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Ano B - Novembro 2021 - Evangelho, Santo e Salmo do Dia

Todos os Santos 01/10

Essa importante solenidade, chamada por alguns de “Páscoa de outono,” é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”. Hoje a nossa Mãe Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Essa festa de esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida, tem raízes antigas: no século IV, começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo. Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro, que coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.

A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação e que vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12). Os Santos são aqueles que também nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus, que nos leva a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Oração:

“Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”

Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Catecismo da Igreja Católica



Por: CN


Dia 1º de Novembro - Segunda-feira

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do dia)

Antífona de Entrada

Não me abandones jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)

Oração do dia

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 11,29-36)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
11 29 Pois os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis.
30 Assim como vós antes fostes desobedientes a Deus, e agora obtivestes misericórdia com a desobediência deles,
31 assim eles são incrédulos agora, em conseqüência da misericórdia feita a vós, para que eles também mais tarde alcancem, por sua vez, a misericórdia.
32 Deus encerrou a todos esses homens na desobediência para usar com todos de misericórdia.
33 Ó abismo de riqueza, de sabedoria e de ciência em Deus! Quão impenetráveis são os seus juízos e inexploráveis os seus caminhos!
34 Quem pode compreender o pensamento do Senhor? Quem jamais foi o seu conselheiro?
35 Quem lhe deu primeiro, para que lhe seja retribuído?
36 Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 68/69

Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor!

Pobre de mim, sou infeliz e sofredor!
Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus!
Cantando, eu louvarei o vosso nome
e, agradecido, exultarei de alegria!

Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos.

Sim, Deus virá e salvará Jerusalém,
reconstruindo as cidades de Judá,
onde os pobres morarão, sendo seus donos.
A descendência de seus servos há de herdá-las,
e os que amam o santo nome do Senhor
dentro delas fixarão sua morada

Evangelho (Lucas 14,12-14)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 12 Jesus dizia ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando deres alguma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os parentes, nem os vizinhos ricos. Porque, por sua vez, eles te convidarão e assim te retribuirão.
13 Mas, quando deres uma ceia, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
14 Serás feliz porque eles não têm com que te retribuir, mas ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15,11).

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(01/11/2021 – Lucas 14,12-14) Hoje somos convidados a fazer o bem sem olhar a quem e principalmente para aqueles que não poderão nos recompensar. Quando agimos assim nossa recompensa vem do céu. Nosso maior tesouro, nossa maior gratificação é a vida eterna. Precisamos avaliar qual é o nosso interesse quando escolhemos nossas amizades para não estarmos buscando algo que seja somente para este mundo, mas de fato caminhemos em direção ao Reino dos céus. Nesta vida, seremos felizes na medida em que formos capazes de estabelecer unidade com todas as pessoas. O Senhor nos quer vivendo uma só alma, um só coração, um só ideal, porque a figura deste mundo passa e o que almejamos é a vida eterna junto de Deus. Neste dia peçamos ao Senhor que nos ajude a buscarmos nossa recompensa somente no céu, em Deus, onde nada nem ninguém nos poderá roubar o verdadeiro tesouro. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Dia de Finados 02/10

Em vez de propor-nos, hoje, a veneração de um santo, a Igreja nos convida a comemorar, pelo nosso sufrágio, as almas dos fiéis já falecidos. A comemoração de todos os fiéis defuntos foi instituída neste dia a fim de socorrer, por boas obras gerais, os que não se beneficiam de preces especificamente dedicadas a eles. Deve-se a uma iniciativa tomada pelos monges beneditinos por volta do ano 1000. O abade São Odilo, superior mosteiro de Cluny na França, deu ordem para que em todos os conventos filiados a esta Ordem se celebrasse um ofício pelos defuntos na tarde do dia 1º de novembro. Essa comemoração foi adotada pela autoridade da Igreja, de tal modo que, aos poucos, se tornou universal a dedicação de dois de novembro à memória dos irmãos já falecidos.

“Irmãos, nos diz São Paulo apóstolo, não queremos que ignoreis o que se refere aos mortos, para não ficardes tristes como os outros que não tem esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morrerem.” (ITs 4,13-14).

Essa exortação de Paulo é dirigida também a cada um de nós. O Dia dos Finados não é dia de tristeza nem lamúrias, como o é para aqueles que não tem fé, mas é dia de saudosa recordação, confortada pela fé, que nos garante que nosso relacionamento com as almas dos finados não está interrompido pela morte, mas é sempre vivo e atuante pela oração de sufrágio. A doutrina relativa aos finados põe em admirável luz a harmonia entre a justiça e a bondade de Deus Pai, de tal modo que também os corações mais frios não resistem hoje a um saudoso pensamento de piedade religiosa em favor dos irmãos falecidos.

A fé nos ensina que existe um lugar de purificação pelas almas depois da morte, pois toda criatura que morre carrega faltas, misérias, dívidas espirituais por pecados cometidos, mesmo morrendo reconciliada com Deus. Essas faltas o impedem de entrar diretamente no Reino de Deus, que é o reino da santidade perfeita, da luz e felicidade. Deus, em sua bondade, providenciou um lugar de purificação que a tradição da Igreja chamou de purgatório. Quanto a isso o Catecismo da Igreja Católica afirma:

“O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Estas duas penas não devem ser consideradas como uma espécie de vingança, infligida por Deus, do exterior, mas como algo decorrente da própria natureza do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista (82).” (CIC 1472)

Pela solidariedade espiritual que existe entre os batizados por força de nossa inserção no Corpo Místico de Cristo, temos condições de oferecer preces, sacrifícios em sufrágios das almas do purgatório que ficam assim beneficiadas em suas penas. Esta doutrina já era conhecida no Antigo Testamento. De fato, lemos, no Segundo livro do Macabeus, que, depois de uma batalha do povo judeu contra os inimigos, Judas Macabeu mandou recolher ofertas a serem enviados ao Templo de Jerusalém solicitando orações e sacrifícios em sufrágio dos soldados tombados na guerra, pois ele concluiu: É um pensamento santo e salutar orar pelos mortos para que sejam livres dos seus pecados” ( 2Mc 14,45). Também Jesus Cristo fez alusão aos pecados que não são perdoados nem nesta terra nem na outra vida.

Orações de sufrágio em favor das almas dos mortos sempre foram praticadas nas Igrejas desde os primeiros séculos. Nas catacumbas romanas onde se sepultavam os cristãos há inúmeras inscrições alusivas a preces que os defuntos solicitam dos irmãos na fé. Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, ao falecer perto de Roma, enquanto viajava para África, assim falava aos dois filhos que a acompanhavam: “Ponde meu corpo em qualquer lugar, e não vos preocupeis com ele. Só vos peço que, no altar de Deus, vos lembreis de mim, onde quer que estiveres”.

As almas dos nossos falecidos parecem dizer com o patriarca Jó: “Compadecei-vos de mim, ao menos vós que sois meus amigos, porque a mão do meu Senhor me tocou”.

“Santo e salutar é o pensamento de orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados.”

Indulgência: 

No dia de Finados, “aos que visitarem o cemitério e rezarem, mesmo só mentalmente, pelos defuntos, concede-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos. Diariamente, do dia 1º ao dia 8 de novembro, nas condições costumeiras, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice; nos restantes dias do ano, Indulgência Parcial (Enchr. Indulgentiarum, n.13)”.

“Ainda neste dia, em todas as igrejas, oratórios públicos ou semi-públicos, igualmente lucra-se uma Indulgência Plenária, só aplicável aos defuntos; a obra que se prescreve é a piedosa visitação à igreja, durante a qual se deve rezar o Pai-Nosso e Creio, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração na intenção do Sumo Pontífice (que pode ser um Pai-Nosso e Ave-Maria, ou qualquer outra oração conforme inspirar a piedade e devoção).” (pg. 462 do Diretório Litúrgico da CNBB).

Oração pelos falecidos:

Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém (Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)

Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém.

Referências:
Livro: O Santo do dia – Dom Servilio Conti, I.M.C.
vatican.va
Catecismo da Igreja Católica



Por: CN


Dia 2 de Novembro - Terça-feira

COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS (Roxo ou Preto, Prefácio dos Mortos – Ofício Próprio)

Antífona de Entrada

Deus, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, também dará vida aos nossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em nós (Rm 8,11)

Oração do dia

Ó Deus, fizestes o vosso Filho único vencer a morte e subir ao céu. Concedei a vossos filhos e filhas superar a mortalidade desta vida e contemplar eternamente a vós, criador e redentor de todos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Jó 19,1.23-27)

Leitura do livro de Jó
19 1 Jó respondeu então nestes termos:
23 “Oh!, se minhas palavras pudessem ser escritas, consignadas num livro,
24 gravadas por estilete de ferro em chumbo, esculpidas para sempre numa rocha!
25 Eu o sei: meu vingador está vivo, e aparecerá, finalmente, sobre a terra.
26 Por detrás de minha pele, que envolverá isso, na minha própria carne, verei Deus.
27 Eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão, e não os olhos de outro; meus rins se consomem dentro de mim”.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 26/27

O Senhor é minha luz e salvação.

O Senhor é minha luz e salvação;
De quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
Perante quem eu tremerei?

Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
E é só isto que eu desejo:
Habitar no santuário do Senhor
Por toda a minha vida;
Saborear a suavidade do Senhor
E contempla-lo no seu templo.

Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,
Atendei por compaixão!
É vossa face que eu procuro.
Não afasteis em vosso ira o vosso servo,
Sóis vós o meu auxílio!

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
Na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
Espera no Senhor!

Leitura (Romanos 5,5-11)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
5 Irmãos, a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
6 Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios.
7 Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo, por um homem de bem, quiçá se consentiria em morrer.
8 Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
9 Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida.
11 Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde agora temos recebido a reconciliação!
Palavra do Senhor.

Evangelho (João 6,37-40)

Aleluia, aleluia, aleluia.
É esta a vontade de quem me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele meu deu, mas que eu os ressuscite no último dia (Jo 6,39).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
37 Disse Jesus: “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora.
38 Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
39 Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não deixe perecer nenhum daqueles que me deu, mas que os ressuscite no último dia.
40 Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”.
Palavra da Salvação.

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, a nossa oferenda em favor de todos os que adormeceram em Cristo, para que, por este sacrifício, livres dos laços da morte, obtenham a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Esperamos como salvador o Senhor Jesus Cristo; ele transformará o nosso corpo mortal num corpo glorioso como o seu (Fl 3,20s).

Depois da Comunhão

Ó Deus, pela eucaristia que celebramos, derramai vossa misericórdia sobre os vossos filhos e filhas falecidos; e aos que destes a graça do batismo, concedei-lhes a plenitude da alegria eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (COMEMORAÇÃO DOS FALECIDOS)

Os cristãos batizados são convidados a santificar-se e os que decidem viver plenamente o mistério pascal de Cristo não têm medo da morte. Porque ele disse: "Eu sou a ressurreição e a vida". Para todos os povos da humanidade, seja qual for a origem, cultura e credo, a morte continua a ser o maior e mais profundo dos mistérios. Mas para os cristãos tem o gosto da esperança. Dando sua vida em sacrifício e experimentando a morte, e morte na cruz, ele ressuscitou e salvou toda a humanidade. Esse é o mistério pascal de Cristo: morte e ressurreição. Ele nos garantiu que, para quem crê, for batizado e seguir seus ensinamentos, a morte é apenas a porta de entrada para desfrutar com ele a vida eterna no Reino do Pai. Enquanto para todos os seres humanos a morte é a única certeza absoluta, para os cristãos ela é a primeira de duas certezas. A segunda é a ressurreição, que nos leva a aceitar o fim da vida terrena com compreensão e consolo. Para nós, a morte é um passo definitivo em direção à colheita dos frutos que plantamos aqui na terra. Assim sendo, até quando Nosso Senhor Jesus Cristo estiver na glória de seu Pai, estará destruída a morte e a ele serão submetidas todas as coisas. Alguns são seus discípulos peregrinos na terra, outros que passaram por esta vida estão se purificando e outros, enfim, gozam da glória contemplando Deus. Os glorificados integram a Igreja triunfal e são Todos os Santos, os quais, nós, os integrantes da Igreja militante, cristãos peregrinos na terra, comemoramos no dia 1o de novembro. Os Finados integram a Igreja da purificação e são todos os que morreram sem arrepender-se do pecado. O culto de hoje é especialmente dedicado a esses. Embora todos os dias, em todas as missas rezadas no mundo inteiro, haja um momento em que se pede pelas almas dos que nos deixaram e aguardam o tempo profetizado e prometido da ressurreição. A Igreja ensina-nos que as almas em purificação podem ser socorridas pelas orações dos fiéis. Assim, este dia é dedicado à memória dos nossos antepassados e entes que já partiram. No sentido de fazer-nos solidários para com os necessitados de luz e também para reflexão sobre nossa própria salvação. Encontramos a celebração da missa pelos mortos desde o século V. Santo Isidoro de Sevilha, que presidiu dois concílios importantes, confirmou o culto no século VII. Tempos depois, em 998, por determinação do abade santo Odilo, todos os conventos beneditinos passaram, oficialmente, a celebrar "o dia de todas as almas", que já ocorria na comunidade no dia seguinte à festa de Todos os Santos. A partir de então, a data ganhou expressão em todo o mundo cristão. Em 1311, Roma incluiu, definitivamente, o dia 2 de novembro no calendário litúrgico da Igreja para celebrar "Todos os Finados". Somente no inicio do século XX, em 1915, quando a morte, a sombra terrível, pairou sobre toda a humanidade, devido à I Guerra Mundial, o papa Bento XIV oficiou o decreto para que os sacerdotes do mundo todo rezassem três missas no dia 2 de novembro, para Todos os Finados.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Martinho 03/11

Martinho nasceu em Lima, no dia 9 de dezembro de 1579, filho de um nobre cavaleiro espanhol, João Porres, e de uma negra do Panamá, de origem africana, Ana Velásquez. Por causa da pele escura, o pai não o quis reconhecer, e no livro de batizado foi registrado como filho de pai ignorado. O valor representativo de São Martinho na história da santidade deriva do fato de ser ele uma dessas “misturas” da América, como um cronista do século XVI definia ironicamente os mulatos. São Martinho viveu pobremente até os oitos anos de idade e na companhia da mãe e de uma irmãzinha, nascida dois anos depois dele. Educado por sua mãe no santo temor de Deus, começou ainda criança a trabalhar como aprendiz de barbeiro. Era uma profissão manual, e era desprezada pelos que tinham aspirações à nobreza, porém, naquela época, essa profissão não era como de hoje em dia, pois, naquele tempo, o barbeiro era também dentista e cirurgião. Martinho, alma extremamente sensível e de profundidade mística, fez de sua profissão um exercício de caridade para com os pobres, principalmente depois que se tornou ajudante de um médico.

Com a idade de 15 anos, abandonou tudo e foi bater na porta do convento dos dominicanos em Lima. Aqui o espera uma nova humilhação. Foi admitido apenas como terciário e incumbido dos trabalhos mais humildes da comunidade. As suas funções eram as mais humildes, mas a sua vida espiritual, a mais profunda. Por fim, os superiores perceberam o que representava aquela alma para a Ordem, e, acolhendo-o como membro efetivo no dia 2 de junho de 1603, admitiram-no então a profissão solene.

A sua solicitude pelos irmãos doentes era viva. Encontravam-no junto deles para os aliviar, mesmo, segundo se diz, que a porta estivesse fechada à chave. Considerava-se escravo de todos e de cada um, e se a doença de algum irmão que ele cuidava piorava, o zelo crescia.

Quis assim permanecer a escória do convento, mas a sua santidade começou a refulgir para além dos limites do convento, pelos extraordinários carismas com as quais era dotado, como profecias, os êxtases, as bilocações. Embora nunca tenha se distanciado de Lima, foi visto na África, na China e no Japão para confortar missionários em dificuldade. A este humilde irmão leigo recorriam para conselho; teólogos, bispos e autoridades civis, mais de uma vez o próprio vice-rei teve de aguardar diante da sua cela, porque frei Martinho estava em êxtase.

Durante uma peste epidêmica, curou os que recorreram a eles, e aos seus sessenta confrades curou prodigiosamente. Dedicava sua vida literalmente aos pobres: mendigo por amor aos mendigos. Com as esmolas que conseguia, fundou um hospital para os meninos abandonados e jejuava para dar de comer aos pobres. Jejuava todo o ano, quase não comendo senão restos de pão, mas discretamente, a tal ponto que ninguém reparava. Tudo isso era regado pelas orações que fazia durante a noite, assim como Jesus orava (Lc 6,12).

Assim, sem fazer coisas extraordinárias além da prática de caridade, Martinho chegou a um alto grau de santidade. Faleceu santamente em Lima no dia 3 de novembro de 1639, com sessenta anos de idade e imediatamente foi honrado e venerado como santo. Foi beatificado, em 1837, pelo Papa Gregório XVI; foi canonizado, no dia 6 de maio de 1962, por São João XXIII; e no ano de 1966, o Papa São Paulo VI o proclamou patrono dos barbeiros.

São Martinho de Lima, rogai por nós!

Oração:

Oh! Deus, que exaltou o humilde, que fizestes São Martinho, teu confessor, entrar no Reino celestial, concedei através do seu mérito e intercessão de modo que possamos seguir o exemplo da sua humildade na terra e um dia estarmos com ele no Céu, através de Cristo, Nosso Senhor.

Referências:
Livro Santos de cada dia – Editora A.O.Braga
Livro Um santo para cada dia – Mario Sgarbossa – Luigi Giovanni
Livro O Santo do dia – Dom Servilio Conti, I.M.C



Por: CN


Dia 3 de Novembro - Quarta-feira

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)

Oração do dia

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 13,8-10)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
13 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; porque aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei.
9 Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros mandamentos que existam, eles se resumem nestas palavras: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
10 A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 111/112

Feliz quem tem piedade e empresta!

Feliz o homem que respeita o Senhor
e que ama com carinho a sua lei!
Sua descendência será forte sobre a terra,
abençoada a geração dos homens retos!

Ele é correto, generoso e compassivo,
como luz brilha nas trevas para os justos.
Feliz o homem caridoso e prestativo,
que resolve seus negócios com justiça.

Ele reparte com os pobres os seus bens,
permanece para sempre o bem que fez,
e crescerão a sua glória e seu poder.

Evangelho (Lucas 14,25-33)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
14 25 Muito povo acompanhava Jesus. Voltando-se, disse-lhes:
26 "Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo.
28 Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la?
29 Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele,
30 dizendo: 'Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar'.
31 Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?
32 De outra maneira, quando o outro ainda está longe, envia-lhe embaixadores para tratar da paz.
33 Assim, pois, qualquer um de vós que não renuncia a tudo o que possui não pode ser meu discípulo".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15,11)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(03/11/2021 – Lucas 14,25-33) O amor é o resumo da lei e do seguimento de Jesus. Ele nos deu a maior prova de amor, amando-nos até o fim, precisamos seguir os seus passos. Jesus não tem nada contra os bens deste mundo. Foram criados por Deus, e Deus viu que eram bons. O que nos pede é que os coloquemos no lugar certo e nunca em nosso coração. Em nosso interior deve estar o Senhor. Ele deve ser o Rei de nosso coração. O Senhor nos ajudará a amar como Ele ama. O que Jesus espera dos seus discípulos é que sejam capazes de viver o desapego, a renúncia aos bens passageiros. O Senhor não pede que odiemos às pessoas que amamos, mas pede que amemos com um amor menor do que aquele com que amamos a Deus. Neste dia verifique quais são as coisas que estão ocupando um lugar que não lhes pertence em sua vida e com determinação reorganize o seu interior para que o amor a Deus seja o centro de tudo. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Carlos 04/11

Carlos, da ilustre família Borromeu, nasceu em 2 de outubro de 1538, em Arona (Itália). Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado dessas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Ainda criança, era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram os sinais mais positivos da vocação sacerdotal.

O ano de 1562 veio a Carlos com a graça do sacerdócio. No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Esses todos se concentraram na ideia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Carlos, sem cessar, chamava a atenção do seu tio (que era Cardeal e foi eleito Papa, com o nome de Pio IV) para essa necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que, por essa obediência, tivesse de deixar sua posição para ocupar outra inferior.

Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isso, grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isso não aguenta comparação com as obras de caridade que o Arcebispo praticou. Quando, em 1569-1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram a cidade de Milão, não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio que teriam ficado fechadas.

Quando, porém, em 1576, a cidade foi atingida pela peste e o povo abandonado pelos poderes públicos, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes dos quais ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do Arcebispo e esse se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.

Gregório XIII não só rejeitou as acusações infundados feitas ao Arcebispo, como também recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a esse gesto do Papa, o governador de Milão organizou, no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa celebrada pelo Arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte, reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo Bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O Arcebispo gozou desse período só dois anos.

Quando, em outubro de 1584, como era de costume, retirara-se para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, aos quais não deu importância e dizia: “Um bom pastor de almas deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”. São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de 46 anos.

Foi beatificado em 1602, por Clemente VIII e, depois, canonizado em 1610, por Paulo V,  que fixou a festa do santo para o dia 4 de novembro. A grande influência de São Carlos Borromeu pelo que realizou em Milão serviu de exemplo para que a reforma da Igreja acontecesse em muitos outros países, no espírito do Concílio de Trento. 

São Carlos Borromeu, rogai por nós!

Referência:
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C. 



Por: CN


Dia 4 de Novembro - Quinta-feira

SÃO CARLOS BORROMEU BISPO E AMIGO DOS POBRES (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores – Ofício da Memória)

Antífona de Entrada

O Senhor firmou com ele uma aliança de paz, fazendo-o chefe do seu povo e sacerdote para sempre (Eclo 45,30).

Oração do dia

Conservai, ó Deus, no vosso povo o espírito que animava são Carlos Borromeu, para que a vossa Igreja, continuamente renovada e sempre fiel ao Evangelho, possa mostrar ao mundo a verdadeira face do Cristo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 14,7-12)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
14 7Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si.
8Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.
9Para isso é que morreu Cristo e retomou a vida, para ser o Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
10Por que julgas, então, o teu irmão? Ou por que desprezas o teu irmão? Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus.
11Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus.
12Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 26/27

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
 
O Senhor é minha luz e salvação;
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu tremerei?
 
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor
por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor
e contemplá-lo no seu templo.
 
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor!

Evangelho (Lucas 15,1-10)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
15 1Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.
2Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!"
3Então lhes propôs a seguinte parábola:
4"Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo,
6e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.
7Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?
9E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’.
10Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Considerai, ó Deus, as oferendas trazidas ao vosso altar ao comemorarmos são Carlos Borromeu. Assim como fizestes dele um grande bispo, pela vigilância pastoral e esplêndidas virtudes, concedei que, pelo poder deste sacrifício, frutifiquemos em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo! (Jo 21,17).

Depois da Comunhão

Ó Pai, que esta comunhão nos conceda a fortaleza de ânimo que tornou são Carlos Borromeu fiel ao vosso serviço e fervoroso na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO CARLOS BORROMEU)

A obra de são Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos de acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se na frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças. Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres. Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de Estado no sentido moderno da expressão. Formado pela Universidade de Pávia, liderou uma reforma radical na organização administrativa da Igreja, que naquele período era alicerçada no nepotismo, abusos de influências e sintomas graves de corrupção e decadência moral. Para isso conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja já teve. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres". Orientou muitas Ordens e algumas que surgiram depois de sua morte o escolheram para padroeiro, dando continuidade à grandiosa obra de amparo aos mais pobres que nos deixou. Contudo tudo foi muito difícil, porque encontrou muita resistência de Ordens conservadoras. Aliás, foi até vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela. Mas saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor. Chegou 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo. Até que um dia foi apanhado, finalmente, pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder encontrar-se com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 4 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de são Carlos Borromeu para o dia de sua morte.




Reflexão sobre o Evangelho:
(04/11/2021 – Lucas 15,1-10) Deus é como um pastor que procura a ovelha que fugiu e, depois de encontrá-la, festeja colocando-a nos ombros. Hoje somos chamados a nos deixarmos encontrar por Deus, por seu amor e misericórdia. Deus não quer perder nenhum de nós, quer que estejamos sempre unidos a Ele. Jesus não fica indiferente diante da nossa desorientação, diante das dificuldades da vida. Para recebermos a vida de Jesus uma atitude apenas é necessária de nossa parte: o desejo sincero de deixar-se conduzir pelo Senhor. Jesus é o Deus que Salva, mas que conta com nossa adesão a Ele. Não sejamos como os fariseus, mas mantenhamos o nosso coração aberto para a vida nova que o Senhor tem reservada para nós. Rezemos por todos que estão perdidos, desorientados na vida e nos alegremos pelos que se deixam encontrar pelo Senhor, por sua misericórdia. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Zacarias e Santa Isabel 05/11

Zacarias e Isabel aparecem no primeiro capítulo do Evangelho de São Lucas, que relata:

“Havia, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da classe de Abias; a sua mulher pertencia à descendência de Aarão e se chamava Isabel. Ambos eram justos diante de Deus e caminhavam irrepreensíveis em todos os mandamentos e ordens do Senhor. Mas não tinham filhos, pois Isabel era estéril, e ambos eram de idade avançada” (Lucas 1,5-7).

Pelo próprio relato bíblico, descobrimos que viviam na aldeia de Ain-Karim (situada a poucos quilômetros de Jerusalém), e que tinham laços de parentesco com a Sagrada Família de Nazaré. Zacarias é descrito como um sacerdote, ou seja, aquele responsável por unir o povo a Deus. Isabel era descendente de Aarão, o maior sacerdote que já existiu. O Evangelho de Lucas os descreve como justos, irrepreensíveis e fiéis aos mandamentos do Senhor. 

O matrimônio de Zacarias e Isabel não foi agraciado com o nascimento de um filho, pois Isabel era estéril, e ambos eram de idade avançada. Naquele tempo, não gerar um filho era tido como uma das piores desgraças, sendo vergonhoso e quase que um castigo divino para a sociedade. Entretanto, a união do casal era sólida, e ambos amavam e viviam a retidão, recorrendo sempre à força da oração.

Certo dia, enquanto Zacarias rezava no Templo, foi visitado pelo anjo de Deus, que o convidou a colocar-se dentro do projeto de salvação e ser pai do precursor, aquele que prepararia a chegada do Messias para a salvação do mundo. “Não tenhas medo, Zacarias, porque foi ouvida tua oração; Isabel, tua mulher, vai te dar um filho a quem darás o nome de João. Ficarás alegre e contente e todos se alegrarão com seu nascimento” (Lucas 1,13-14). 

Embora piedoso, Zacarias pediu ao anjo de Deus uma prova. Por este motivo, ficou mudo até o nascimento do filho. Isabel ficou grávida e retirou-se ao silêncio e à oração, aguardando o nascimento do filho. Maria, sua prima, ao receber do mesmo anjo, o anúncio de sua divina maternidade, ficou ciente da gravidez de Isabel. Partiu então às pressas para prestar assistência nos preparativos do parto. 

No oitavo dia do nascimento, o menino foi circuncidado, como havia revelado o Anjo. A língua de Zacarias se soltou e ele voltou a falar, confirmando que o nome de seu filho seria João, um menino com papel singular na história da Salvação da humanidade: “Pois ele será grande perante o Senhor…e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe (Santa Isabel). Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus” (Lucas 1,15s).

Quando Zacarias voltou a falar, pronunciou muitas palavras de louvores a Deus, “o Benedictus”, também conhecido como “Cântico de Zacarias”. Após o Salmo profético de São Zacarias pelo nascimento do filho, perdemos o contato com a vida do casal, que, sem dúvida, permaneceram fiéis ao Senhor até o fim de suas vidas. Assim, a Igreja, tanto do Oriente quanto do Ocidente, reconhecem o exemplo deste casal para todos os casais, já que “ambos eram justos diante de Deus e cumpriram todos os mandamentos e observâncias do Senhor” (Lucas 1,6).

São Zacarias e Santa Isabel, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va

Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C. 



Por: CN


Dia 5 de Novembro - Sexta-feira

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)

Oração do dia

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 15,14-21)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
15 14Estou pessoalmente convencido, meus irmãos, de que estais cheios de bondade, cheios de um perfeito conhecimento, capazes de vos admoestar uns aos outros.
15Se, em parte, vos escrevi com particular liberdade, foi para relembrar-vos. E o fiz em virtude da graça que me foi dada por Deus,
16de ser o ministro de Jesus Cristo entre os pagãos, exercendo a função sagrada do Evangelho de Deus. E isso para que os pagãos, santificados pelo Espírito Santo, lhe sejam uma oferta agradável.
17Tenho motivo de gloriar-me em Jesus Cristo, no que diz respeito ao serviço de Deus.
18Porque não ousaria mencionar ação alguma que Cristo não houvesse realizado por meu ministério, para levar os pagãos a aceitar o Evangelho, pela palavra e pela ação,
19pelo poder dos milagres e prodígios, pela virtude do Espírito. De maneira que tenho divulgado o Evangelho de Cristo desde Jerusalém e suas terras vizinhas até a Ilíria.
20E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
21Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 97/98

O Senhor fez conhecer seu poder salvador
perante as nações.


Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
e, às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!

Evangelho (Lucas 16,1-8)

Aleluia, aleluia, aleluia.
O amor de Deus se realiza em todo aquele que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
16 1Jesus disse também a seus discípulos: "Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.
2Ele chamou o administrador e lhe disse: 'Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens'.
3O administrador refletiu então consigo: 'Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.
4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego'.
5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: 'Quanto deves a meu patrão?'
6Ele respondeu: 'Cem medidas de azeite'. Disse-lhe: 'Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta'.
7Depois perguntou ao outro: 'Tu, quanto deves?' Respondeu: 'Cem medidas de trigo'. Disse-lhe o administrador: 'Toma os teus papéis e escreve: oitenta'.
8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15,11)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(05/11/2021 – Lucas 16,1-8) Os filhos deste mundo, aqueles que carecem de honestidade, são mais astutos que os filhos da luz, aqueles que agem na verdade. Hoje temos diante de nós um texto complicado, pois podemos cair no erro de pensar que se louva uma atitude injusta. Podemos encontrar dois sentidos nesta parábola: um dirigido aos de fora e outro aos de dentro, os discípulos. Aos que não se converteram, que estão fora da amizade com Deus, são indecisos, recebem um forte convite à conversão abrindo mão de tudo, até da própria vida para possuir o Senhor. O sentido dedicado aos discípulos é uma advertência a não se deixar corromper pelas riquezas nem adorar ao deus-dinheiro. Tanto se estamos fora, filhos deste mundo, como se estamos dentro, filhos da luz, necessitamos da conversão que nos pede o evangelho: vivermos com todas as nossas forças a amizade com Jesus. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Leonardo 06/11

Dia 6 de Novembro - Sábado

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Não me abandoneis jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s)

Oração do dia

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 16,3-9.16.22-27)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
16 3 Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus;
4 pela minha vida eles expuseram as suas cabeças. E isso lhes agradeço, não só eu, mas também todas as igrejas dos gentios.
5 Saudai também a comunidade que se reúne em sua casa. Saudai o meu querido Epêneto, que foi as primícias da Ásia para Cristo.
6 Saudai Maria, que muito trabalhou por vós.
7 Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e companheiros de prisão, os quais são muito estimados entre os apóstolos e se tornaram discípulos de Cristo antes de mim.
8 Saudai Ampliato, amicíssimo meu no Senhor.
9 Saudai Urbano, nosso colaborador em Cristo Jesus, e o meu amigo Estáquis.
16 Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam.
22 Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.
23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja.
24 Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, nosso irmão.
25 Àquele que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu Evangelho, na pregação de Jesus Cristo - conforme a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos,
26 mas agora manifestado por ordem do eterno Deus e, por meio das Escrituras proféticas, dado a conhecer a todas as nações, a fim de levá-las à obediência da fé - ,
27 a Deus, único, sábio, por Jesus Cristo, glória por toda a eternidade! Amém.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 144/145

Bendirei o vosso nome pelos séculos, Senhor!

Todos os dias haverei de bendizer-vos,
hei de louvar o vosso nome para sempre.
Grande é o Senhor e muito digno de louvores,
e ninguém pode medir sua grandeza.

Uma idade conta à outra vossas obras,
e publica os vossos feitos poderosos;
proclamam todos o esplendor de vossa glória
e divulgam vossas obras portentosas!

Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem
e os vossos santos, com louvores, vos bendigam!
Narrem a glória e o esplendor do vosso reino
e saibam proclamar vosso poder!

Evangelho (Lucas 16,9-15)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos mediante sua pobreza (2Cor 8,9).

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 16 9 disse Jesus aos seus discípulos: “Fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes.
11 Se, pois, não tiverdes sido fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras?
12 E se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
14 Ora, ouviam tudo isto os fariseus, que eram avarentos, e zombavam dele.
15 Jesus disse-lhes: “Vós procurais parecer justos aos olhos dos homens, mas Deus vos conhece os corações; pois o que é elevado aos olhos dos homens é abominável aos olhos de Deus”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15,11)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(06/11/2021 – Lucas 16,9-15) Hoje uma pergunta fundante é feita a nós: a quem queremos servir: ao dinheiro? À arrogância? A mim mesmo? Ao único Deus? Não podemos servir a dois senhores porque ou aborreceremos a um ou amaremos ao outro, ou bem nos dedicaremos ao primeiro e não faremos caso do segundo. Muitas vezes queremos servir aos dois, como os fariseus, tendo para com Deus um amor apenas aparente. Porém, não nos enganemos, Deus nos conhece por dentro e sabe da nossa intenção. Deus não é contra o dinheiro se este não estiver ocupando o centro da nossa vida. Diante disso precisamos tomar uma decisão, precisamos fazer uma escolha: Deus ou o dinheiro. O discípulo decide-se pelo Senhor e coloca-se em seu seguimento disposto a abrir mão do que for necessário para ser encontrado nEle. Não tenha medo de abrir mão do que passa para permanecer com o que não passa. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Lázaro 07/11

Dia 7 de Novembro - Domingo

TODOS OS SANTOS E SANTAS Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Solenidade

Antífona de Entrada

Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus.

Oração do dia

Deus eterno e todo-poderoso, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os santos, concedei-nos, por intercessores tão numerosos, a plenitude da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Apocalipse, 7,2-4.9-14)

Leitura do livro do Apocalipse de são João.
2 Vi ainda outro anjo subir do oriente; trazia o selo de Deus vivo, e pôs-se a clamar com voz retumbante aos quatro Anjos, aos quais fora dado danificar a terra e o mar, dizendo:
3 Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes.
4 Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel;
9 Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão,
10 e bradavam em alta voz: "A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro".
11 E todos os Anjos estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Animais; prostravam-se de face em terra diante do trono e adoravam a Deus, dizendo:
12 "Amém, louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus pelos séculos dos séculos! Amém".
13 Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: "Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm?"
14 Respondi-lhe: "Meu Senhor, tu o sabes". E ele me disse: "Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 23/24

É assim a geração dos que procuram o Senhor!

Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,
o mundo inteiro com os seres que o povoam;
porque ele a tornou firme sobre os mares
e, sobre as águas, a mantém inabalável.

"Quem subirá até o monte do Senhor,
quem ficará em sua santa habitação?"
"Quem tem mãos puras e inocente coração,
quem não dirige sua mente para o crime.

Sobre este desce a bênção do Senhor
e a recompensa de seu Deus e salvador."
"É assim a geração dos que o procuram
e do Deus de Israel buscam a face."

Leitura (1 João 3,1-3)

Leitura da primeira carta de são João.
1 Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.
2 Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é.
3 E todo aquele que nele tem esta esperança torna-se puro, como ele é puro.
Palavra do Senhor.

Evangelho (Mateus 5,1-12)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3 "Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Possam agradar-vos, ó Deus, as oferendas apresentadas em honra de todos os santos. Certos de que eles já alcançaram a imortalidade, esperamos sua intercessão contínua pela nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio

A Jerusalém Celeste

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Festejamos hoje a cidade do céu, a Jerusalém do alto, nossa mãe, onde nossos irmãos, os santos, vos cercam e cantam eternamente o vosso louvor. Para essa cidade caminhamos pressurosos, peregrinando na penumbra da fé. Contemplamos alegres, na vossa luz, tantos membros da Igreja que nos dais como exemplo e intercessão. Enquanto esperamos a glória eterna, com os anjos e todos os santos, proclamamos vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz...

Antífona da Comunhão

Bem-aventurado os corações puros, porque eles verão a Deus. Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,8ss).

Depois da Comunhão

Ao celebrarmos, ó Deus, todos os santos, nós vos adoramos e admiramos, porque só vós sois o Santo, e imploramos que a vossa graça nos santifique na plenitude do vosso amor, para que, desta mesa de peregrinos, passemos ao banquete do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (TODOS OS SANTOS E SANTAS)

"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão." A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus. Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo. Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece. Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio. A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos. A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos celtas entendiam o dia 1o de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1o de novembro. O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1o de novembro. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1o de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia seguinte.




Reflexão sobre o Evangelho:
(07/11/2021 – Mateus 5,1-12a) As bem-aventuranças são a carta magna do discipulado, da vida cristã, do seguimento de Jesus, da salvação futura. São os pontos mais determinantes com os quais Jesus estabelece uma nova humanidade, um novo povo. A Festa de Todos os Santos nos convida a renovar o caminho da felicidade que nos é oferecido pelo Senhor nas bem-aventuranças. Se queremos ir para o céu, se queremos ser santos, precisamos rever a nossa vida a partir destas indicações de Jesus. Este dia nos convida a renovarmos o nosso desejo de sermos agradáveis a Deus com a nossa vida através das escolhas que fazemos em nossa vida diária. A santidade não se conquista no final da vida, mas é alcançada a partir do primeiro passo. Vivamos as bem-aventuranças na certeza de que o Senhor nos ama e nos quer Santos como o nosso Pai Celeste é santo. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Godofredo 08/11

Dia 8 de Novembro - Segunda-feira

XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece (Sl 87,3).

Oração do dia

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Sabedoria 1,1-7)

Leitura do livro da Sabedoria.
1Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração,
2porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança;
3com efeito, os pensamentos tortuosos afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos.
4A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado;
5o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá.
6Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras.
7Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 138/139

Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Senhor, vós me sondais e conheceis,
sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamento,
percebeis quando me deito e quando eu ando,
os meus caminhos vos são todos conhecidos.

A palavra nem chegou à minha língua
e já, o Senhor, a conheceis inteiramente.
Por detrás e pela frente me envolveis;
pusestes sobre mim a vossa mão.
Esta verdade é por demais maravilhosa,
é tão sublime, que não posso compreendê-la.

Em que lugar me ocultarei de vosso espírito?
E para onde fugirei de vossa face?
Se eu subir até os céus, ali estais;
se eu descer até o abismo, estais presente.

Se a aurora me emprestar as suas asas,
para eu voar e habitar no fim dos mares,
mesmo lá vai me guiar a vossa mão
e segurar-me com firmeza a vossa destra.

Evangelho (Lucas 17,1-6)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Como astros no mundo brilheis, pregando a palavra da vida! (Fl 2,15s)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

17 1Jesus disse também a seus discípulos: "É impossível que não haja escândalos, mas ai daquele por quem eles vêm!
2Melhor lhe seria que se lhe atasse em volta do pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado ao mar, do que levar para o mal a um só destes pequeninos. Tomai cuidado de vós mesmos.
3Se teu irmão pecar, repreende-o; se se arrepender, perdoa-lhe.
4Se pecar sete vezes no dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: Estou arrependido, perdoar-lhe-ás".
5Os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta-nos a fé!"
6Disse o Senhor: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: 'Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá'".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Lançai, ó Deus, sobre o nosso sacrifício um olhar de perdão e de paz, para que, celebrando a paixão do vosso Filho, possamos viver o seu mistério. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar (Sl 22,1s).

Depois da Comunhão

Fortificados por este alimento sagrado, nós vos damos graças, ó Deus, e imploramos a vossa clemência; fazei que perseverem na sinceridade do vosso amor aqueles que fortalecestes pela infusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(08/11/2021 – Lucas 17,1-6) Jesus aborda três temas importantes para a vida do discípulo: o escândalo, o perdão e a fé. A fé deve ser vivida com outras pessoas em comunidade construindo relações fraternas. O perdão ganha força e se torna uma realidade quando reconhecemos o outro como nosso irmão. O escândalo acontece quando insistimos que se faça a nossa vontade antes que a de Deus. O Senhor nos quer fazendo progressos na vida espiritual e para isso é fundamental crescermos na fé e vivermos o perdão aos moldes do evangelho. Agindo assim, estaremos evitando escândalos e daremos testemunho de vida por onde passarmos. Meditemos em nossa história e identifiquemos onde escandalizamos outras pessoas, situações em que influenciamos negativamente alguém em sua vida ou fé, bem como, descubramos a quem precisamos perdoar ou pedir perdão. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Orestes 09/11

Dia 9 de Novembro - Terça-feira

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DO LATRÃO (Branco, Glória, Creio, Prefácio Próprio – Ofício da Festa)

Antífona de Entrada

Eu vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, ornada como a noiva que se preparou para o seu noivo (Ap 21,2)

Oração do dia

Ó Deus, que edificais o vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na vossa Igreja o Espírito que lhe destes, para que o vôo povo cresça sempre mais, construindo a Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Ezequiel 47,1-2.8-9.12)

Leitura da profecia de Ezequiel.
47 1 Naqueles dias, o homem conduziu-me então à entrada do templo. Eis que águas jorravam de sob o limiar do edifício, em direção ao oriente (porque a fachada do templo olhava para o oriente). Essa água escorria por baixo do lado direito do templo, ao sul do altar.
2 Fez-me sair pela porta do norte e contornar o templo do lado de fora até o pórtico exterior oriental; eu vi a água brotar do lado sul.
8 "Essas águas", disse-me ele, "dirigem-se para a parte oriental, elas descem à planície do Jordão; elas se lançarão no mar, de sorte que suas águas se tornarão mais saudáveis.
9 Em toda parte aonde chegar a corrente, todo animal que se move na água poderá viver, e haverá lá grande quantidade de peixes. Tudo o que essa água atingir se tornará são e saudável e em toda parte aonde chegar a torrente haverá vida.
12 Ao longo da torrente, em cada uma de suas margens, crescerão árvores frutíferas de toda espécie, e sua folhagem não murchará, e não cessarão jamais de dar frutos: todos os meses frutos novos, porque essas águas vêm do santuário. Seus frutos serão comestíveis e suas folhas servirão de remédio".

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 45/46

Os braços de um rio vêm trazer alegria
à cidade de Deus, à morada do Altíssimo.


O Senhor para nós é refúgio e vigor,
sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia;
assim não tememos, se a terra estremece,
se os montes desabam, caindo nos mares.

Os braços de um rio vêm trazer alegria
à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Quem a pode abalar? Deus está no seu meio!
Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.

Conosco está o Senhor do universo!
O nosso refúgio é o Deus de Jacó!
Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus
e a obra estupenda que fez no universo:
reprime as guerras na face da terra.

Evangelho (João 2,13-22)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Esta casa eu escolhi e santifiquei, para nela estar meu nome para sempre (2Cr 7,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.

13Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas.
15Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas.
16 Disse aos que vendiam as pombas: "Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes".
17Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: "O zelo da tua casa me consome".
18Perguntaram-lhe os judeus: "Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo?" 19 Respondeu-lhes Jesus: "Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias".
20Os judeus replicaram: "Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?"
21Mas ele falava do templo do seu corpo.
22Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Aceitai, Ó Deus, as nossas oferendas e concedei-nos receber nesta igreja os frutos dos sacramentos e das preces. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio

Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós quisestes habitar esta cada de oração para nos tornarmos, pelo auxílio contínuo da vossa graça, o templo vivo do Espírito Santo. Dando-lhe vida sem cessar, santificais a Igreja, esposa de Cristo e mãe exultante de muitos filhos, simbolizada pelos templos visíveis. E, enquanto esperamos a plenitude do vosso reino, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz...

Antífona da Comunhão

Como pedras vivas, formai um templo espiritual, um sacerdócio santo (1Pd 2,5).

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos destes a Igreja neste mundo como imagem da Jerusalém celeste, concedei que, por esta comunhão, sejamos templos da vossa graça e habitemos um dia em vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (BASÍLICA DE LATRÃO)

1. O templo, lugar santo. O antigo templo de Israel foi construído por Salomão que viveu por volta do ano de 960. O Templo está edificado com grande suntuosidade e custodiava "a arca da aliança". No deserto, Deus se encontrava com Moisés na tenda. Davi, pai de Salomão, pergunta-se, por sua vez, como é possível que ele viva num palácio e o Senhor numa tenda. Contudo, sabia-se que Javé não poderia estar contido num templo feito por obra de mão humana. Salomão mesmo na oração da dedicação do templo de Jerusalém exclama: "Mas será que Deus pode realmente morar sobre a terra? Se os mais altos céus não te podem conter, muito menos esta casa que eu construí! Mas atende, Senhor meu Deus, à oração e à súplica do teu servo, e ouve o clamor e a prece que ele faz hoje em tua presença. Teus olhos estejam abertos noite e dia sobre esta casa, sobre o lugar do qual disseste: ‘Aqui estará o meu nome!’ Ouve a oração que o teu servo te faz neste lugar." (I Re 8, 27-29). Notamos, portanto, a tensão entre a transcendência de Javé e a tentativa de colocá-lo num lugar determinado, o templo. Anteriormente Salomão já tinha escutado a seguinte advertência: "Por esta Casa que estás edificando, se caminhas segundo meus preceitos, ages segundo minhas sentenças e guardas todos os meus mandamentos para andar conforme eles, eu cumprirei minha palavra contigo, a que disse a Davi teu pai, habitarei em meio dos filos de Israel e não abandonarei meu povo Israel". Assim se tentava superar a antinomia: de fato, Javé habitará no templo, se o povo caminha segundo os preceitos e sentenças recebidas. O templo foi para Israel a sede da presença divina. O templo da casa de Deus, especialmente quando a arca da aliança é nele introduzida. A nuvem encheu templo do Senhor (I Re 8, 10). Graças à presença de Javé, o templo é o lugar do culto e da oração. Quando Ezequias recebe a carta ameaçadora de Senaquerib, a lê e sobe ao templo, abrindo a mesma diante do Senhor, rogando-lhe (II Re 19, 14). Os salmos e outras passagens bíblicas apresentam templo como a morada de Deus (Sal 27, 4; 42, 5). O templo também foi para Israel um sinal da escolha. Javé tinha decidido habitar naquele lugar, naquela cidade, e protegê-la do inimigo. O templo construído representava para os israelitas a fidelidade de Deus às suas promessas. Por esta razão, a destruição do templo por parte de Nabucodonosor foi um duro golpe para a fé de Israel. Esta pequena visão histórica nos ajuda a compreender melhor as características próprias do templo cristão. 2. O templo cristão. Primeiramente, é conveniente ressaltar a atitude de Jesus sobre o templo judeu. "Jesus, como os profetas anteriores a Ele, teve pelo Templo de Jerusalém o mais profundo respeito. Nele foi apresentado por José a Maria quarenta dias após o seu nascimento. Com doze anos, decide ficar no Tempo para lembrar a seus pais que deve dedicar-se às coisas do Pai. Durante os anos de sua vida oculta, subiu ao Templo a cada ano, no mínimo por ocasião da Páscoa; até seu ministério público foi ritmado por suas peregrinações a Jerusalém para as grandes festas judaicas. Jesus subiu ao templo como lugar privilegiado de encontro com Deus. O Templo era para ele a morada e seu Pai, uma casa de oração, e se indigna pelo fato de seu átrio externo ter-se tornado um lugar de comércio. Seus discípulos lembram-se do que está escrito: ‘O zelo por tua casa me devorará’ (Sl 69,10). (Jo 2,16-17). Depois de sua ressurreição, os apóstolos mantiveram um respeito religioso pelo Templo. Contudo, no limiar de sua Paixão, Jesus anunciou a ruína desse esplêndido edifício, do qual não restará mais pedra sobre pedra. Há aqui o anúncio de um sinal dos tempos finais que vão abrir-se com sua própria Páscoa. Esta profecia, porém, pôde ser relatada de modo deformado por testemunhas falsas no momento do interrogatório de Jesus diante do sumo sacerdote, sendo-lhe atribuída como injúria quando ele foi pregado à cruz. Longe de ter sido hostil ao Templo, local que aliás, ministrou o essencial de seu ensinamento, Jesus fez questão de pagar o imposto do Templo, associando este a Pedro, que acabara de estabelecer como fundamento de sua Igreja futura. Mais ainda: identificou-se com o Templo ao apresentar-se como a morada definitiva de Deus entre os homens. Eis por que sua morte corporal foi decretada anuncia a destruição do Templo, (destruição) que manifestará a entrada em uma nova era da História da Salvação: ‘Vem a hora em que nem sobre esta montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai’ (Jo 4, 21)." (Catecismo da Igreja Católica, 583-587) Portanto, Jesus respeita e venera o templo, mas sua paixão, morte e ressurreição indicam a destruição definitiva do templo, pois ele mesmo é o novo templo, onde verdadeira e definitivamente está a plenitude da divindade (cf. Col 2, 9). Diz o cardeal Ratzinger: "O culto cristão, ao contrário, considera definitiva e teologicamente necessária a destruição do templo de Jerusalém: no lugar dele está agora o templo universal de Cristo ressuscitado, cujos braços estendidos na cruz se dirigem para o mundo para atrair todos ao abraço do amor eterno" (Ratzinger J. Introduzione allo spirito della liturgia, p. 45). Em Jesus existe um novo templo e um novo e definitivo sacrifício. De agora em adiante existe um único sumo sacerdote com um único sacrifício. Tudo isso nos diz que a liturgia cristã é, por essência, universal, e se dirige a todos os povos da terra. Na maioria das religiões os templos não são lugares de reunião, mas espaços culturais reservados à divindade. No caso do templo cristão é diferente. O templo tomou o nome de domus ecclesiae (casa da igreja, casa da assembléia que se reúne). Assim, a palavra Igreja chega a significar não somente a comunidade reunida, mas também o edifício. Isso significa que é o próprio Cristo que celebra o culto. Ele é o culto dos fiéis nos momentos em que eles se reúnem. Hoje celebramos a dedicação ou consagração da domus ecclesiae por excelência, já que se trata da catedral do bispo de Roma, de modo que é "mãe e cabeça de todas as Igrejas de Roma e do mundo". A basílica de Latrão hospedou todos os papas a partir de Constantino até o ano de 1304. Nela realizaram-se cinco concílios (os dos anos 1123,1139,1179,1215, e 1512). 3. O cristão, templo de Deus. A segunda leitura retirada da primeira carta aos Coríntios nos diz: Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. O templo de Deus é sagrado e vós sois este templo de Deus. Que grande dignidade tem o cristão: foi configurado com Cristo, pertence ao corpo de Cristo, é templo de Deus! O cristão é o lugar da manifestação de Deus. Quando lembramos hoje a dedicação da Igreja mãe de todas as Igrejas do mundo, lembremos também nossa condição de "Templo de Deus".




Reflexão sobre o Evangelho:
(09/11/2021 – João 2,13-22) A Palavra de Deus hoje, nos desafia sobre o que entendemos por Igreja. Muito mais do que o templo físico encontramos Jesus falar do templo do seu próprio corpo: lugar de encontro com Deus. Jesus nos quer desenvolvendo um novo relacionamento com a Igreja, conosco mesmos. O Senhor não quer nenhum tipo de instrumentalização da casa de Deus, mas sim que ela seja o que realmente é: morada de Deus entre os homens. O nosso corpo é um outro local da habitação de Deus, neste caso chamamos de Inabitação trinitária em nós. Deus quer que cuidemos sempre do templo físico e do templo espiritual a fim de que em tudo seja manifesto a sua glória e o seu amor pela humanidade. Dedique um tempo para pensar sobre a qualidade do seu relacionamento com o templo de Deus: tanto a Igreja quanto o seu próprio corpo precisam estar adequados para a adoração. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Leão Magno 10/11

Natural da Toscana, tornou-se diácono da Igreja de Roma, por volta do ano 430; dez anos depois, Leão foi enviado pela imperatriz Plácida para pacificar a Gália, disputada pelo general Aécio e o prefeito pretoriano Albino. Após alguns meses, faleceu o Papa Sisto III. Leão, seu conselheiro, foi o Sucessor. Sua consagração como Pontífice – o 45º da história – ocorreu em 29 de setembro de 440.

No ano 452 d.C., a península italiana tremia diante dos Hunos, liderados por Átila. Grande parte do norte já havia caído nas garras do invasor. As cidades de Aquileia, Pádua e Milão tinham sido conquistadas, saqueadas e arrasadas. Átila avançava na sua contínua corrida e se encontrava perto de Mântua, no rio Mincio. Ali, a história se detém e se forma. Leão Magno, eleito Papa doze anos antes, guiou uma delegação de Roma para se encontrar com Átila, o qual dissuadiu a continuar a guerra de invasão. A lenda – retomada depois por Raphael, nos afrescos das “Salas do Vaticano” – narra que o líder dos hunos se retirou após ter visto aparecer, atrás de Leão, os Apóstolos Pedro e Paulo, armados de espadas.

Três anos depois, em 455, foi ainda o “Papa Magno”, embora desarmado, a deter, às portas de Roma, os Vândalos da África, guiados pelo rei Genserico. Graças à sua intervenção, a cidade foi saqueada, mas não incendiada. Permaneceram intactas as Basílicas de São Pedro, de São Paulo fora dos Muros e de São João em Latrão, nas quais a população encontrou abrigo e se salvou.

A vida de Leão, porém, não consistiu apenas no seu compromisso com a paz, que levou adiante com coragem e sem cessar. O Pontífice dedicou-se muito também à defesa da doutrina. Foi ele que, de fato, inspirou o Concílio Ecumênico de Calcedônia – atual Kadiköy, na Turquia -, que reconheceu e afirmou a unidade das duas naturezas em Cristo: humana e divina; rejeitou a “heresia de Eutiques”, que negava a essência humana do Filho de Deus. A intervenção de Leão no Concílio foi feita através de um texto doutrinal fundamental: o “Tomo de Leão” contra Flaviano, bispo de Constantinopla. O documento foi lido publicamente aos 350 padres conciliares, que o acolheram por aclamação, afirmando: “Pedro falou pela boca de Leão, que ensinou segundo a piedade e a verdade”.

Sustentador e promotor da primazia de Roma, o “Pontífice Magno” deixou para a história quase 100 sermões e cerca de 150 cartas, nos quais demonstra ser teólogo e pastor, zeloso com a comunhão entre as várias Igrejas, sem jamais esquecer as necessidades dos fiéis. De fato, foi para eles que incentivou as obras de caridade em uma Roma dominada pela escassez, pobreza, injustiças e superstições pagãs; colocou em prática todas as ações necessárias – lê-se em seus escritos – para manter constantemente a justiça e “oferecer amorosamente a clemência, porque sem Cristo nada podemos fazer, mas com Ele tudo é possível”.

Seu Pontificado, que durou vinte e um anos, colecionou várias primazias: foi o primeiro Bispo de Roma a ser chamado Leão; o primeiro sucessor de Pedro a ser chamado “Magno”; o primeiro Papa, que por sua pregação, foi também um dos dois únicos Papas – o outro foi Gregório Magno – a receber, em 1754, por desejo do Papa Bento XIV, o título de “Doutor da Igreja”. A morte de Leão Magno ocorreu em 10 de novembro de 461. Segundo alguns historiadores, ele foi também o primeiro Papa a ser sepultado na Basílica Vaticana. Suas relíquias, ainda hoje, são conservadas na Capela de Nossa Senhora do Pilar, na Basílica de São Pedro.

São Leão Magno, rogai por nós!

Oração contra o desânimo (composta por São Leão Magno):

Não desista nunca: Nem quando o cansaço se fizer sentir, nem quando os teus pés tropeçarem, nem quando os teus olhos arderem, nem quando os teus esforços forem ignorados, nem quando a desilusão te abater, nem quando o erro te desencorajar, nem quando a traição te ferir, nem quando o sucesso te abandonar, nem quando a ingratidão te desconcertar, nem quando a incompreensão te rodear, nem quando a fadiga te prostrar, nem quando tudo tenha o aspecto do nada, nem quando o peso do pecado te esmagar. Invoque sempre a Deus, junte as mãos, reze, sorria… E recomece!

Referência:
vaticannews.va



Por: CN


Dia 10 de Novembro - Quarta-feira

SÃO LEÃO MAGNO PAPA E DOUTOR (Branco, prefácio comum ou dos pastores – Ofício da memória)

Antífona de Entrada

O Senhor o escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo seus tesouros, o cumulou de bens.

Oração do dia

Ó Deus, que jamais permitis que as potências do mal prevaleçam contra a vossa Igreja, fundada sobre a rocha inabalável dos apóstolos, dai-lhe, pelos méritos do papa são Leão, permanecer firme na verdade e gozar paz para sempre. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Sabedoria 6,1-11)

Leitura do livro da Sabedoria.
1Ouvi, pois, ó reis, e entendei; aprendei vós que governais o universo!
2Prestai ouvidos, vós que reinais sobre as nações e vos gloriais do número de vossos povos!
3Porque é do Senhor que recebestes o poder, e é do Altíssimo que tendes o poderio; é ele que examinará vossas obras e sondará vossos pensamentos!
4Se, ministros do reino, vós não julgastes eqüitativamente, nem observastes a lei, nem andastes segundo a vontade de Deus,
5ele se apresentará a vós, terrível, inesperado, porque aqueles que dominam serão rigorosamente julgados.
6Ao menor, com efeito, a compaixão atrai o perdão, mas os poderosos serão examinados sem piedade.
7O Senhor de todos não fará exceção para ninguém, e não se deixará impor pela grandeza, porque, pequenos ou grandes, é ele que a todos criou, e de todos cuida igualmente;
8mas para os poderosos o julgamento será severo.
9É a vós, pois, ó príncipes, que me dirijo, para que aprendais a Sabedoria e não resvaleis,
10porque aqueles que santamente observarem as santas leis serão santificados, e os que as tiverem estudado poderão justificar-se.
11Anelai, pois, pelas minhas palavras, reclamai-as ardentemente e sereis instruídos.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 81/82

Levantai-vos, ó Senhor, julgai a terra! 

"Fazei justiça aos indefesos e aos órfãos, 
ao pobre e ao humilde absolvei! 
Libertai o oprimido, o infeliz, 
da mão dos opressores arrancai-os!" 

Eu disse: "Ó juízes, vós sois deuses, 
sois filhos todos vós do Deus Altíssimo! 
E, contudo, como homens morrereis, 
caireis como qualquer dos poderosos!"

Evangelho (Lucas 17,11-19)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Em tudo Daigraças, pois esta é a vontade de Deus para convosco, em Cristo o Senhor (1Ts 5,18),

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

17 11Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus passava pelos confins da Samaria e da Galiléia.
12Ao entrar numa aldeia, vieram ao encontro de Jesus dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz, clamando:
13"Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!"
14Jesus viu-os e disse-lhes: "Ide, mostrai-vos ao sacerdote". E quando eles iam andando, ficaram curados.
15Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz.
16Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia. E era um samaritano.
17Jesus lhe disse: "Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?
18Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?!"
19E acrescentou: "Levanta-te e vai, tua fé te salvou".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Pelas oferendas que vos apresentamos, iluminai, ó Deus, a vossa Igreja, para que o vosso rebanho cresça por toda parte e seus pastores sejam de vosso agrado. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

O bom pastor dá a vida por suas ovelhas (Jo 10,11).

Depois da Comunhão

Ó Deus, governai com amor a vossa Igreja, que alimentastes nesta sagrada ceia, para que, conduzida por vossa mão poderosa, veja crescer a sua liberdade e conserve a integridade da fé. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO LEÃO MAGNO)

Eleito com o nome de Leão I, foi um dos maiores pontífices da história do cristianismo, embora pouco se saiba sobre sua vida antes de ocupar a Cátedra de Pedro. É venerado por sua profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores e teólogos. Leão nasceu por volta do ano 400, na região da Toscana, onde está situada a cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e fez carreira consolidada num trabalho brilhante. Em 430, já era arcediácono e depois foi conselheiro dos papas Celestino I e Xisto III. Era tão respeitado e conceituado que, após a morte deste último papa, foi eleito para substituí-lo Com o título de Leão I, assumiu o governo da Igreja em agosto do ano 440. Eram tempos difíceis. Por um lado, o Império Romano esfacelava-se e já não conseguia conter as hordas de bárbaros que invadiam e saqueavam seus domínios. Por outro lado, a Igreja enfrentava divisões e dissidências doutrinárias em seu interior. Um panorama tão sombrio que só não levou o Ocidente ao caos por causa da atuação de Leão I nos dois terrenos: o espiritual e o material. Na esfera espiritual, ele permaneceu firme, defendendo as verdades do catolicismo diante das grandes heresias que sacudiram o século V, e atuou participando de discussões, encontros e concílios. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a Flaviano", o patriarca de Constantinopla, defendendo as posições ortodoxas do cristianismo. "Pedro falou pela boca de Leão", diziam os sacerdotes da Igreja que acabavam concordando com os argumentos. Estão guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã, seguidos e respeitados ainda hoje. Já no plano material, era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e à sua eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. A missão poderia ser fatal, pois Átila já invadira, conquistara e destruíra a ferro e fogo o norte do país. Mesmo assim Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação. Mais tarde, foi a vez de conter os vândalos, que, liderados pelo chefe bárbaro Genserico, entraram em Roma. Só não atearam fogo à Cidade Eterna e não dizimaram sua população graças à atuação do grande pontífice. Não existem relatos sobre os seus últimos dias de vida. O livro dos papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, em Roma. O papa Bento XIV proclamou-o doutor da Igreja em 1754. Leão I foi o primeiro papa a receber o título de "o Magno".




Reflexão sobre o Evangelho:
(10/11/2021 – Lucas 17,11-19) Hoje somos interpelados pelo Senhor quanto à necessidade de cuidarmos uns dos outros sem esperarmos recompensas. Jesus se deparou neste evangelho com mortos-vivos: os leprosos. Normalmente as pessoas que têm problemas se unem, tornam-se amigos. Alguns para ganhar força, outros para se destruírem ainda mais. Os leprosos do evangelho são forçados a ficar longe por causa de sua enfermidade, eles pedem a Jesus que tenha misericórdia e que acabe com aquele sofrimento. O Senhor se compadece e faz com eles um desafio de fé: pede que se apresentem aos sacerdotes e no caminho eles se percebem curados. Apenas um deles volta para agradecer. A ingratidão é mais difícil de curar do que a lepra. A gratidão deve ser uma marca da vida cristã. Seja grato ao Senhor! Faça o bem, mesmo que ninguém te agradeça. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/ 


São Martinho 11/11

Seu gesto: poucos personagens podem ter sua história resumida em uma única ação, tão poderosa a ponto de permanecer indelével e profunda em uma vida. São Martinho pertenceu a uma categoria especial de santos. Seu famoso manto é a antonomásia de um homem que nasceu em 316 ou 317, ao término do Tardo Império Romano, na Panônia, hoje Hungria.

Filho de um tribuno militar, Martinho viveu em Pavia, porque seu pai, um veterano do exército, havia recebido de presente um terreno naquela cidade. Seus pais eram pagãos, mas a criança era atraída pelo cristianismo; com apenas 12 anos, queria ser asceta e retirar-se para o deserto. Mas um edito imperial colocou-lhe a farda e a espada antes de seu sonho de oração em solidão. Por isso Martinho teve que se alistar e acabou em um quartel na Gália.

Seu gesto do manto ocorreu em torno do ano 335. Como membro da guarda imperial, o jovem soldado era muito requisitado para as rondas noturnas. Em uma delas, durante o inverno, Martinho deparou-se, a cavalo, com um mendigo seminu. Movido de compaixão, tirou seu manto, cortou-o em duas partes e deu a metade ao pobre. Na noite seguinte, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando a metade do manto, dizendo aos anjos: “Este aqui é Martinho, o soldado romano não batizado: ele me cobriu com seu manto”. O sonho impressionou muito o jovem soldado que, na festa da Páscoa seguinte, foi batizado. Recebeu o Sacramento por volta dos 20 anos.

Por 20 anos, ele continuou a servir o exército de Roma, dando testemunho da sua fé em um ambiente tão distante dos seus sonhos de adolescente. Mas ele ainda tinha uma longa vida para ser vivida. Logo que pôde, ao ser dispensado do exército, foi ter com Dom Hilário, bispo de Poitiers, firme opositor da heresia ariana. Esta oposição do purpurado custou-lhe o exílio, pois o imperador Constâncio II era um seguidor da doutrina de Ário. No entanto, Martinho tinha ido visitar a sua família na Panônia. Ao saber da notícia, retirou-se para um mosteiro perto de Milão. Quando o Bispo voltou do exílio, Martinho foi visitá-lo, obtendo dele a permissão para fundar um mosteiro perto de Tours, e por ele foi ordenado diácono e presbítero. Assim, vivendo uma vida austera em cabanas, o ex-soldado — que havia dado seu manto a Jesus — tornou-se pobre como desejava. Rezava e pregava a fé católica em terras francesas, onde ficou conhecido por muitos.

Cerca de 10 anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem Pastor, aclamaram-no seu Bispo em 371. Desde então, Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero. Martinho aceitou, mas com seu estilo próprio de vida: não quis viver como príncipe da Igreja, para que as pessoas – pobres, presos e enfermos – continuassem a encontrar abrigo sob seu manto. São Martinho viveu nas adjacências dos muros da cidade, no mosteiro de Marmoutier, o mais antigo da França. Dezenas de monges o seguiram, muitos deles pertenciam à casta nobre.

Em 397, em Condate, atual Candes de Saint Martin, o Bispo de 80 anos partiu com a missão de reconstituir um cisma surgido entre o clero local. Em virtude do seu carisma, pacificou os ânimos. Mas, antes de regressar para Tours, foi acometido por uma série de febres violentas. São Martinho de Tours faleceu, deitado na terra nua, conforme o seu desejo. Uma grande multidão participou do enterro de um homem tão querido, generoso e solidário como um verdadeiro cavaleiro de Cristo.

Sobre ele, disse o Papa Emérito no Angelus em 11 de novembro de 2007: “Queridos irmãos e irmãs, o gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, Sinal supremo do amor de Deus, Sacramentum caritatis. É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo. Ajude-nos, São Martinho, a compreender que só através de um compromisso comum de partilha é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isso pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico”.

São Martinho de Tours, rogai por nós! 

Oração a São Martinho de Tours:

Glorioso São Martinho, nosso amigo e protetor, que ao dividir vosso manto com o mendigo que padecia de frio na neve encontrastes o próprio Senhor Jesus, ajudai-nos a saber partilhar o que temos com os mais empobrecidos que encontramos em nosso caminho, principalmente as crianças mais abandonadas, reconhecendo nelas a imagem de nosso divino mestre. Ó bom Jesus, por intercessão de São Martinho, dai-nos os dons da caridade e do amor fraterno que nos fazem servir com desprendimento aos vossos filhos mais excluídos dessa terra.

Referência:
vaticannews.va



Por: CN


Dia 11 de Novembro - Quinta-feira

SÃO MARTINHO DE TOURS BISPO (Branco, prefácio comum ou dos pastores – Ofício da memória)

Antífona de Entrada

Farei surgir um sacerdote fiel, que agirá segundo o meu coração e a minha vontade, diz o Senhor (1Sm 2,35).

Oração do dia

Ó Deus, que fostes glorificado pela vida e morte do bispo são Martinho, renovai em nossos corações as maravilhas da vossa graça, de modo que nem a morte nem a vida nos possam separar do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Sabedoria 7,22-8,1)

Leitura do livro da Sabedoria.
22Há nela, com efeito, um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, penetrante, puro, claro, inofensivo, inclinado ao bem, agudo,
23livre, benéfico, benévolo, estável, seguro, livre de inquietação, que pode tudo, que cuida de tudo, que penetra em todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais sutis.
24Mais ágil que todo o movimento é a Sabedoria, ela atravessa e penetra tudo, graças à sua pureza.
25Ela é um sopro do poder de Deus, uma irradiação límpida da glória do Todo-poderoso; assim mancha nenhuma pode insinuar-se nela.
26É ela uma efusão da luz eterna, um espelho sem mancha da atividade de Deus, e uma imagem de sua bondade.
27Embora única, tudo pode; imutável em si mesma, renova todas as coisas. Ela se derrama de geração em geração nas almas santas e forma os amigos e os intérpretes de Deus,
28porque Deus somente ama quem vive com a sabedoria!
29É ela, com efeito, mais bela que o sol e ultrapassa o conjunto dos astros. Comparada à luz, ela se sobreleva,
30porque à luz sucede a noite, enquanto que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece.
1Ela estende seu vigor de uma extremidade do mundo à outra e governa todas as coisas com felicidade.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 118/119

É eterna, ó Senhor, vossa palavra!

É eterna, ó Senhor, vossa palavra, 
ela é tão firme e estável como céu.

De geração em geração, vossa verdade
permanece como a terra que firmastes.

Porque mandastes, tudo existe até agora;
todas as coisas, ó Senhor, vos obedecem!

Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina,
ela dá sabedoria aos pequeninos.

Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo
e ensinai-me vossas leis e mandamentos!

Possa eu viver e para sempre vos louvar;
e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!

Evangelho (Lucas 17,20-25)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou a videira verdadeira e vós sois os ramos; um fruto abundante vós haveis de dar (Jo 15,5).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 17 20os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: "O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo". 
21Nem se dirá: "Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós". 
22Mais tarde ele explicou aos discípulos: "Virão dias em que desejareis ver um só dia o Filho do Homem, e não o vereis. 
23Então vos dirão: 'Ei-lo aqui; e: Ei-lo ali'. Não deveis sair nem os seguir. 
24Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia. 
25É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração". 
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ao festejarmos hoje são Martinho, santificai, ó Deus, nossas oferendas, para que nos conduzam no caminho até vós, entre as alegrias e tristezas desta vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos foi a mim que o fizestes, diz o Senhor (Mt 25,40).

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos alimentastes com o sacramento da unidade, Dai-nos viver de inteiro acordo convosco, para que, imitando são Martinho na total submissão à vossa vontade, mereçamos a glória de vos pertencer. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO MARTINHO DE TOURS)

"Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade", dizia Martinho, bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade. Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas. Enfim, em todos os países do mundo. Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316, e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, atual França. Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião. Com vinte e dois anos, já estava batizado, provavelmente pelo bispo de Amiens, afastado da vida da Corte e do exército. Tornou-se monge e discípulo do famoso bispo de Poitiers, santo Hilário, que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio, em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Poitiers. Lá, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental. No Ocidente, ao contrário do Oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou, então, a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges, ele visitava as aldeias pagãs, pregava o Evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência, fundava um mosteiro. Com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nessa época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava. Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371, o povo aclamou-o, unanimemente, para ser o bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica: visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade, fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, tendo se expandido por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo. Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos. Morreu, aos oitenta e um anos, na cidade de Candes, no dia 8 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours. Venerado como são Martinho de Tours, ele se tornou o primeiro santo não-mártir a receber culto oficial da Igreja e também um dos santos mais populares da Europa medieval.




Reflexão sobre o Evangelho:
(11/11/2021 – Lucas 17,20-25) O Reino de Deus vem na simplicidade, na ocultação da vida diária. O Reino de Deus já está entre nós! O problema é que não conseguimos ver e reconhecer. O Reino é onde Deus reina, onde alguns discípulos se reúnem para viver o Evangelho, onde anunciam o Senhor. Nossas paróquias são lugares onde precisamos nos esforçar, cada vez mais, a fim de que os sinais da pertença a Cristo sejam visíveis. Não precisamos ficar esperando o fim dos tempos ou fenômenos extraordinários para começarmos a viver os valores do reino de Deus. É chegada a hora de construirmos espaços do Reino onde vivemos, sabendo que nenhuma realidade humana e eclesial pode contê-lo ou esgotá-lo. Neste dia peça ao Espírito Santo que venha em seu auxílio, lhe capacite, para que você seja a presença do Reino de Deus no aqui e agora da nossa história. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Josafá 12/11

João Kuncewicz nasceu em Wladimir (Ucrânia), no ano de 1580, numa família de ortodoxos cismáticos, ou seja, ligados à Igreja Bizantina e não à Igreja Romana.

Com a mudança de vida, mudou também o nome para Josafá, pois era comerciante; até que, tocado pelo Espírito do Senhor, abraçou a fé católica e entrou para a Ordem de São Basílio.

Como monge desde os 24 anos, tornou-se apóstolo da unidade e sacerdote do Senhor em 1609, quando foi ordenado. Em seguida, nomeado superior dos conventos de Briten e, logo depois, arquimandrita de Vilna.

Dotado de muitas virtudes e dons, tornou-se Arcebispo de Polotsk, sede primacial dos Rutenos, em 1617. Lutou pela formação do clero, pela catequese do povo e pela evangelização de todos.

As portas de sua casa e do seu coração estavam sempre abertas para acolher os pobres e necessitados. Josafá, além de promover com o seu testemunho a caridade para com os pobres, desgastou-se por inteiro na promoção da unidade da Igreja Bizantina com a Romana, por isso conseguiu levar muitos a viver unidos na Igreja de Cristo. Os que entravam em comunhão com a Igreja Romana, como Josafá, passaram a ser chamados de “uniatas”, ou seja, excluídos e acusados de maus patriotas e apóstolos, segundo os ortodoxos.

Dedicou-se no trabalho de unificação das Igrejas, buscando remover o cisma e reconduzir os hereges e cismáticos à união com a Cátedra de São Pedro. Seu apostolado foi coroado com êxito, pois muitos hereges voltaram ao seio da Igreja.

Seu zelo pelas causas da Igreja, resultou em muitas perseguições, calúnias e oposições por parte dos cismáticos. Aconteceu que, em 1623, numa viagem pastoral, Josafá, com 43 anos na época, foi atacado, maltratado e martirizado. Após ser assassinado, São Josafá foi preso a um cão morto e lançado num rio. Dessa forma, entrou no Céu, donde continua intercedendo pela unidade dos cristãos, tanto assim que os próprios assassinos, mais tarde, converteram-se à unidade desejada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Reconhecido pela Igreja por suas virtudes heroicas e, sobretudo, pela santidade de seu martírio, São Josafá foi solenemente canonizado por Pio IX em 1867.

São Josafá, rogai por nós!

Referência:
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C



Por: CN


Dia 12 de Novembro - Sexta-feira

SÃO JOSAFÁ BISPO E MÁRTIR (Vermelho, prefácio comum ou dos santos – Ofício da memória)

Antífona de Entrada

Este santo lutou até a morte pela lei de seu Deus e não temeu as ameaças do ímpios, pois se apoiava numa rocha inabalável

Oração do dia

Suscitai, ó Déus, na vossa Igreja o Espírito que ímpeliu o bispo são Josafá a dar a vida por suas oveIhas e concedei que, por sua intercessão, fortificados pelo mesmo Espírito, estejamos prontos a dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Sabedoria 13,1-9)

Leitura do livro da Sabedoria.
13 1São insensatos por natureza todos os que desconheceram a Deus, e, através dos bens visíveis, não souberam conhecer Aquele que é, nem reconhecer o Artista, considerando suas obras.
2Tomaram o fogo, ou o vento, ou o ar agitável, ou a esfera estrelada, ou a água impetuosa, ou os astros dos céus, por deuses, regentes do mundo.
3Se tomaram essas coisas por deuses, encantados pela sua beleza, saibam, então, quanto seu Senhor prevalece sobre elas, porque é o criador da beleza que fez estas coisas.
4Se o que os impressionou é a sua força e o seu poder, que eles compreendam, por meio delas, que seu criador é mais forte;
5pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor.
6Contudo, estes só incorrem numa ligeira censura, porque, talvez, eles caíram no erro procurando Deus e querendo encontrá-lo:
7vivendo entre suas obras, eles as observam com cuidado, e porque eles as consideram belas, deixam-se seduzir pelo seu aspecto.
8Ainda uma vez, entretanto, eles não são desculpáveis,
9porque, se eles possuíram luz suficiente para poder perscrutar a ordem do mundo, como não encontraram eles mais facilmente aquele que é seu Senhor?
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 18A/19

Os céus proclamam a glória do Senhor!

os céus proclamam a glória do Senhor,
e o firmamento, a obra de suas mãos;
o dia ao dia transmite essa mensagem,
a noite à noite publica essa notícia.

Não são discursos nem frases ou palavras,
nem são vozes que possam ser ouvidas;
seu som ressoa e se espalha em toda a terra,
chega aos confins do universo a sua voz.

Evangelho (Lucas, 17,26-37)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17 26"Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem.
27Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos.
28Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam.
29No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles.
30Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem.
31Naquele dia, quem estiver no terraço e tiver os seus bens em casa não desça para os tirar; da mesma forma, quem estiver no campo não torne atrás.
32Lembrai-vos da mulher de Lot.
33Todo o que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á; mas todo o que a perder, encontrá-la-á.
34Digo-vos que naquela noite dois estarão numa cama: um será tomado e o outro será deixado;
35duas mulheres estarão moendo juntas: uma será tomada e a outra será deixada.
36Dois homens estarão no campo: um será tomado e o outro será deixado".
37Perguntaram-lhe os discípulos: "Onde será isto, Senhor?" Respondeu-lhes: "Onde estiver o cadáver, ali se reunirão também as águias".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus de clemência, derramai vossa bênção sobre as nossas oferendas e fortificai-nos na fé que são Josafá proclamou, ao derramar o próprio sangue. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Quem quiser ser meu discípulo renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me, diz o Senhor (Mt 16,24).

Depois da Comunhão

Possamos encontrar, ó Deus, nesta mesa celeste, o espírito da força e da paz, para que, a exemplo de são Josafá, consagremos alegremente nossa vida à honra e à unidade da Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SÃO JOSAFÁ)

Josafá nasceu na Ucrânia em 1580 e foi morto na Bielorrússia em 1623. Como bispo, trabalhou pela reforma da vida monástica e pela união da lgreja na Rússia com a Santa Sé. Dedicou-se à promoção social do povo, sendo bem aceito por ele, mas enfrentou a hostilidade dos poderosos e foi martirizado. Celebrando sua memória, peçamos ao Senhor que nos conceda ser homens e mulheres de fé.




Reflexão sobre o Evangelho:
(12/11/2021 – Lucas 17,26-37) Hoje a Igreja nos propõe uma reflexão sobre o tema do fim dos tempos, uma realidade mais ampla do que está que vivemos. O Senhor nos convida a estar alertas, preparados para acolhe-lo quando de sua vinda e não deixarmos passar as oportunidades de conversão do tempo presente. O Senhor está constantemente batendo à porta do nosso coração. O risco que corremos é o de não estarmos acordados, prontos para acolhe-lo quando Ele chegar. Deus passa continuamente em nossa vida, mas cabe a nós percebermos sua presença, dedicando tempo para educar-nos no silêncio, na escuta, na meditação, na oração. A conversão deve ser diária para sermos agradáveis a Deus em todas as coisas. Não podemos deixar nossa conversão para amanhã, para depois. Vigiemos e oremos para que o Senhor nos encontre vigilantes e atentos à sua chegada. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Diogo 13/11

Dia 13 de Novembro - Sábado

XXXII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece (Sl 87,3).

Oração do dia

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Sabedoria 18,14-16; 19,6-9)

Leitura do livro da Sabedoria.
18 14Porque, quando um profundo silêncio envolvia todas as coisas, e a noite chegava ao meio de seu curso,
15vossa palavra todo-poderosa desceu dos céus e do trono real, e, qual um implacável guerreiro, arremessou-se sobre a terra condenada à ruína.
16De pé, ela tudo encheu de morte, e, pisando a terra, tocava os céus.
19 6É que toda a criação, obedecendo às vossas ordens, foi remodelada em sua natureza, para que vossos filhos fossem conservados ilesos.
7Foi vista uma nuvem cobrir o acampamento, e a terra seca surgir do que tinha sido água, um caminho viável formar-se no mar Vermelho, e um campo verdejante emergir das ondas impetuosas.
8Por aí passou toda ela, a nação dos que vossa mão protegia, e que viram singulares prodígios.
9Iam como cavalos conduzidos à pastagem, e saltavam como cordeiros, glorificando-vos a vós, Senhor, seu libertador.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 104/105

Lembrai-vos sempre as maravilhas do Senhor!

Cantai, entoai salmos para ele,
publicai todas as suas maravilhas!
Gloriai-vos em seu nome que é santo,
exulte o coração que busca a Deus!

Matou na própria terra os primogênitos,
a fina flor de sua força varonil.
Fez sair com ouro e prato o povo eleito,
nenhum doente se encontrava em suas tribos.

Ele lembrou-se de seu santo juramento,
que fizera a Abraão, seu servidor.
Fez sair com grande júbilo o seu povo,
e seus eleitos, entre gritos de alegria.

Evangelho (Lucas 18,1-8)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Pelo evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 18 1Jesus propôs aos seus discípulos uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.
2"Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.
3Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: 'Faze-me justiça contra o meu adversário'.
4Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: 'Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
5todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar'".
6Prosseguiu o Senhor: "Ouvis o que diz este juiz injusto?
7Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?"
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Lançai, ó Deus, sobre o nosso sacrifício um olhar de perdão e de paz, para que, celebrando a paixão do vosso filho, possamos viver o seu mistério. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão (Lc 24,35).

Depois da Comunhão

Fortificados por este alimento sagrado, nós vos damos graças, ó Deus, e imploramos a vossa clemência; fazei que perseverem na sinceridade do vosso amor aqueles que fortalecestes pela infusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(13/11/2021 – Lucas 18,1-8) Quando nossa oração é sincera, nos tornamos agradáveis a Deus e dispomos nosso coração para acolher a Divina Vontade. A vida orante não pode ser um automatismo, mas sim um diálogo de amor com Aquele que nos ama de forma incondicional. Não podemos brincar com nossa vida espiritual, precisamos levar bem a sério a nossa vida de oração. Quanto mais o mundo faz barulho, nos persegue, mais somos chamados a insistir e não desanimar em nossa vida de oração. A oração não é para converter a Deus, mas para converter nosso coração e nos fortalecer diante do combate que travamos enquanto peregrinos nesta terra. Reserve um tempo para a oração, o silêncio, o encontro com Deus. Somente dessa forma edificamos nossa vida interior e fazemos progressos na vida espiritual. Renove neste dia o seu gosto pela oração, pela intimidade com o Senhor. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Serapião 14/11

Dia 14 de Novembro - Domingo

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (Verde, glória, creio – I semana do saltério)

Antífona de Entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Daniel 12,1-3)

Leitura da profecia de Daniel.
12 “Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos do seu povo. Será uma época de tal desolação, como jamais houve igual desde que as nações existem até aquele momento. Então, entre os filhos de teu povo, serão salvos todos aqueles que se acharem inscritos no livro.
Muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão, uns para uma vida eterna, outros para a ignomínia, a infâmia eterna.
Os que tiverem sido inteligentes fulgirão como o brilho do firmamento, e os que tiverem introduzido muitos (nos caminhos) da justiça luzirão como as estrelas, com um perpétuo resplendor”.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 15/16

Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!

Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,
meu destino está seguro em vossas mãos!
Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,
pois, se o tenho a meu lado, não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa,
minha alma rejubila de alegria
e até meu corpo no repouso está tranqüilo;
pois não haveis de me deixar entregue à morte
nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida;
junto a vós, felicidade sem limites,
delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Leitura (Hebreus 10,11-14.18)

Leitura da carta aos Hebreus.
10 11 Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados,
12 Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus,
13 onde espera de ora em diante que os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés.
14 Por uma só oblação ele realizou a perfeição definitiva daqueles que recebem a santificação.
18 Ora, onde houve plena remissão dos pecados não há por que oferecer sacrifício por eles.
Palavra do Senhor.

Evangelho (Marcos 13,24-32)

Aleluia, aleluia, aleluia.
É preciso vigiar e ficar de prontidão; em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Lc 21,36)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 13 24 disse Jesus a seus discípulos: “Naqueles dias, depois dessa tribulação, o sol se escurecerá, a lua não dará o seu resplendor;
25 cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas.
26 Então verão o Filho do homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória.
27 Ele enviará os anjos, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da terra até a extremidade do céu.
28 Compreendei por uma comparação tirada da figueira. Quando os seus ramos vão ficando tenros e brotam as folhas, sabeis que está perto o verão.
29 Assim também quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está próximo, às portas.
30 Em verdade vos digo: não passará esta geração sem que tudo isto aconteça.
31 Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
32 A respeito, porém, daquele dia ou daquela hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu nem mesmo o Filho, mas somente o Pai”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, Ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(14/11/2021 – Marcos 13,24-32) Tudo passa, só Deus basta! Este mundo é passageiro, não é eterno, terá fim. A parábola da figueira é um convite à vigilância e à esperança, que nos tiram da indiferença espiritual e nos projetam para a vida eterna na glória de Deus. O tempo que peregrinamos nesta terra é ocasião para vivermos os valores do evangelho e prepararmos para o Senhor um povo digno dele. O convite que recebemos do Senhor é quanto à vigilância para não nos deixarmos levar por qualquer espécie de doutrinas estranhas que aparecem como se fossem boas, mas que desejam nos separar da vida em Cristo. Abramos o nosso coração para que o Senhor nos auxilie enquanto peregrinos nesta terra a fim de que em tudo guardemos e pratiquemos a Palavra de Deus. Hoje o Senhor nos convida a estarmos vigilantes pois não sabemos nem o dia e nem a hora em que o Senhor voltará. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Alberto 15/11

Celebramos, neste dia, a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de “Grande” (Magnus). Nasceu na Alemanha, em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.

Partiu muito jovem para a Itália, em Pádua, dedicando-se ao estudo das chamadas “artes liberais”: gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia e música, ou seja, manifestando interesse pelas ciências naturais.

Frequentou a igreja dos Dominicanos enquanto esteve em Pádua. Grande administrador do Reino de Deus e devotíssimo da Virgem Maria, optou pelos desejos do coração de Deus, por isso entrou para a família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, na santidade e no apostolado.

Após sua ordenação sacerdotal, seus superiores destinaram-no ao ensino em vários centros de estudos teológicos, anexos aos conventos dos Padres Dominicanos. Suas qualidades intelectuais permitiram-lhe aperfeiçoamento nos estudos de teologia na universidade mais célebre dessa época, a de Paris. A partir de então, Alberto dedicou-se à atividade de escritor.

Em 1248, foi encarregado de abrir um estúdio teológico na Colônia (Alemanha), onde viveu por alguns anos. Levou consigo para a Colônia, Tomás de Aquino, um discípulo extraordinário. Instaurou-se entre esses dois grandes teólogos um relacionamento de grande amizade, que contribuiu muito para o desenvolvimento da ciência.

No ano de 1254, Alberto foi eleito Superior da Província Teutônia dos padres Dominicanos, que incluía comunidades distribuídas entre a Europa Central e a do Norte. Alberto distinguiu-se pelo zelo com que exerceu tal ministério, visitando as comunidades e exortando os irmãos à fidelidade, aos ensinamentos e aos exemplos de São Domingos.

Alexandre IV, Papa na época, percebeu os dotes de Santo Alberto e quis tê-lo ao seu lado em Anagni, em Roma e em Viterbo. O mesmo Papa, nomeou-o Bispo de Regensburg, numa diocese que passava por um momento difícil. De 1260 a 1262, Alberto exerceu este ministério com dedicação, levando a paz e a concórdia à região.

Entre os anos 1263 e 1264, pregou na Alemanha e na Boêmia, sendo encarregado pelo Papa Urbano IV. Foi ordenado depois para retornar para a Colônia e dedicar-se novamente à missão de estudioso e escritor.

Em 1274, foi convocado pelo Papa Gregório X para favorecer a união entre as Igrejas latina e grega, após o grande cisma do Oriente. Alberto esclareceu o pensamento de Tomás de Aquino, que havia sido alvo de objeções e até de condenações injustificáveis.

Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes, e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu, em 1280, após falecer na cela de seu convento da Santa Cruz, na Colônia.

Foi beatificado em 1622, e canonizado em 1931, quando Papa Pio XI proclamou-o Doutor da Igreja. Dez anos depois, Pio XII declarou-o Patrono dos cultores das ciências naturais.

Um dos grandes méritos de Santo Alberto foi estudar as obras de Aristóteles, convencido de que tudo aquilo que é racional é compatível com a fé revelada nas Sagradas Escrituras. Santo Alberto contribuiu para a formação de uma filosofia autônoma, distinta da teologia e vinculada pela unidade da verdade. Desse modo, denominou-se no século XIII, uma clara distinção entre estes dois saberes, filosofia e teologia, que cooperam para a descoberta da autêntica vocação do homem.

Santo Alberto Magno, rogai por nós!

Referência:
vatican.va



Por: CN


Dia 15 de Novembro - Segunda-feira

XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 Macabeus 1,10-15.41-43.54-57.62-64)

Leitura do primeiro livro dos Macabeus.
10Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra.
11Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos.
12Nessa época saíram também de Israel uns filhos perversos que seduziram a muitos outros, dizendo: "Vamos e façamos alianças com os povos que nos cercam, porque, desde que nós nos separamos deles, caímos em infortúnios sem conta".
13Semelhante linguagem pareceu-lhes boa,
14e houve entre o povo quem se apressasse a ir ter com o rei, o qual concedeu a licença de adotarem os costumes pagãos.
15Edificaram em Jerusalém um ginásio como os gentios, dissimularam os sinais da circuncisão, afastaram-se da aliança com Deus, para se unirem aos estrangeiros e venderam-se ao pecado.
41Então o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo e
42que abandonassem suas leis particulares. Todos os gentios se conformaram com essa ordem do rei, e
43muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o sábado.
54No dia quinze do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e cinco, edificaram a abominação da desolação por sobre o altar e construíram altares em todas as cidades circunvizinhas de Judá.
55Ofereciam sacrifícios diante das portas das casas e nas praças públicas,
56rasgavam e queimavam todos os livros da lei que achavam;
57em toda parte, todo aquele em poder do qual se achava um livro do testamento, ou todo aquele que mostrasse gosto pela lei, morreria por ordem do rei.
62Numerosos foram os israelitas que tomaram a firme resolução de não comer nada que fosse impuro, e preferiram a morte antes que se manchar com alimentos;
63não quiseram violar a santa lei e foram trucidados.
64Caiu assim sobre Israel uma imensa cólera.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 118/119

Vivificai-me, ó Senhor, e guardarei vossa aliança!

Apodera-se de mim a indignação,
vendo que os ímpios abandonam vossa lei.

Mesmo que os ímpios me amarem com seus laços,
nem assim hei de esquecer a vossa lei.

Libertai-me da opressão e da calúnia,
para que eu possa observar vossos preceitos!

Meus opressores se aproximam com maldade;
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!

como estão longe de salvar-se os pecadores,
pois não procuram, ó Senhor, vossa vontade!

Quando vejo os renegados, sinto nojo,
porque foram infiéis à vossa lei.

Evangelho (Lucas 18,35-43)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

18 35Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
36Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia.
37Responderam-lhe: "É Jesus de Nazaré, que passa".
38Ele então exclamou: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!"
39Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: "Filho de Davi, tem piedade de mim!"
40Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe:
41"Que queres que te faça?" Respondeu ele: "Senhor, que eu veja".
42Jesus lhe disse: "Vê! Tua fé te salvou".
43E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(15/11/2021 – Lucas 18,35-43) Hoje temos um ensinamento sobre a oração. A oração agradável a Deus tem duas condições. A primeira é ter consciência de que precisamos do Senhor. A segunda condição é a confiança: sem ela não haveria oração, mas desânimo e desespero. O cego do evangelho orou, gritou, foi ouvido e finalmente pôde louvar a Deus. A consciência e a confiança são fundamentais para que nossa oração seja agradável a Deus. Descobrir Jesus e confessá-lo como Senhor, deixar que ele nos transforme e colocar-se em seu seguimento, provoca louvor e reconhecimento nos que estão à nossa volta. Intensifiquemos nossa vida de oração sabendo a quem pedimos e nossa confiança na certeza de que o Senhor nunca nos desempara se pedimos com confiança. Experimente o poder da oração feita com consciência e confiança. Persevere na oração! Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Gertrudes 16/11

Dia 16 de Novembro - Terça-feira

XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (2 Macabeus 6,18-31)

Leitura do segundo livro dos Macabeus.
18Havia certo homem já de idade avançada e de bela aparência, Eleazar, que se sentava no primeiro lugar entre os doutores da lei. Queriam coagi-lo a comer carne de porco, abrindo-lhe a boca à força.
19Mas ele, cuspindo e preferindo morrer com honra a viver na infâmia,
20caminhou voluntariamente para o instrumento de tortura, como devem caminhar os que têm a coragem de rejeitar o que não é permitido comer por amor à vida.
21Ora, os encarregados desse ímpio banquete ritual, já desde muito tempo possuíam relações de amizade com Eleazar. Tomaram-no à parte e rogaram-lhe que fizesse trazer as carnes permitidas, que ele mesmo tivesse preparado, para comê-las como se fossem carnes do sacrifício, conforme ordenara o rei.
22Desse modo, ele seria preservado da morte, e granjearia sua benevolência em vista da antiga amizade.
23Mas Eleazar, tomando uma bela resolução, digna de sua idade, da autoridade que lhe conferia sua velhice, do prestígio que lhe outorgavam seus cabelos brancos, da vida íntegra conservada desde a infância, digna sobretudo das sagradas leis estabelecidas por Deus, preferiu ser conduzido à morte.
24"Não é próprio da nossa idade", respondeu ele, "usar de tal fingimento, para não acontecer que muitos jovens suspeitem de que Eleazar, aos noventa anos, tenha passado aos costumes estrangeiros.
25Eles mesmos, após o meu gesto hipócrita, e por um pouco de vida, se deixariam arrastar por causa de mim, e isso seria para a minha velhice a desonra e a vergonha.
26E mesmo se eu me livrasse agora dos castigos dos homens, não poderia escapar, nem vivo nem morto, das mãos do Todo-poderoso.
27Sendo assim, se eu morrer agora corajosamente, mostrar-me-ei digno de minha velhice, e terei deixado aos jovens um nobre exemplo de zelo generoso, segundo o qual é preciso dar a vida pelas santas e veneráveis leis".
28Ditas estas palavras, ele dirigiu-se ao suplício.
29Aqueles que o levavam transformaram em dureza a benevolência, que pouco antes haviam tido para com ele, julgando insensatas suas palavras.
30E quando ele estava prestes a morrer sob os golpes, exclamou entre suspiros: "O Senhor que possui a ciência santíssima o vê: podendo eu livrar-me da morte, sofro em meu corpo os tormentos cruéis dos açoites, mas os suporto com alma alegre porque é a ele que temo".
31Dessa maneira passou à outra vida, deixando com sua morte não somente aos jovens, mas também a toda a sua gente, um exemplo de coragem e um memorial de virtude.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 3

É o Senhor quem me sustenta e me protege!
 
Quão numerosos, ó Senhor, os que me atacam;
quanta gente se levanta contra mim!
Muitos dizem, comentando a meu respeito:
"Ele não acha a salvação junto de Deus!"
 
Mas sois vós o meu escudo protetor,
a minha glória que levanta minha cabeça!
Quando eu chamei em alta voz pelo Senhor,
do monte santo ele meu ouviu e respondeu.
 
Eu me deito e adormeço bem tranqüilo;
acordo em paz, pois o Senhor é meu sustento.
Não terei medo de milhares que me cerquem
e, furiosos, se levantam contra mim.
Levantai-vos, ó Senhor, vinde salvar-me!

Evangelho (Lucas 19,1-10)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Por amor, Deus enviou-nos o seu filho como vítima por nossas transgressões (1Jo 4,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

19 1Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade.
2Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos.
3Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura.
4Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali.
5Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: "Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa".
6Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente.
7Vendo isto, todos murmuravam e diziam: "Ele vai hospedar-se em casa de um pecador".
8Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: "Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo".
9Disse-lhe Jesus: "Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão".
10Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(16/11/2021 – Lucas 19,1-10) O olhar de Jesus é capaz de converter a um pecador em um homem misericordioso e bom. Jesus declara a Zaqueu que a salvação entrou em sua casa e aos que o julgavam manifesta que Ele veio buscar e salvar o que estava perdido. Zaqueu deixou-se encontrar pelo Senhor, não colocou dificuldades, cedeu ao desejo de Jesus de hospedar-se em sua casa. Muitas vezes somos como Zaqueu: queremos ver Jesus, mas temos medo de sermos vistos por Ele. O Senhor antecipa-se ao nosso desejo e nos alcança com o seu olhar restaurando e renovando a nossa vida. Zaqueu muda de vida e decide pelo modo de fazer e viver de Jesus. Hoje a salvação entra também em nossa vida a partir da nossa adesão incondicional a Jesus. O Senhor não nos tira nada, Ele nos dá tudo: Ele mesmo! Não tenhamos medo de expressar ao Senhor nosso desejo de conhece-lo, segui-lo e ama-lo. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Isabel da Hungria 17/11

Quando Isabel faleceu, aos 24 anos, era considerada “Santa” por muitos. Foi noiva aos 14 anos, mãe aos 15 e viúva aos 20. Tendo ficado sozinha, escolheu a pobreza franciscana da Ordem Terceira. Visitou os doentes e assistiu-lhes, mesmo os fétidos, não obstante a sua soberana linhagem do trono da Hungria.

Santa Isabel da Hungria e da Turíngia, OFS (Pressburgo(?), 7 de Julho de 1207 – Marburgo, 17 de Novembro de 1231) , filha de André II da Hungria e da rainha Gertrudes de Andechs- Meran, descendente da família dos condes de Andechs-Meran.

Do lado materno, era sobrinha de Santa Edwiges, tia das santas Cunegundes (Kinga) e Margarida da Hungria e tia-avó de Santa Isabel de Portugal e do lado paterno prima de Santa Inês da Boêmia. Casara-se com o Duque Ludwig da Turíngia, filho do Landgrave Hermano I e de Sofia da Bavária, soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano-Germânico. O noivado foi realizado no Castelo de Wartburg, em Eisenach, capital do Ducado da Turíngia, quando Isabel tinha apenas 4 anos e Luís 11.

Os dois príncipes tiveram três filhos e, realmente, apaixonaram-se e viveram uma grande e intensa história de amor, num matrimônio exemplar, que atraiu sobre Isabel os ciúmes de sua sogra, a duquesa Sofia, e demais parentes do esposo. Foi fortemente influenciada pela espiritualidade franciscana, cuja ordem surgiu naquela época. Quis viver uma pobreza voluntária total, no que foi desaconselhada pelo seu diretor espiritual, Conrado de Marburgo, que a aconselhou a viver as virtudes do seu estado.

Dela conta-se que, certa vez, quando levava algumas provisões para os pobres nas dobras de seu manto, encontrou-se com seu marido, que voltava da caça. Espantado por vê-la curvada ao peso de sua carga, ele abriu o manto que ela apertava contra o corpo e nada mais achou do que belas rosas vermelhas e brancas, embora não fosse época de flores. Dizendo-lhe que prosseguisse seu caminho, apanhou uma das rosas, que guardou pelo resto de sua vida.

Em outra situação, avisado pela mãe de que a esposa havia acolhido um leproso sobre o próprio leito, Ludwig correu para lá, mas os olhos de sua alma se abriram e ele contemplou uma imagem de Cristo Crucificado. Ludwig apoiava e auxiliava a amada esposa em suas grandes obras de caridade. Porém, tamanha prodigalidade para com os pobres irritava os seus cunhados, os príncipes Henrique e Conrado da Turíngia.

Ao partir para as cruzadas acompanhando o imperador Frederico II, Ludwig faleceu de peste em Otranto, o que causou enorme dor em Santa Isabel, que recebera a notícia da morte em outubro, após o nascimento da terceira filha, Gertrudes. Esta dor, entretanto, foi ainda acrescida de maiores agruras quando seus cunhados, livres do temor que nutriam pelo irmão mais velho, expulsaram-na do castelo com seus filhos, em pleno inverno, sem dinheiro e sem mantimentos, e ainda proibindo o povo de agasalhá-la e a seus filhos.

Resgatada mais tarde por sua tia Matilda, Abadessa do Convento Cisterciense de Ktizingen, Isabel preferiu confiar a seus parentes a educação dos três filhos – Hermano, Sofia e Gertrudes – e quis tomar o hábito da Ordem Terceira de São Francisco, junto de suas duas fiéis damas de companhia Jutta e Isentrude.

Seu confessor e Mestre, algum tempo depois, juntamente com os cavaleiros que tinham acompanhado o Duque da Turíngia à cruzada, corajosamente enfrentaram os Príncipes, irmãos do duque falecido, e exortaram-lhes a crueldade praticada contra a viúva de seu próprio irmão e contra seus sobrinhos. Os príncipes não resistiram às palavras dos cavaleiros e pediram perdão a Santa Isabel e a restauraram em seus bens e propriedades.

Mestre Conrado de Marburgo a orientou numa vida de renúncia (não sem ele mesmo impor-lhe uma rígida e sufocante disciplina que precisou da intervenção dos amigos para ser abrandada), e ela usou parte de sua fortuna para construir um Hospital em honra a São Francisco de Assis em Marburgo. Nesta época de sua vida, a santidade de Isabel manifestou-se de forma extraordinária, e seu nome tornou-se famoso em todas as montanhas da Alemanha. Dizia-se que São João Batista vinha lhe trazer pessoalmente a comunhão e que inúmeras vezes ela foi visitada pelo próprio Jesus Cristo e pela Virgem Maria, que a consolavam em seus sofrimentos. Uma de suas amigas depôs no processo de canonização que surpreendeu várias vezes a santa elevada no ar a mais de um metro do chão, enquanto contemplava o Santíssimo Sacramento absorta em êxtase contemplativo. Perguntada certa vez sobre que fim queria dar à herança que lhe pertencia disse: “Minha herança é Jesus Cristo!”.

Henrique ficou como Regente de ducado durante a menoridade do sobrinho mais velho, o novo Duque soberano, porém Isabel preferiu viver na pobreza absoluta, o que muito desejava, retirou-se primeiro para Eisenach, depois para o Castelo de Pottenstein e, finalmente, para uma modesta residência em Marburgo onde às suas expensas mandou construir o Hospital de Marburgo, ingressou na Ordem Terceira Franciscana e aí, em Marburgo, prestou assistência direta aos pobres e doentes, onde veio a falecer poucos anos depois, em 1231, com apenas 24 anos. Foi sepultada com grandes honras. Na Alemanha, também seu marido Ludwig e sua filha Gertrudes são honrados como santos.

Dela disse o Cardeal Ratzinger Arcebispo de Munique, Papa Bento XVI: “O que fez foi realmente viver com os pobres. Desempenhava pessoalmente os serviços mais elementares do cuidado com os doentes: lavava-os, ajudava-os precisamente nas suas necessidades mais básicas, vestia-os, tecia-lhes roupas, compartilhava a sua vida e o seu destino e, nos últimos anos, teve de sustentar-se apenas com o trabalho das suas próprias mãos (…)”.

Deus era real para ela. Aceitou-o como realidade e por isso lhe dedicava uma parte do seu tempo, permitia que Ele e sua presença lhe custassem alguma coisa. E como tinha descoberto realmente a Deus, e Cristo não era para ela uma figura distante, mas o Senhor e o Irmão da sua vida, encontrou a partir de Deus o ser humano, imagem de Deus. Essa é também a razão por que quis e pôde levar aos homens a justiça e o amor divinos. Só quem encontra a Deus pode também ser autenticamente humano. (Da homilia na igreja de Santa Isabel da Hungria de Munique, em 2 de dezembro de 1981).

Foi canonizada pelo Papa Gregório IX em 1235. Por ocasião do VII Centenário do seu nascimento (20 de novembro de 2007) a Cidade do Vaticano fez uma emissão extraordinária de selo comemorativo do evento com 300.000 séries completas, com 10 selos por folha. É padroeira da Ordem Franciscana Secular.

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Referências:
L’Osservatore Romano, edição semanal em português, 5 de janeiro de 2008, pg.2
RATZINGER, Josepf. Homilias sobre os santos (trad. Roberto Vidal da Silva Martins). São Paulo: Quadrante, 2007



Por: CN


Dia 17 de Novembro - Quarta-feira

SANTA ISABEL DA HUNGRIA ESPOSA E RELIGIOSA (Branco, Prefácio Comum ou dos Santos – Ofício da Memória)

Antífona de Entrada

Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor: eu estava doente e me visitastes. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos foi a mim que o fizestes (Mt 25, 34.36.40).

Oração do dia

Ó Deus, que destes a santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (2 Macabeus 7,1.20-31)

Leitura do segundo livro dos Macabeus.
1Havia também sete irmãos que foram um dia presos com sua mãe, e que o rei por meio de golpes de azorrage e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco. 20Particularmente admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava no Senhor.
21Ela exortava a cada um no seu idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, com uma coragem varonil, ela realçava seu temperamento de mulher.
22"Ignoro", dizia-lhes ela, "como crescestes em meu seio, porque não fui eu quem vos deu nem a alma, nem a vida, e nem fui eu mesma quem ajuntou vossos membros.
23Mas o criador do mundo, que formou o homem na sua origem e deu existência a todas as coisas, vos restituirá, em sua misericórdia, tanto o espírito como a vida, se agora fizerdes pouco caso de vós mesmos por amor às suas leis".
24Receando, todavia, o desprezo e temendo o insulto, Antíoco solicitou em termos insistentes o mais jovem, que ainda restava, prometendo-lhe com juramento torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados, tratá-lo como amigo, e confiar-lhe cargos.
25Como o jovem não deu importância alguma, o rei mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse com seus conselhos, para que o adolescente salvasse sua vida;
26como ele insistiu por muito tempo, ela consentiu em persuadir o filho.
27Inclinou-se sobre ele e, zombando do cruel tirano, disse-lhe na língua materna: "Meu filho, compadece-te de tua mãe, que te trouxe nove meses no seio, que te amamentou durante três anos, que te nutriu, te conduziu e te educou até esta idade.
28Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra; reflete bem: tudo o que vês, Deus criou do nada, assim como todos os homens.
29Não temas, pois, este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles".
30Logo que ela acabou de falar, o jovem disse: "Que estais a esperar? Não atenderei às ordens do rei; eu obedeço àquele que deu a lei a nossos pais por intermédio de Moisés.
31Mas tu, que és o inventor dessa perseguição contra os judeus, não escaparás à mão de Deus".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 16/17

Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor!

Ó Senhor, ouvi a minha justa causa,
escutai-me e atende o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!

Os meus passos eu firmei na vossa estrada,
e por isso os meus pés não vacilaram.
eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me.

Protegei-me qual dos olhos a pupila
e guardai-me à proteção de vossas asas.
E verei, justificado, a vossa face,
e, ao despertar, me saciará vossa presença.

Evangelho (Lucas 19,11-28)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15,16).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 11Como Jesus estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola:
12Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar.
13Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: Negociai até eu voltar.
14Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: Não queremos que ele reine sobre nós.
15Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado.
16Veio o primeiro: Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas.
17Ele lhe disse: Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades.
18Veio o segundo: Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas.
19Disse a este: Sê também tu governador de cinco cidades.
20Veio também o outro: Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço; 21pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
22Replicou-lhe ele: Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei...
23Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros.
24E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.
25Replicaram-lhe: Senhor, este já tem dez minas!...
26Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem.
27Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença.
28Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Recebei, ó Pai, os dons do vosso povo, para que, recordando a imensa misericórdia do vosso filho, sejamos confirmados no amor a Deus e ao próximo, a exemplo dos vossos santos. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Não há maior prova de amor que dar a vida pelos amigos (Jo 15,13).

Depois da Comunhão

Tendo participado com alegria do banquete da salvação, nós vos pedimos, ó Pai, que imitando a caridade de santa Isabel da Hungria, participemos com ela da vossa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTA ISABEL DA HUNGRIA)

Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Era a filha do rei André II, da Hungria, e da rainha Gertrudes, de Merano, atual território da Itália. Nasceu no ano de 1207, e naquele momento foi dada como esposa a Luís, príncipe da Turíngia, atual Alemanha. Desde os quatro anos viveu no castelo do futuro marido, onde foram educados juntos. O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Ambos eram católicos fervorosos. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes. A mãe de Luís não gostava da devoção da sua futura nora, e tentou convencer o filho de desistir do casamento, alegando que Isabel seria uma rainha inadequada politicamente. A própria Corte a perseguia por causa de seu desapego e simplicidade cristã. Mas Luís foi categórico ao dizer preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Certamente, amava-a muito. No castelo de Wartenburg, quando atingiu a maioridade, foi corado rei e casou-se com Isabel, que se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que, diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa. Foi assim que o então rei Luís IV acompanhou a seu desejo e tornou-se rei sem colocar a sua coroa, também, diante de Cristo. Foi um casamento feliz. Ele era sincero, paciente, inspirava confiança e era amado pelo povo. Nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha, sendo, ao contrário, seu incentivador. Em Marburg, Isabel construiu o Hospital de São Francisco de Assis para os pobres e doentes leprosos. Além de ajudar com seu dinheiro muitos asilos e orfanatos, os quais visitava com freqüência. Depois de seis anos, a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O rei Luís IV, participando de uma cruzada, morreu antes de voltar para a Alemanha. A partir de então, as perseguições da Corte contra ela aumentaram. A tolerância quanto à sua caridade e dedicação religiosa acabou de vez. E o cunhado, para assumir o poder, expulsou-a do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças. Isabel ingressou, então, na Ordem Terceira de São Francisco e dedicou-se à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital que ela própria havia construído. Quando os cruzados que acompanhavam seu marido retornaram à Alemanha, ficaram indignados ao constatar como a rainha viúva e os herdeiros haviam sido tratados. Conseguiram fazer a viúva rainha Isabel reassumir o trono, que depois entregou ao seu filho, na maioridade. Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, em Marburg, Alemanha. Quatro anos depois, em 1235, foi canonizada pelo papa Gregório IX. A Ordem Franciscana Secular venera-a como sua padroeira na festa celebrada no dia de sua morte.




Reflexão sobre o Evangelho:
(17/11/2021 – Lucas 19,11-28) Sabemos que a todos nós o Senhor deu dons e talentos. O tempo que vivemos neste mundo é o tempo oportuno para desenvolvermos os dons que recebemos. Neste intervalo, que passamos aqui, o Senhor nos confia a proclamação do Reino, apesar de nossas limitações, dos nossos esforços, das nossas incoerências. A igreja, isto é, a comunidade dos discípulos, é chamada a dar testemunho do seu Mestre e Senhor, a torna-lo presente nas coisas que faz e diz. A fé valoriza o que somos, faz nossas habilidades florescerem, torna-as explícitas. Todos nós possuímos qualidades, um dom de Deus, e somos chamados a disponibilizá-las para o Reino. Não cometamos o erro de esconder o talento, de enterrá-lo, de nos entregar a nós mesmos de forma egoísta. Isso seria falta de gratidão para com Deus. Ofereça seus dons e talentos a Deus e conte com a sua graça para multiplicar os dons que você recebeu. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Textos tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Frediano 18/11

Dia 18 de Novembro - Quinta-feira

XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 Macabeus 2,15-29)

Leitura do primeiro livro dos Macabeus.
15 Sobrevieram enviados do rei a Modin, para impor a apostasia e obrigar a sacrificar.
16 Muitos dos israelitas uniram-se a eles, mas Matatias e seus filhos permaneceram firmes.
17 Em resposta disseram-lhe os que vinham da parte do rei: "Possuis nesta cidade notável influência e consideração, teus irmãos e teus filhos te dão autoridade.
18 Vem, pois, como primeiro, executar a ordem do rei, como o fizeram todas as nações, os habitantes de Judá e os que ficaram em Jerusalém. Serás contado, tu e teus filhos, entre os amigos do rei; a ti e aos teus filhos o rei vos honrará, cumulando-vos de prata, de ouro e de presentes".
19 Matatias respondeu-lhes: "Ainda mesmo que todas as nações que se acham no reino do rei o escutassem, de modo que todos renegassem a fé de seus pais e aquiescessem às suas ordens,
20 eu, meus filhos e meus irmãos, perseveraremos na Aliança concluída por nossos antepassados.
21 Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os mandamentos!
22 Não obedeceremos a essas ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda".
23 Mal acabara de falar, eis que um judeu se adiantou para sacrificar no altar de Modin, à vista de todos, conforme as ordens do rei.
24 Viu-o Matatias e, no ardor de seu zelo, sentiu estremecerem-se suas entranhas. Num ímpeto de justa cólera arrojou-se e matou o homem no altar.
25 Matou ao mesmo tempo o oficial incumbido da ordem de sacrificar e demoliu o altar.
26 Com semelhante gesto mostrou ele seu amor pela lei, como agiu Finéias a respeito de Zamri, filho de Salum.
27 Em altos brados Matatias elevou a voz então na cidade: "Quem for fiel à lei e permanecer firme na Aliança, saia e siga-me".
28 Assim, com seus filhos, fugiu em direção às montanhas, abandonando todos os seus bens na cidade.
29 Então, uma grande parte dos que procuravam a lei e a justiça, encaminhou-se para o deserto.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 49/50

A todos os que procedem retamente
eu mostrarei a salvação que vem de Deus.


Falou o Senhor Deus, chamou a terra,
do sol nascente ao sol poente a convocou.
De Sião, beleza plena, Deus refulge.

“Reuni à minha frente os meus eleitos,
que selaram a aliança em sacrifícios!”
Testemunha o próprio céu seu julgamento,
porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.

Imola a Deus um sacrifício de louvor
e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo.
Invoca-me no dia da angústia,
e então te livrarei e hás de louvar-me.

Evangelho (Lucas 19,41-44)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 19 41 aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 “Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz! Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor (Sl 72,28).

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(18/11/2021 – Lucas 19,41-44) Jesus chora sobre Jerusalém porque muitos de seus habitantes haviam rejeitado a graça de Deus. O Senhor nos oferece sua luz, seu amor, uma vida com sentido. Jesus nos revela Deus como sendo um bom Pai que sempre nos ama, nos perdoa e nos acolhe. Assim como o povo de Jerusalém, muitas vezes e de muitos modos rejeitamos tudo o que o Senhor nos oferece fazendo escolhas erradas. O Senhor chora mais pelo povo do que por si mesmo. Chora porque não irão desfrutar do tesouro que Ele lhes oferece, do grande presente de seu amor e de sua luz. Num primeiro momento pensamos que estas palavras de Jesus não cabem para nós, mas muitas vezes ainda seguimos tentando servir a dois senhores e acabamos nos enganando cada vez mais. Não sejamos indiferentes à graça de Deus. Avaliemos a nossa vida e rejeitemos tudo o que ainda há em nós e que não agrada ao Senhor. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Rafael de São José 19/11

Dia 19 de Novembro - Sexta-feira

SANTOS ROQUE, AFONSO E JOÃO PRESBÍTEROS E MÁRTIRES (Vermelho, Prefácio Comum dos Mártires – Ofício da Memória)

Antífona de Entrada

Por amor de Cristo, o sangue dos mártires foi derramado na terra. Por isso, sua recompensa é eterna.

Oração do dia

Senhor, que a vossa palavra cresça nas terras onde os vossos mártires a semearam e seja multiplicada em frutos de justiça e de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 Macabeus 4,36-37.52-59)

Leitura do segundo livro dos Macabeus.
36Judas e seus irmãos disseram então: "Eis que nossos inimigos estão aniquilados; subamos agora a purificar e consagrar de novo os lugares santos".
37Reunido todo o exército, subiram à montanha de Sião.
52No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo,
53 e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocautos, que haviam construído.
54Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras e dos címbalos.
55Todo o povo se prostrou com o rosto em terra para adorar e bendizer no céu aquele que os havia conduzido ao triunfo.
56Prolongaram por oito dias a dedicação do altar, oferecendo com alegria holocaustos e sacrifícios de ações de graças e de louvores.
57Adornaram a fachada do templo com coroas de ouro e com pequenos escudos, consagraram as entradas do templo e os quartos, nos quais colocaram portas.
58Reinou uma alegria imensa entre o povo e o opróbrio das nações foi afastado.
59Foi estabelecido por Judas e seus irmãos, e por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do altar seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto com alegria e regozijo.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 1Cr 29

Queremos celebrar o vosso nome glorioso.

Bendito sejais vós, ó Senhor Deus,
Senhor Deus de Israel, o nosso pai,
desde sempre e por toda a eternidade!

A vós pertencem a grandeza e o poder,
toda a glória, esplendor e majestade,
pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra!

A vós, Senhor, também pertence a realeza,
pois sobre a terra, como rei, vos elevais!
Toda glória e riqueza vêm de vós!

Sois o Senhor e dominais o universo,
em vossa mão se encontra a força e o poder,
em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce!

Evangelho (Lucas 19,45-48)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 45 Naquele tempo, Jesus entrou no templo e começou a expulsar os mercadores.
46 Disse ele: "Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões".
47 Todos os dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
48 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Com alegria, Senhor, nós vos oferecemos os frutos da terra, a fim de que, pelo sacrifício que vosso filho ofereceu por todos, nos concedais a bênção e a santidade. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Fostes vós que permanecestes comigo nas minhas tribulações. E eu disponho do reino para vós, diz o Senhor. No meu reino comereis e bebereis à minha mesa (Lc 22,28ss).

Depois da Comunhão

Senhor, que os vossos fiéis vivam na fé e na caridade, pois repartem com os irmãos o pão da vida, e, até a vossa vinda, bebam o cálice da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTOS ROQUE, AFONSO E JOÃO)

"Matastes a quem tanto vos amava. Matastes meu corpo, mas minha alma está no céu." Contam os escritos que estas palavras foram ouvidas pelos índios que assassinaram o missionário jesuíta Roque Gonzalez e seus companheiros, padres Afonso Rodrigues e João de Castillo, em 1628. As palavras foram prodigiosamente proferidas pelo coração de padre Roque, ao ser transpassado por uma flecha, porque o fogo não tinha conseguido consumir. Os três padres eram jesuítas missionários na América do Sul, no tempo da colonização espanhola. Organizavam as missões e reduções implantadas pela Companhia de Jesus entre os índios guaranis do hoje chamado Cone Sul. O objetivo era catequizar os indígenas, ensinando-lhes os princípios cristãos, além de formar núcleos de resistência indígena contra a brutalidade que lhes era praticada pelos colonizadores europeus. Elas impediam que eles fossem escravizados, ao mesmo tempo que permitiam manter as suas culturas. Eram alfabetizados através da religião e aprendiam novas técnicas de sobrevivência e os conceitos morais e sociais da vida ocidental. Era um modo comunitário de vida em que todos trabalhavam e tudo era dividido entre todos. O grande sucesso fez que os colonizadores se unissem aos índios rebeldes, que invadiam e destruíam todas as missões e reduções, matando os ocupantes e pondo fim à rica e histórica experiência. Roque foi um sacerdote e missionário exemplar. Era paraguaio, filho de colonizadores espanhóis, nascido na capital, Assunção, em 1576. A família pertencia à nobreza espanhola, o pai era Bartolomeu Gonzales Vilaverde e a mãe era Maria de Santa Cruz, que o criaram na virtude e piedade. Aos quinze anos, decidiu entregar sua vida a serviço de Deus. Ingressou no seminário e, aos vinte e quatro anos de idade, foi ordenado sacerdote. Padre Roque quis trabalhar na formação espiritual dos índios que viviam do outro lado do rio Paraguai, nas fazendas dos colonizadores. O resultado foi tão frutífero que o bispo de Assunção o nomeou pároco da catedral e depois vigário-geral da diocese. Mas ele renunciou às nomeações para ingressar na Companhia de Jesus, onde vestiu o hábito de missionário jesuíta em 1609. Depois, passou toda a sua vida a serviço dos índios das regiões dos países do Paraguai, Argentina, Uruguai, Brasil e parte da Bolívia. Em 1611, chefiou por quatro anos a redução de Santo Inácio Guaçu. Em 1626, fundou quatro reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró. Foi na Redução de Caaró, atualmente pertencente ao Brasil, que os martírios ocorreram, em 15 de novembro de 1628. Depois de celebrar a missa com os índios, padre Roque estava levantando um pequeno campanário na capela recém-construída, quando índios rebeldes, a mando do invejoso e feiticeiro Nheçu, atacaram aquela e a vizinha Redução de São Nicolau. Mataram todos e incendiaram tudo. Padre João de Castillo morreu naquela de São Nicolau, enquanto padre Afonso Rodrigues, que ficou na de Caaró, morreu junto com padre Roque Gonzales, esse último com a cabeça golpeada a machado de pedra. Dois dias depois, os índios rebeldes voltaram para saquear os escombros. Viram, então, que o corpo de padre Roque estava pouco queimado, então transpassaram seu coração com uma flecha. Foi aí que ocorreu o prodígio citado no início deste texto e mantido pela tradição. Eles foram beatificados pelo papa Pio XI em 1934 e canonizados pelo papa João Paulo II em 1988, em sua visita à capital do Paraguai. A festa de são Roque Gonzales ocorre no dia 17 de novembro.




Reflexão sobre o Evangelho:
(19/11/2021 – Lucas 19,45-48) Jesus ia muitas vezes ao Templo para a pregação e a oração. Valorizava o Templo físico mas também o Templo interior. Assim como o Templo Material, o espiritual, precisa de reparo, limpeza e espaço de acolhida a Deus e aos irmãos. Acontece, no entanto, que muitas vezes convertemos o templo de Deus, que somos nós, em lugar de comércio, voltando assim à vida antiga de pecado. Não podemos viver de qualquer jeito. Nossa vida só encontra sentido se estiver alicerçada em Deus e se for reflexo da imagem e semelhança de Deus que trazemos em nós desde o batismo. Não tem como conciliar em um mesmo templo a vida na luz e a vida nas trevas. Sejamos atentos à presença do Senhor em nossa vida e preparemos para Ele uma digna habitação. Purifiquemos o nosso templo espiritual para deixa-lo sempre pronto e preparado para acolher a visita de Deus em nossa vida. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo Edmundo 20/11

O rei Offa reinava nos Estados ingleses. Desejando passar seus últimos dias em Roma, no exercício da piedade e da penitência, passou a coroa para Edmundo, descendente dos antigos reis anglo-saxões da Grã-Bretanha, que contava com apenas quinze anos de idade.

Segundo historiadores, Edmundo foi coroado no ano 855, num dia de Natal. A nobreza e o clero, reuniram-se em Attleborough (Norfolk) para proclamá-lo rei. Suas atitudes morais tornaram-no modelo para os bons reis.

Sua aversão aos aduladores tornava sua ambição em manter a paz e assegurar a felicidade de seus súditos cada vez maior. Daí surgiu o grande zelo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o protetor dos súditos, sobretudo dos mais necessitados; foi protetor das viúvas e dos órfãos, além de ter sido o sustento e apoio dos fracos e oprimidos. O fervor no serviço que prestava a Deus realçava o exemplo de suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor (livro utilizado nas devoções judaica e cristã, contendo o Livro dos Salmos – 150 Salmos).

Em seu décimo quinto ano de reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que desembarcaram na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combate.

Os bárbaros fizeram-lhe várias propostas, mas Edmundo as recusou por serem contrárias à religião e à justiça que ele devia aos seus súditos. Escolheu expor-se à morte do que trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com sua resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.

O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.

É considerado mártir pelos ingleses, que dedicaram-no numerosas igrejas. No Martirológio Romano, Santo Edmundo é lembrado por seu grande exemplo de profissão de fé e entrega a Deus, merecendo fazer parte dos mártires de nossa Igreja.

Santo Edmundo, rogai por nós!

Referências:
Martirológio Romano
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite. S.J. 



Por: CN


São Gelásio 21/11

Dia 21 de Novembro - Domingo

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO (Branco, glória, creio, prefácio próprio – Ofício da solenidade)

Antífona de Entrada

O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele glória e poder através dos séculos (Ap 5,12; 1,6 (aqui seria 13))

Oração do dia

Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Daniel 7,13-14)

Leitura da profecia de Daniel.
13 “Olhando sempre a visão noturna, vi um ser, semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-se para o lado do ancião, diante de quem foi conduzido.
14 A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído”.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 92/93

Deus é rei e se vestiu de majestade,
glória ao Senhor!


Deus é rei e se vestiu de majestade,
revestiu-se de poder e de esplendor!

Vós firmastes o universo inabalável,
vós firmastes vosso trono desde a origem,
desde sempre, ó Senhor, vós existis!

Verdadeiros são os vossos testemunhos,
refulge a santidade em vossa casa
pelos séculos dos séculos, Senhor!

Leitura (Apocalipse 1,5-8)

Leitura do livro do Apocalipse.
Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue
e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.
Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentar-se todas as raças da terra. Sim. Amém.
“Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Dominador”.
Palavra do Senhor.

Evangelho (João 18,33-37)

Aleluia, aleluia, aleluia.
É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor; e o reino que vem seja bendito; ao que vem e a seu reino, o louvor! (Mc 11,9s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo: 18 33 Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?”
34 Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?”
35 Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?”
36 Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”.
37 Perguntou-lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Oferecendo-vos estes dons que nos reconciliam convosco, nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso próprio Filho conceda paz e união a todos os povos. Por Cristo, nosso Senhor.

Prefácio

(Cristo, Rei do Universo) PR: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Com óleo de exultação, consagrastes sacerdote eterno e rei do universo vosso Filho único, Jesus Cristo, Senhor nosso. Ele, oferecendo-se na cruz, vítima pura e pacífica, realizou a redenção da humanidade. Submetendo ao poder de toda criatura, entregará à vossa infinita majestade um reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino de justiça, do amor e da paz. Por essa razão, hoje e sempre, nós nos unimos aos anjos e arcanjos, aos querubins e serafins e toda a milícia celeste, cantando (dizendo) a uma só voz…

Antífona da Comunhão

O Senhor em seu trono reina para sempre. O Senhor abençoa o seu povo na paz (Sl 28,10s).

Depois da Comunhão

Alimentados pelo pão da imortalidade, nós vos pedimos, ó Deus, que, gloriando-nos de obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, rei do universo, possamos viver com ele eternamente no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (CRISTO REI)

A visão grandiosa de Cristo Senhor universal une-se a de Cristo crucificado e esta recorda a consideração de seu imenso amor: “Ama-nos, e nos libertou dos nossos pecados em virtude do seu Sangue" (ibidem, 5). Rei e Senhor outro caminho não escolheu, para purificar os homens do pecado, senão lavá-los com o próprio Sangue. Unicamente por este preço os introduziu no seu Reino, onde os admitiu não só como súditos, mas também como irmãos e co-herdeiros, como co-participantes de sua realeza, de sua dominação sobre todas as coisas. Assim, com ele, único Sacerdote, poderemos oferecer e consagrar a Deus toda a criação. "Fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai" (ibidem, 6). Até este ponto quis Cristo Senhor que participassem os homens de suas grandezas! O Evangelho (Jo 18,33b-37) também apresenta a realeza de Cristo em relação com sua Paixão e a contrapõe, ao mesmo tempo, às realezas terrenas. Tudo isto baseado no colóquio entre Jesus e Pilatos. Sempre se ocultara o Senhor às multidões, que em momentos de entusiasmo queriam proclamá-lo rei. Entretanto agora, que está para ser condenado à morte, confessa abertamente sua realeza. A pergunta de Pilatos: "Então és rei?", responde: "Tu o dizes, eu sou Rei" (ibidem, 37). Antes, porém, declarara: "Meu Reino não é deste mundo" (ibidem, 36). A realeza de Cristo não está em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, "Para isto vim ao mundo - diz Jesus - para dar testemunho da verdade" (ibidem, 37). Jesus é a "Testemunha fiel" (2ª leitura) da verdade, isto é, do mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si (Jo 12,32). Impressionante é que, no Evangelho de João - o evangelista teólogo - esteja o tema da realeza de Cristo constantemente ligado ao da Paixão. E que, na realidade, é a Cruz o trono régio de Cristo. Da Cruz abre os braços para apertar a si todos os homens, da Cruz governa com seu amor. Para que reine sobre nós, temos de nos deixar atrair e vencer pelo seu amor.




Reflexão sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santa Cecília 22/11

Dia 22 de Novembro - Segunda-feira

SANTA CECÍLIA VIRGEM E MÁRTIR (Vermelho, Prefácio Comum ou das Santas – Ofício da Memória)

Antífona de Entrada

Louvem as virgens o nome do Senhor, porque só ele é excelso; sua glória excede a terra e o céu (Sl 148,12ss).

Oração do dia

Ó Deus, sede favorável às nossas preces pela intercessão de santa Cecília. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Daniel 1,1-6.8-20)

Leitura da profecia de Daniel.
1No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio sitiar Jerusalém.
2O Senhor entregou-lhe Joaquim, rei de Judá, bem como parte dos objetos do templo, que Nabucodonosor transportou para a terra de Senaar, para o templo de seu deus: foi na sala do tesouro do templo de seu deus que ele os colocou.
3O rei deu ordem ao chefe de seus eunucos, Asfenez, para trazer-lhe jovens israelitas, oriundos de raça real ou de família nobre,
4isentos de qualquer tara corporal, bem proporcionados, dotados de toda espécie de boas qualidades, instruídos, inteligentes, aptos a ingressarem (nos serviços do) palácio real; ser-lhes-ia ensinado a escrever e a falar a língua dos caldeus.
5O rei destinou-lhes uma provisão cotidiana, retirada das iguarias da mesa real e do vinho que ele bebia. A formação deles devia durar três anos, após o que entrariam a serviço do rei.
6Entre eles encontravam-se alguns judeus: Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
8Daniel tomou a resolução de não se contaminar com os alimentos do rei e com seu vinho. Pediu ao chefe dos eunucos para deles se abster.
9Este, graças a Deus, tomado de benevolência para com Daniel, atendeu-o de boa vontade,
10 mas disse-lhe: "Temo que o rei, meu senhor, que estabeleceu vossa alimentação e vossa bebida, venha a notar vossas fisionomias mais abatidas do que as dos outros jovens de vossa idade, e que por vossa causa eu me exponha a uma repreensão da parte do rei".
11Mas Daniel disse ao dispenseiro a quem o chefe dos eunucos havia confiado o cuidado de Daniel, Ananias, Misael e Azarias:
12"Rogo-te, faze uma experiência de dez dias com teus servos: que só nos sejam dados legumes a comer e água a beber.
13Depois então compararás nossos semblantes com os dos jovens que se alimentam com as iguarias da mesa real, e farás com teus servos segundo o que terás observado".
14O dispenseiro concordou com essa proposta e os submeteu à prova durante dez dias.
15No final deste prazo, averiguou-se que tinham melhor aparência e estavam mais gordos do que todos os jovens que comiam das iguarias da mesa real.
16Em conseqüência disso o dispenseiro retirava os alimentos e o vinho que lhes eram destinados, e mandava servir-lhes legumes.
17A esses quatro jovens, Deus concedeu talento e saber no domínio das letras e das ciências. Daniel era particularmente entendido na interpretação de visões e sonhos.
18Ao fim do prazo fixado pelo rei para a apresentação, o chefe dos eunucos introduziu-os na presença de Nabucodonosor,
19o qual palestrou com eles. Entre todos os jovens nenhum houve que se comparasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso entraram eles a serviço do rei.
20Em qualquer negócio que necessitasse de sabedoria e sutileza, e que o rei os consultasse, este achava-os dez vezes superiores a todos os escribas e mágicos do reino. Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial Dn 3

A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, nome santo e glorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

No templo santo onde refulge a vossa glória.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E em vosso trono de poder vitorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito, que sondais as profundezas.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E superior aos querubins vos assentais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito no celeste firmamento.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Obras todas do Senhor, glorificai-o.
A ele louvor, honra e glória eternamente!

Evangelho (Lucas 21,1-4)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
3 e disse: "Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Ó Deus, nós vos trazemos nossas oferendas, proclamando as vossas maravilhas na festa de santa Cecília. Assim como vos agradaram os méritos das vossas virgens, seja de vosso agrado o nosso culto. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Chegou o esposo, e as virgens que estavam preparadas entraram com ele para as núpcias (Mt 24,10).

Depois da Comunhão

Ó Pai, a eucaristia que recebemos na festa da virgem santa Cecília nos desperte e ilumine; fazei que esperemos vigilantes à chegada de vosso Filho e sejamos admitidos às suas núpcias eternas. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTA CECÍLIA)

Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos traduziu a vida da mártir santa Cecília. A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa alma a Deus. Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade. Os pais, acreditando que ela mudaria de idéia, acertaram seu casamento com Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com o voto. Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a promessa. Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda. Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília. O prefeito de Roma falou com ela em consideração às famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias, durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram. O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas. Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas, entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI. Entre os anos 817 e 824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto. Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma forma. A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como padroeira da música e do canto sacro.




Reflexão sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


São Clemente 23/11

Dia 23 de Novembro - Terça-feira

XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

O Senhor fala de paz a seu povo e as seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).

Oração do dia

Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Daniel 2,31-45)

Leitura da profecia de Daniel.
Naqueles dias, Disse Daniel a Nabucodonosor: 2 31 "Senhor: contemplavas, e eis que uma grande, uma enorme estátua erguia-se diante de ti; era de um magnífico esplendor, mas de aspecto aterrador.
32 Sua cabeça era de fino ouro, seu peito e braços de prata, seu ventre e quadris de bronze,
33 suas pernas de ferro, seus pés metade de ferro e metade de barro.
34 Contemplavas (essa estátua) quando uma pedra se descolou da montanha, sem intervenção de mão alguma, veio bater nos pés, que eram de ferro e barro, e os triturou.
35 Então o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro foram com a mesma pancada reduzidos a migalhas, e, c3omo a palha que voa da eira durante o verão, foram levados pelo vento sem deixar traço algum, enquanto que a pedra que havia batido na estátua tornou-se uma alta montanha, ocupando toda a região.
36 Eis o sonho. Agora vamos dar ao rei a interpretação.
37 Senhor: tu que és o rei dos reis, a quem o Deus dos céus deu realeza, poder, força e glória;
38 a quem ele deu o domínio, onde quer que habitem, sobre os homens, os animais terrestres e os pássaros do céu, tu és a cabeça de ouro.
39 Depois de ti surgirá um outro reino menor que o teu, depois um terceiro reino, o de bronze, que dominará toda a terra.
40 Um quarto reino será forte como o ferro: do mesmo modo que o ferro esmaga e tritura tudo, da mesma maneira ele esmagará e pulverizará todos os outros.
41 Os pés e os dedos, parte de terra argilosa de modelar, parte de ferro, indicam que esse reino será dividido: haverá nele algo da solidez do ferro, já que viste ferro misturado ao barro.
42 Mas os dedos, metade de ferro e metade de barro, mostram que esse reino será ao mesmo tempo sólido e frágil.
43 Se viste o ferro misturado ao barro, é que as duas partes se aliarão por casamentos, sem porém se fundirem inteiramente, tal como o ferro que não se amalgama com o barro.
44 No tempo desses reis, o Deus dos céus suscitará um reino que jamais será destruído e cuja soberania jamais passará a outro povo: destruirá e aniquilará todos os outros, enquanto que ele subsistirá eternamente.
45 Foi o que pudeste ver na pedra deslocando-se da montanha sem a intervenção de mão alguma, e reduzindo a migalhas o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. Deus, que é grande, dá a conhecer ao rei a sucessão dos acontecimentos. O sonho é bem exato, e sua interpretação é digna de fé".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial Dn 3

Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

Obras do Senhor, bendizei o Senhor!
Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!
Céus do Senhor, bendizei o Senhor!
Anjos do Senhor, bendizei o Senhor!

Águas do alto céu, bendizei o Senhor!
Potências do Senhor, bendizei o Senhor!

Evangelho (Lucas 21,5-11)

Aleluia, aleluia, aleluia.

Permanece fiel até a morte, e a coroa da vida eu te darei! (ap 2,10).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

Naquele tempo, 21 como chamassem a atenção de Jesus para a construção do templo feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse:
6"Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído".
7Então o interrogaram: "Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?"
8Jesus respondeu: "Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo'. Não sigais após eles.
9Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim".
10Disse-lhes também: "Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
11Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, Dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas agentes; povo todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para convosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116,1s)

Depois da Comunhão

Fazei, ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo André 24/11



São Leonardo 26/11

São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, em 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era padre.

Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico.

Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo “que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas”. São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano.

O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia a dia até adoecer e entrar no Céu, a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, consagrara-se ao Senhor sob o burel de São Francisco.

Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Esses escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.

São Leonardo de Porto Maurício foi beatificado, em 19 de março de 1796, e sua canonização foi, em 29 de junho de 1867, durante o pontificado do Papa Pio IX, que era muito devoto do santo. Em 1923, Pio XI o proclamou Padroeiro dos sacerdotes, que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

Referências:
vaticannews.va
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite. S.J. 



Por: CN


São Tiago 28/11

Dia 28 de Novembro - Domingo

I DOMINGO DO ADVENTO (Roxo, Creio, Prefácio do Advento I – I Semana do saltério)

Antífona de Entrada

A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera (Sl 24,1ss).

Oração do dia

Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Jeremias 33,14-16)

Leitura do livro do profeta Jeremias.

33 14 “Eis que outros dias virão.
15 E nesses dias e nesses tempos farei nascer de Davi um rebento justo que exercerá o direito e a eqüidade na terra.
16 Naqueles dias e naqueles tempos viverá Jerusalém em segurança e será chamada Javé-nossa-justiça”.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 25/24

Senhor meu Deus, a vós elevo a minha alma!

Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos
e fazei-me conhecer a vossa estrada!
Vossa verdade me oriente e me conduza,
porque sois o Deus da minha salvação!

O Senhor é piedade e retidão
e reconduz ao bom caminho os pecadores.
Ele dirige os humildes na justiça,
e aos pobres ele ensina o seu caminho.

Verdade e amor são os caminhos do Senhor
para quem guarda sua aliança e seus preceitos.
O Senhor se torna íntimo aos que o temem
e lhes dá a conhecer sua aliança.

Leitura (1 Tessalonicenses 3,12-4,2)

Leitura da primeira carta de são Paulo aos Tessalonicenses.
12 Que o Senhor vos faça crescer e avantajar na caridade mútua e para com todos os homens, como é o nosso amor para convosco.
13 Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!
No mais, irmãos, aprendestes de nós a maneira como deveis proceder para agradar a Deus - e já o fazeis. Rogamo-vos, pois, e vos exortamos no Senhor Jesus a que progridais sempre mais.
Pois conheceis que preceitos vos demos da parte do Senhor Jesus.
Palavra do Senhor.

Evangelho (Lucas 21,25-28.34-36)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 25 Disse Jesus a seus discípulos: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas.
26 Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas.
27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade.
28 Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.
34 Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso.
35 Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra.
36 Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Recebei, Ó Deus, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

O Senhor dará a sua bênção, e nossa terra, o seu fruto (Sl 84,13).

Depois da Comunhão

Aproveite-nos, Ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(28/11/2021 – Lucas 21,25-28.34-36) A vinda do Senhor não é considerada próxima no tempo. O evangelho nos alerta quanto ao perigo do relaxamento na vida cotidiana. Devemos permanecer vigilantes na oração. Quando tudo parece perdido o Senhor se aproxima e precisamos erguer a nossa cabeça para recebermos dele uma nova visão. O cristão precisa experimentar a expectativa final como esperança, ou seja, como expectativa e confiança em algo que certamente se realizará e pelo qual vale a pena não desistir, mas perseverar. O advento é um momento de vigilância. Voltemos à escola de Jesus, à escola da oração para vivermos com o Mestre a dimensão da espera. Tenhamos sempre uma expectativa ativa, não de um futuro que não conhecemos, mas de algo que acontece no tempo, que se realiza na história, na vida diária. Vigiemos para não nos deixarmos enganar pelo tempo presente. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.


São Saturnino 29/11

Dia 29 de Novembro - Segunda-feira

I SEMANA DO ADVENTO (Roxo, prefácio do Advento I – Ofício do dia)

Antífona de Entrada

Ó nações, escutai a palavra do Senhor; levai a boa-nova até os confins da terra! Não tenhais medo: eis que chega o nosso salvador (Jr 31,10; Is 35,4).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos à vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Isaías 2,1-5)

Leitura do livro do profetas Isaías.
1 Visão de Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e Jerusalém.
2 No fim dos tempos acontecerá que o monte da casa do Senhor estará colocado à frente das montanhas, e dominará as colinas. Para aí acorrerão todas as gentes,
3 e os povos virão em multidão: "Vinde, dirão eles, subamos à montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacó: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas". Porque de Sião deve sair a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor.
4 Ele será o juiz das nações, o governador de muitos povos. De suas espadas forjarão relhas de arados, e de suas lanças, foices. Uma nação não levantará a espada contra outra, e não se arrastarão mais para a guerra.
5 Casa de Jacó, vinde, caminhemos à luz do Senhor.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 121/122

Que alegria quando me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”


Que alegria quando ouvi que me disseram:
“Vamos à casa do Senhor!”
E agora nossos pés já se detêm,
Jerusalém, em tuas portas.

Para lá sobem as tribos de Israel,
as tribos do Senhor.
Para louvar, segundo a lei de Israel,
o nome do Senhor.
A sede da justiça lá está
e o trono de Davi.

Rogai que viva em paz Jerusalém,
e em segurança os que te amam!
Que a paz habite dentro de teus muros,
tranqüilidade em teus palácios!

Por amor a meus irmãos e meus amigos,
peço: “A paz esteja em ti!”
Pelo amor que tenho à casa do Senhor,
eu te desejo todo bem!

Evangelho (Mateus 8,5-11)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; mostrai a vossa face e nós seremos salvos! (Sl 79,4).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 5 entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
6 "Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito".
7 Disse-lhe Jesus: "Eu irei e o curarei".
8 Respondeu o centurião: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado.
9 Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro: ‘Vem’, e ele vem; e a meu servo: ‘Faze isto’, e ele o faz".
10 Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: "Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel.
11 Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó".
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Recebei, Ó Deus, estas oferendas que escolhemos entre os dons que nos destes, e o alimento que hoje concedeis à nossa devoção torne-se prêmio da redenção eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Vinde, Senhor, visitai-nos com a vossa paz, para que nos alegremos de todo o coração na vossa presença (Sl 105,4s; Is 38,3).

Depois da Comunhão

Aproveite-nos, Ó Deus, a participação nos vossos mistérios. Fazei que eles nos ajudem a amar desde agora o que é do céu e, caminhando entre as coisas que passam, abraçar as que não passam. Por Cristo, nosso Senhor.




Reflexão sobre o Evangelho:
(29/11/2021 – Mateus 8,5-11) O tempo do Advento nos prepara mais uma vez para o acontecimento de um Deus que se torna acessível, que vem para ser encontrado. Um Deus que é reconhecido justamente por aqueles que todos pensavam estar distantes e sem fé. Um Deus que pode ser encontrado por quem, como o Centurião, tem um de seus servos no coração, o trata como se fosse um filho. A fronteira entre quem crê e quem não crê não passa mais entre raças e etnias, mas entre atitudes: Jesus elogia e dá como exemplo a fé daquele homem. O Centurião informou a Jesus sobre a doença do seu servo, mas com humildade e respeito afirmou não ser digno de que o Senhor entrasse em sua casa: basta uma palavra e o meu servo ficará curado. Tomemos o Centurião como nosso modelo de fé e confiança na ação do Senhor em nossa vida, não coloquemos limites à ação do Senhor. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirado do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/


Santo André 30/11

A Igreja está em festa, pois celebramos, hoje, a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Doze Apóstolos: Santo André.

André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus; e, com São João, começou a segui-Lo, por isso, André é reconhecido pela Liturgia como o “Protocleto”, ou seja, o primeiro a ser chamado: “Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!”.

A Liturgia conta que, quando Jesus se apresentou pela segunda vez na região do Jordão, onde João Batista batizava, ele exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus”. “No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus’” (João 1,35-36). André e João, ouvindo essas palavras, decidiram deixar tudo para seguir Cristo.

Santo André se expressa no Evangelho como “ponte do Salvador”, porque é ele quem se coloca entre seu irmão Simão e Jesus. “Foi ele então logo à procura de seu irmão e disse-lhe: “Achamos o Messias (que quer dizer o Cristo)” (João 1,41).

Segundo a narrativa de São João, este foi o primeiro encontro de André com Jesus. Entretanto, André e Pedro não ficaram definitivamente com o Senhor, voltando às suas ocupações de pescadores. Dias depois, Jesus passava pelo Lago de Tiberíades e avistando os irmãos pediu que eles O seguissem. “Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: ‘Vinde após mim e vos farei pescadores de homens’” (Mateus 4,18-19). Deu-se a partir dessas palavras o chamamento oficial de André como apóstolo junto com seu irmão Pedro.

Poucas menções foram registradas no Evangelho sobre Santo André. A primeira delas é a multiplicação dos pães e peixes. Jesus interpela Filipe sobre a possibilidade de alimentar uma grande multidão, e André intervém dizendo: “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes… mas que é isto para tanta gente?” (João 6,9).

Conta a tradição que, depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro, a fim de pregar o Evangelho pelo mundo afora.

Apóstolo da coragem e da alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X por volta do ano 60, a qual recebeu do santo este elogio: “Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!”.

Santo André Apóstolo, rogai por nós!

Referências:
Livro ‘Santos de cada dia’ – Organização de José Leite. S.J.
Livro ‘O Santo do dia’ – Dom Servilio Conti, I.M.C.



Por: CN


Dia 30 de Novembro - Terça-feira

SANTO ANDRÉ APÓSTOLO (Vermelho, glória, prefácio dos Apóstolos – Ofício da festa)

Antífona de Entrada

Junto ao mar da Galiléia, viu o Senhor dois irmãos: Pedro e André, que pescavam. Ele os chamou: "Vinde comigo; eu vos farei, de hoje em diante, pescadores de homens" (Mt 4,18s).

Oração do dia

Nós vos suplicamos, ó Deus onipotente, que o apóstolo santo André, pregador do Evangelho e pastor da vossa Igreja, não cesse no céu de interceder por nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Romanos 10,9-18)

Leitura da carta de são Paulo aos Romanos.
10 9Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
10É crendo de coração que se obtém a justiça, e é professando com palavras que se chega à salvação.
11A Escritura diz: "Todo o que nele crer não será confundido".
12Pois não há distinção entre judeu e grego, porque todos têm um mesmo Senhor, rico para com todos os que o invocam,
13porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
14Porém, como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?
15E como pregarão, se não forem enviados, como está escrito: "Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas?"
16Mas não são todos que prestaram ouvido à boa nova. É o que exclama Isaías: "Senhor, quem acreditou na nossa pregação"?
17Logo, a fé provém da pregação e a pregação se exerce em razão da palavra de Cristo.
18Pergunto, agora: "Acaso não ouviram? Claro que sim! Por toda a terra correu a sua voz, e até os confins do mundo foram as suas palavras".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 18/19A

Seu som ressoa e se espalha em toda a terra.

Os céus proclamam a glória do Senhor,
e o firmamento, a obra de suas mãos;
o dia ao dia transmite essa mensagem,
a noite à noite publica essa notícia.

Não são discursos nem frases ou palavras,
nem são vozes que possa ser ouvidas;
seu som ressoa e se espalha em toda a terra,
chega aos confins do universo a sua voz.

Evangelho (Mateus 4,18-22)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde após mim, disse o Senhor, e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4,19).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
18 Jesus, caminhando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores.
19 E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”.
20 Na mesma hora abandonaram suas redes e o seguiram.
21 Passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam com seu pai Zebedeu consertando as redes. Chamou-os,
22 e eles abandonaram a barca e seu pai e o seguiram.
Palavra da Salvação.


Sobre as Oferendas

Possam agradar-vos, ó Deus, estas oferendas que vos apresentamos na festa de santo André, a fim de que, sendo aceitas por vós, nos comuniquem a vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Disse André a seu irmão: encontramos o Messias, que é chamado o Cristo. E o conduziu a Jesus (Jo 1,41s).

Depois da Comunhão

Fortifique-nos, ó Deus, a comunhão no vosso sacramento, para que, abraçando a cruz de Cristo, a exemplo do apóstolo santo André, possamos viver com ele na glória. Por Cristo, nosso Senhor.

Santo do Dia / Comemoração (SANTO ANDRÉ)

Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia. Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo. A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes. Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus. André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão. Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local. André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus". Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa. O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.




Reflexão sobre o Evangelho:
(30/11/2021 – Mateus 4,18-22) Começamos nosso caminho de Advento na companhia de um apóstolo, o primeiro dos chamados: André, irmão de Simão Pedro. A vida de André mudou desde que ele encontrou o Senhor e tornou-se um incansável evangelizador. Na fé Cristã tudo começa com um encontro pessoal com Jesus Cristo. Ele muda a nossa vida e nossa visão. Foi André quem conduziu Simão Pedro para perto do Mestre. Tão escondido na sombra de Cristo que, segundo a tradição, uma vez condenado à morte, pediu para ser pregado numa cruz que recordasse o nome de Cristo. André era um homem reservado, inquieto, sempre em busca, era discípulo de João Batista antes de conhecer Jesus. Que Santo André nos ajude a caminhar, a fazer de nossa vida uma constante busca de outros Pedros que estão à procura de Jesus, nosso Mestre. Deus abençoe você! #ParoquiaMissionaria #CatolicoOrante #ParoquiaEvangelizadora #Evangelizar #Discipular #Enviar #PalavradoPadre #PlanoMissionarioePastoral
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes


Outras reflexões sobre o Evangelho:

Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.

Texto tirados do site Católico Orante: https://www.catolicoorante.com.br/











Dia 20 de Novembro - Sábado

XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde – Ofício do Dia)

Antífona de Entrada

Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes (Jr 29,11s.14).

Oração do dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (1 Macabeus 6,1-13)

Salmo Responsorial 9A/9

Evangelho (Lucas 20,27-40)

Sobre as Oferendas

Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Em verdade eu vos digo, o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e vos será concedido, diz o Senhor (Mc 11,23s).

Depois da Comunhão

Tendo recebido em comunhão o Corpo e o Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta eucaristia, que ele mandou celebrar em sua memória, fazer-nos crescer em caridade. Por Cristo, nosso Senhor.




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