ter combatido a heresia, e pela Liga Santa, a coalizão militar, que constituiu com os Estados europeus, para deter o avanço dos turcos na Europa. No entanto, foram importantes e numerosas também as suas decisões em matéria teológica e litúrgica.

Mais textos
Publicou novos textos do Breviário (1568), do Missal (1570) e do Catecismo Romano. Como pessoa inflexível, tomou uma série de medidas, entre as quais a bula In Coena Domini, com a qual tomava providências sobre a custódia da fé e a luta contra as heresias. Reduziu os gastos da corte papal, impôs a obrigação de residência aos Bispos e confirmou a importância do cerimonial; opôs-se a todo tipo de nepotismo e procurou melhorar, de todas as formas, os usos e costumes da população.

Pio V e as monarquias europeias

Concílio de Trento
São Pio V deu prova de grandes capacidades, também em relação às monarquias europeias. Conseguiu fazer prevalecer as decisões do Concílio de Trento, na Itália, Alemanha, Polônia e Portugal. Entre os monarcas católicos, somente o rei da França se opôs juntamente com a  excomunhão da rainha Inglesa Isabel I, pois era anglicana e procurou fortalecer a posição católica perante o protestantismo.

Atenção aos pobres
Durante o seu Pontificado, Pio V dedicou-se à assistência dos pobres e necessitados, criando estruturas assistenciais como o “Monte de Piedade” e os hospitais de São Pedro e de Santo Espírito. Durante a escassez de 1566, suprimiu todo e qualquer gasto supérfluo, distribuiu alimentos e promoveu serviços sanitários.

Morte e Canonização
Debilitado por uma longa enfermidade, Pio V faleceu no dia 1° de maio de 1572. Seus restos mortais descansam, ainda hoje, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Cem anos após a sua morte, São Pio V foi beatificado pelo Papa Clemente X, no dia 27 de abril de 1672, e canonizado em 22 de maio de 1712.

Minha oração
“Ao nosso Papa pedimos a fortaleza contra as heresias, a força contra o demônio e a tentação com uma santa devoção à Virgem Maria, a Senhora e Rainha das Batalhas. Com ele, pedimos por nossos governantes que sejam fiéis a Deus e comprometidos com o povo, comprometidos com a verdade.  Amém.”

São Pio V, rogai por nós!


Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 30 de abril

  • Em Fermo, no Piceno, Itália, Santa Sofia, virgem e mártir. († data inc.)
  • Em Roma, no cemitério de Pretextato, São Quirino, mártir. († c. s. III)
  • Em Saintes,na França, Santo Eutrópio, primeiro bispo desta cidade. († s. III)
  • Na Turquia, os santos Diodoro e Rodopiano, mártires. († s. IV)
  • Em Euria, no Epiro, hoje Paramythia, na Grécia, São Donato, bispo. († s. IV)
  • No Piemonte, região da Itália, São Lourenço, presbítero e mártir. († s. IV)
  • Em Forli, na Emília-Romanha, também região da Itália, São Mercurial, bispo. († s. IV)
  • Em Nápoles, na Campânia, igualmente região da Itália, São Pompónio, bispo. († s. VI)
  • Em Roma, o Beato Pedro Levita, diácono e monge. († 605)
  • Em Viviers-sur-Rhône, na Nêustria, na hodierna França, Santo Augulo, bispo. († s. VII)
  • Na Inglaterra, o passamento de Santo Erconvaldo, bispo, que fundou dois mosteiros. († 693)
  • Na Espanha, os santos mártires Amador, presbítero, Pedro, monge, e Luís. († 855)
  • Em Verona, na Itália, São Gualfardo, monge. († 1127)
  • Em Vernon-sur-Seine, na França, Santo Adjutor. († c. 1131)
  • Em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato Guilherme Southerne, presbítero e mártir. († 1618)
  • Em Fossombrone, Itália, o Beato Bento de Urbino, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. († 1625)
  • No Canadá, Santa Maria da Encarnação (Maria Guyart Martin), mãe de família, que, depois da morte do esposo, professou a vida religiosa entre as Irmãs Ursulinas, fundou a casa destas Religiosas no Canadá. († 1672)
  • No Piemonte, Itália, São José Bento Cottolengo, presbítero. († 1842)
  • No Vietnam, São José Tuan, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1861)
  • Em Paderborn, na Alemanha, a Beata Paulina von Mallinckrodt, virgem, fundadora das Irmãs da Caridade Cristã. († 1881)

Fontes:

  • vaticannews.va
  • Martirológio Romano
  • Liturgia das Horas
  • Diretório de Liturgia da Igreja no Brasil [Ed CNBB 2022]
  • Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aqui [Cléofas 2007]

– Pesquisa: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova



Por: CN

Evangelho do dia: São João 10, 1-10

Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 2,14.36-41
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

No dia de Pentecostes, 14aPedro, de pé, no meio dos Onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão. 36Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes.' 37Quando ouviram isso, eles ficaram com o coração aflito, e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?' 38Pedro respondeu: 'Convertei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para o perdão dos vossos pecados. E vós recebereis o dom do Espírito Santo. 39Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar para si.' 40Com muitas outras palavras, Pedro lhes dava testemunho, e os exortava, dizendo: 'Salvai-vos dessa gente corrompida!' 41Os que aceitaram as palavras de Pedro receberam o batismo. Naquele dia, mais ou menos três mil pessoas se uniram a eles.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Salmo 22 (23)

- O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.

R: O Senhor é o pastor que me conduz; para as águas repousantes me encaminha.

- Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei; estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança!

R: O Senhor é o pastor que me conduz; para as águas repousantes me encaminha.

- Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; o meu cálice transborda.

R: O Senhor é o pastor que me conduz; para as águas repousantes me encaminha.

- Felicidade e todo bem hão de seguir-me por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.

R: O Senhor é o pastor que me conduz; para as águas repousantes me encaminha.

Segunda leitura: São Pedro 2,20-25
Leitura da Primeira Carta de São Pedro:

Caríssimos: 20bSe suportais com paciência aquilo que sofreis por ter feito o bem, isto vos torna agradáveis diante de Deus. 21De fato, para isto fostes chamados. Também Cristo sofreu por vós deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais os seus passos. 22Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca. 23Quando injuriado, não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava; antes, colocava a sua causa nas mãos daquele que julga com justiça. 24Sobre a cruz, carregou nossos pecados em seu próprio corpo, a fim de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes curados. 25Andáveis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes ao pastor e guarda de vossas vidas.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10, 1-10

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu sou o bom pastor, diz o Senhor; eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem a mim (Jo 10,14);

Naquele tempo, disse Jesus: 1'Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.' 6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: 'Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.

- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/

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