Ano B - Julho 2021 - Evangelho, Santo e Salmo do Dia
São Galo 01/07
Dia 1º de Julho - Quinta-feira
XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
22 1Depois disso, Deus provou Abraão, e disse-lhe: "Abraão!" "Eis-me aqui", respondeu ele. 2Deus disse: "Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar."
3No dia seguinte, pela manhã, Abraão selou o seu jumento. Tomou consigo dois servos e Isaac, seu filho, e, tendo cortado a lenha para o holocausto, partiu para o lugar que Deus lhe tinha indicado. 4Ao terceiro dia, levantando os olhos, viu o lugar de longe. 5"Ficai aqui com o jumento, disse ele aos seus servos; eu e o menino vamos até lá mais adiante para adorar, e depois voltaremos a vós."
6Abraão tomou a lenha do holocausto e a pôs aos ombros de seu filho Isaac, levando ele mesmo nas mãos o fogo e a faca. E, enquanto os dois iam caminhando juntos,7Isaac disse ao seu pai: "Meu pai!" "Que há, meu filho?" Isaac continuou: "Temos aqui o fogo e a lenha, mas onde está a ovelha para o holocausto?" 8"Deus, respondeu-lhe Abraão, providenciará ele mesmo uma ovelha para o holocausto, meu filho." E ambos, juntos, continuaram o seu caminho.
9Quando chegaram ao lugar indicado por Deus, Abraão edificou um altar; colocou nele a lenha, e amarrou Isaac, seu filho, e o pôs sobre o altar em cima da lenha. 10Depois, estendendo a mão, tomou a faca para imolar o seu filho. 11O anjo do Senhor, porém, gritou-lhe do céu: "Abraão! Abraão!" "Eis-me aqui!" 12"Não estendas a tua mão contra o menino, e não lhe faças nada. Agora eu sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu próprio filho, teu filho único." 13Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu filho.
14Abraão chamou a este lugar "o Senhor providenciará", de onde se diz até o dia de hoje: "Sobre o monte o Senhor providenciará."
15Pela segunda vez chamou o anjo do Senhor a Abraão, do céu, 16e disse-lhe: "Juro por mim mesmo, diz o Senhor: pois que fizeste isto, e não me recusaste teu filho, teu filho único, eu te abençoarei. 17Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar. Ela possuirá a porta dos teus inimigos, 18e todas as nações da terra desejarão ser benditas como ela, porque obedeceste à minha voz."
19Abraão voltou então para os seus servos, e foram juntos para Bersabéia, onde fixou sua residência.
Palavra do Senhor.
Andarei na presença de Deus,
junto a ele, na terra dos vivos.
Eu amo o Senhor, porque ouve
o grito da minha oração.
Inclinou para mim seu ouvido
no dia em que eu o invoquei.
Prendiam-me as cordas da morte,
apertavam-me os laços do abismo;
invadiam-me angústia e tristeza,
eu então invoquei o Senhor:
“Salvai, ó Senhor, minha vida!”
O Senhor é justiça e bondade,
nosso Deus é amor-compaixão.
É o Senhor quem defende os humildes:
eu estava oprimido, e salvou-me.
Libertou minha vida da morte,
enxugou de meus olhos o pranto
e livrou os meus pés do tropeço.
Andarei na presença de Deus,
junto a ele na terra dos vivos.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 1Jesus tomou de novo a barca, passou o lago e veio para a sua cidade.
2Eis que lhe apresentaram um paralítico estendido numa padiola. Jesus, vendo a fé daquela gente, disse ao paralítico: "Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados."
3Ouvindo isto, alguns escribas murmuraram entre si: "Este homem blasfema."
4Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou-lhes: "Por que pensais mal em vossos corações?
5Que é mais fácil dizer: ‘Teus pecados te são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’
6Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra o poder de perdoar os pecados: Levanta-te" - disse ele ao paralítico -, "toma a tua maca e volta para tua casa."
7Levantou-se aquele homem e foi para sua casa.
8Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1)
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Diante da vida do santo de hoje, poderíamos afirmar que nada tinha para chegar aos altares, até que passou a ter tudo, pois decidiu-se por Jesus. Bernardino Realino nasceu em Capri, próximo a Nápoles, em 1530, numa família religiosa que o promoveu para os estudos de Direito, o qual exerceu em Nápoles.
Bernardino estudou na academia de Modena e depois, em 1548, começou os estudos de filosofia na Universidade de Bolonha, formando-se em filosofia, medicina, direito civil e eclesiástico.
Ao entrar na carreira política e administrativa, Bernardino progrediu, chegando a ser prefeito em muitas cidades. Jesus entrou em sua vida através de um sacerdote jesuíta, que falou sobre a riqueza da vida cristã e seus deveres. Dessa maneira, Bernardino começou a rezar com empenho o Santo Terço, que o arrancou de todo indiferentismo religioso.
Durante sua linda caminhada de fé e testemunho, descobriu sua vocação, renunciou a tudo e entrou, com 35 anos, na Companhia de Jesus. Encaminhou-se ao sacerdócio, praticando-o na cidade de Lecce, onde fundou um colégio jesuíta, exercendo o apostolado durante quarenta e dois anos.
Como exemplo e reflexo do Bom Pastor, São Bernardino Realino, no confessionário, pregação e direção espiritual, salvava almas para Deus e com Deus, que o levou para o Céu com 86 anos, no dia 2 de julho de 1616, em Lecce.
Foi beatificado no ano de 1895 pelo papa Leão XIII e canonizado pelo papa Pio XII em 1947. São Bernardino Realino é o padroeiro das cidades de Lecce e Capri.
São Bernardino Realino, rogai por nós!
Por: CN
Dia 2 de Julho - Sexta-feira
XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria (Sl 46,2).
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
23 1Sara viveu cento e vinte e sete anos: tal foi a duração de sua vida.2Ela morreu em Quiriat-Arbé, hoje Hebron, na terra de Canaã. Abraão veio para a prantear e chorar.
3Abraão, tendo-se retirado de junto da defunta, falou aos filhos de Het, dizendo:4"Sou no meio de vós um simples hóspede e estrangeiro; concedei-me, não obstante, a propriedade de uma sepultura na vossa terra, para que eu possa sepultar minha defunta mulher."
19E Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna de Macpela, defronte de Mambré, hoje Hebron, na terra de Canaã.
20A terra e a caverna que nela se encontra passaram, pois, dos filhos de Het para propriedade de Abraão, a título de lugar de sepultura.
24 1O velho Abraão estava avançado em idade, e o Senhor o tinha abençoado em todas as coisas.
2Abraão disse ao servo mais antigo de sua casa, que administrava todos os seus bens: "Mete tua mão debaixo de minha coxa.3Quero que jures pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não escolherás para mulher de meu filho nenhuma das filhas dos cananeus, no meio dos quais habito;4mas irás à minha terra, à minha parentela, e lá escolherás uma mulher para o meu filho Isaac."
5O servo respondeu: "Talvez essa mulher não me quererá seguir a esta terra; nesse caso, poderei reconduzir o teu filho à terra de onde saíste?"6"Guarda-te bem, disse-lhe Abraão, de reconduzir para lá o meu filho!7O Senhor Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha pátria, que me disse e me jurou dar esta terra à minha posteridade, este Senhor mandará o seu anjo diante de ti, e tu escolherás lá uma mulher para o meu filho.8Mas, se ela não te quiser seguir, estarás desobrigado do juramento que te impus. Somente não reconduzas (de forma alguma) para lá o meu filho."
62Entretanto, Isaac tinha voltado do poço de Lacai-Roi, e habitava no Negeb.63Uma tarde em que saíra para meditar no campo, levantando os olhos, viu alguns camelos que se aproximavam.64Rebeca também, tendo levantado os olhos, viu Isaac, e desceu do camelo.65Ela disse ao servo de Abraão: "Quem é aquele homem que vem ao nosso encontro no campo?" "É o meu senhor", respondeu ele. E ela tomou depressa o véu e cobriu-se.66O servo contou a Isaac tudo o que tinha feito.67E Isaac introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe. Desposou-a, e ela tornou-se sua mulher muito amada. E desse modo Isaac consolou-se da morte de sua mãe.
Palavra do Senhor.
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom,
porque eterna é a sua misericórdia!
Quem contará os grandes feitos do Senhor?
Quem cantará todo o louvor que ele merece?
Felizes os que guardam seus preceitos
e praticam a justiça em todo o tempo!
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos
pelo amor que demonstrais ao vosso povo!
Visitai-me com a vossa salvação,
para que eu veja o bem-estar do vosso povo,
e exulte na alegria dos eleitos,
e me glorie com os que são vossa herança.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 9Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, que estava sentado no posto do pagamento das taxas. Disse-lhe: "Segue-me". O homem levantou-se e o seguiu.
10Como Jesus estivesse à mesa na casa desse homem, numerosos publicanos e pecadores vieram e sentaram-se com ele e seus discípulos.
11Vendo isto, os fariseus disseram aos discípulos: "Por que come vosso mestre com os publicanos e com os pecadores?"
12Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: "Não são os que estão bem que precisam de médico, mas sim os doentes.
13Ide e aprendei o que significam estas palavras: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores."
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que nos assegurais os frutos dos vossos sacramentos, concedei que o povo reunido para vos servir corresponda à santidade dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor e todo meu ser, seu santo nome! (Sl 102,1).
Ó Deus, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, que oferecemos em sacrifício e recebemos em comunhão, nos transmitam uma vida nova, para que, unidos a vós pela caridade que não passa, possamos produzir frutos que permaneçam. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Pertencente ao grupo dos doze apóstolos, o Senhor o chamou dentro de sua realidade, com suas fraquezas e até com suas crises de fé.
Nosso Senhor Jesus revelou a nós coisas maravilhosas através de São Tomé:
“Tomé lhe disse: ‘Senhor, nós nem sabemos para onde vais, como poderíamos saber o caminho?’ Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6).
Tomé nunca teve medo de expor a realidade de sua fé e de sua razão, que queria saber cada vez mais e melhor. Quando Jesus apareceu aos apóstolos ao ressuscitar, Tomé não estava ali, então, encontramos seu testemunho: “Oito dias depois, os discípulos encontravam-se reunidos na casa, e Tomé estava com eles. Estando as portas fechadas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,26-28).
O Papa São Gregório Magno meditando essa realidade de São Tomé diz: “A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos nas chagas do mesmo, curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.
Segundo a Tradição, Tomé teria ido, depois de Pentecostes, evangelizar pelo Oriente e Índia onde morreu martirizado, ou seja, morreu por amor, testemunhando a sua fé.
São Tomé, rogai por nós !
Por: CN
Dia 3 de Julho - Sábado
SÃO TOMÉ APÓSTOLO (Vermelho, Glória, Prefácio dos Apóstolos Ofício da Festa)
Vós sois o meu Deus e eu vos dou graças; vós sois o meu Deus e eu vos exalto: eu vos dou graças porque sois o meu salvador (Sl 117,28).
Deus todo-poderoso, concedei-nos celebrar com alegria a festa do apóstolo são Tomé, para que sejamos sempre sustentados por sua proteção e tenhamos a vida pela fé no Cristo que ele reconheceu como Senhor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura da carta de são Paulo aos Efésios.
2 19 Conseqüentemente, já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus,
20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus.
21 É nele que todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor.
22 É nele que também vós outros entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se torna a habitação de Deus.
Palavra do Senhor.
Ide por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,
povos todos, festejai-o!
Pois comprovados é seu amor para conosco,
para sempre ele é fiel!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
20 24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Os outros discípulos disseram-lhe: “Vimos o Senhor”. Mas ele replicou-lhes: “Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!”
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco!”
27 Depois disse a Tomé: “Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé”.
28 Respondeu-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”
29 Disse-lhe Jesus: “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!”
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, nós vos oferecemos este sacrifício de louvor, celebrando a profissão de fé feita por são Tomé, vosso apóstolo, e, rendendo-vos o nosso culto de servos, pedimos que conserveis em nós os vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Estende tua mão, toca o lugar dos cravos, não sejas incrédulo, mas fiel (Jo 20,27).
Ó Pai, recebemos neste sacramento o Corpo do vosso Filho único; concedei que proclamemos Cristo em nossa vida e nossas ações, reconhecendo nele nosso Deus e Senhor, como fez o apóstolo são Tomé. Por Cristo, nosso Senhor.
Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação. São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!" Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim". E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade. O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos. Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é comemorada em 3 de julho.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Nasceu na Espanha no ano de 1271. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã. Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia, e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição. Aos 20 anos, teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai.
Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família. Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados. Refundou em 1314 o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra; também fundou em 1321, em Santarém, o Hospital de Nossa Senhora dos Inocentes, voltado para crianças que, por algum motivo, eram abandonadas por suas mães.
Uma de suas últimas obras de caridade, talvez, tenha sido cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz, que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte. Então, Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha, abdicando seus bens e títulos para receber o hábito como franciscana, clarissa.
Em 1336, saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo enferma, conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho. Faleceu no dia 4 de julho de 1336, mas foi enterrada em Coimbra numa igreja dedicada a ela.
Foi canonizada pelo Papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel foi declarada padroeira de Portugal, recebendo do povo o título de “rainha santa da concórdia e da paz”.
Santa Isabel, rogai por nós!
Por: CN
Dia 4 de Julho - Domingo
SÃO PEDRO E SÃO PAULO (Vermelho, Glória, Creio, Prefácio Próprio Ofício da Solenidade)
Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus.
Senhor nosso Deus, concedei-nos os auxílios necessários à salvação pela intercessão dos apóstolos são Pedro e são Paulo, pelos quais destes à vossa Igreja os primeiros benefícios da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
12 1 Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar.
2 Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João.
3 Vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro. Eram então os dias dos pães sem fermento.
4 Mandou prendê-lo e lançou-o no cárcere, entregando-o à guarda de quatro grupos, de quatro soldados cada um, com a intenção de apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
5 Pedro estava assim encerrado na prisão, mas a Igreja orava sem cessar por ele a Deus.
6 Ora, quando Herodes estava para o apresentar, naquela mesma noite dormia Pedro entre dois soldados, ligado com duas cadeias. Os guardas, à porta, vigiavam o cárcere.
7 De repente, apresentou-se um anjo do Senhor, e uma luz brilhou no recinto. Tocando no lado de Pedro, o anjo despertou-o: “Levanta-te depressa”, disse ele. Caíram-lhe as cadeias das mãos.
8 O anjo ordenou: “Cinge-te e calça as tuas sandálias”. Ele assim o fez. O anjo acrescentou: “Cobre-te com a tua capa e segue-me”.
9 Pedro saiu e seguiu-o, sem saber se era real o que se fazia por meio do anjo. Julgava estar sonhando.
10 Passaram o primeiro e o segundo postos da guarda. Chegaram ao portão de ferro, que dá para a cidade, o qual se lhes abriu por si mesmo. Saíram e tomaram juntos uma rua. Em seguida, de súbito, o anjo desapareceu.
11 Então Pedro tornou a si e disse: “Agora vejo que o Senhor mandou verdadeiramente o seu anjo e me livrou da mão de Herodes e de tudo o que esperava o povo dos judeus”.
Palavra do Senhor.
De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
Bendirei o Senhor Deus em todo tempo,
seu louvor estará sempre em minha boca.
Minha alma se gloria no Senhor;
que ouçam os humildes e se alegrem!
Comigo engrandecei ao Senhor Deus,
exaltemos todos juntos o seu nome!
Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu
e de todos os temores me livrou.
Contemplai a sua face e alegrai-vos,
e vosso rosto não se cubra de vergonha!
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido,
e o Senhor o libertou de toda angústia.
O anjo do Senhor vem acampar
ao redor dos que o temem e os salva.
Provai e vede quão suave é o Senhor!
Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!
Leitura da segunda carta de são Paulo a Timóteo.
4 6 Quanto a mim, estou a ponto de ser imolado e o instante da minha libertação se aproxima.
7 Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.
8 Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.
17 Contudo, o Senhor me assistiu e me deu forças, para que, por meu intermédio, a boa mensagem fosse plenamente anunciada e chegasse aos ouvidos de todos os pagãos. E fui salvo das fauces do leão.
18 O Senhor me salvará de todo mal e me preservará para o seu Reino celestial. A ele a glória por toda a eternidade!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir a minha igreja; e as portas do inferno não irão derrotá-la (Mt 16,18)
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 16 13 chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem?”
14 Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”.
15 Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”
17 Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.
18 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que a oração de vossos apóstolos acompanhe as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas e nos alcance celebramos este sacrifico com o coração voltado para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
A dupla missão de Pedro e Paulo na Igreja
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Hoje, vós nos concedeis a alegria de festejaros apóstolos são Pedro e são Paulo. Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-Ihes o evangelho da salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração. Por essa razão, os anjos celebram vossa grandeza, os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos aos seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz...
Pedro disse a Jesus: Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo. Jesus lhe respondeu: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei (Mt 16,16.18).
Concedei-nos, ó Deus, por esta eucaristia, viver de tal modo na vossa Igreja, que, perseverando na fração do pão e na doutrina dos apóstolos, e enraizados no vosso amor, sejamos um só coração e uma só alma. Por Cristo, nosso Senhor.
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo. Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero. Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios". São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Antônio Maria nasceu em Cremona, no norte da Itália, em 1502, na família Zaccaria, tradicional nobreza italiana. Ao perder o pai muito cedo, teve de sua mãe o grande gesto de amor que consistiu em dedicar-se somente para sua educação, tanto assim que, com apenas 22 anos, já era médico.
Ele fazia de sua profissão um apostolado, por isso, não cuidava só do corpo, mas também da alma dos seus pacientes que eram tratados como irmãos desse médico corajoso, pois viviam em um ambiente impregnado pelo humanismo sem Deus.
Chamado por Cristo, ampliou seu apostolado ao ser ordenado sacerdote em 1528 e, dessa forma, pôde testemunhar Jesus e a unidade da Igreja num tempo em que as ciências de fundo pagão, a decadência das ordens religiosas, do clero pediam não uma Reforma Protestante, e sim uma santidade transformadora.
Fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e, com a ajuda de uma condessa, da Congregação das Angélicas de São Paulo, Antônio viveu, comunicou vida num dos períodos mais difíceis da Igreja de Cristo. Depois de muito propagar a devoção a Jesus Eucarístico, por ter trabalhado demais, veio com 37 anos “dormir” nos braços de sua mãe terrestre e acordar nos braços de sua Mãe Celeste. Foi canonizado em 1897. É considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja.
Santo Antônio Maria Zaccaria, rogai por nós!
Por: CN
Dia 5 de Julho - Segunda-feira
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e Dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 28 10Jacó, partindo de Bersabéia, tomou o caminho de Harã.
11Chegou a um lugar, e ali passou a noite, porque o sol já se tinha posto. Serviu-se como travesseiro de uma das pedras que ali se encontravam, e dormiu naquele mesmo lugar.
12E teve um sonho: via uma escada, que, apoiando-se na terra, tocava com o cimo o céu; e anjos de Deus subiam e desciam pela escada. No alto estava o Senhor,
13que lhe dizia: "Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai e o Deus de Isaac; darei a ti e à tua descendência a terra em que estás deitado.
14Tua posteridade será tão numerosa como os grãos de poeira no solo; tu te estenderás, para o ocidente e para o oriente, para o norte e para o meio-dia, e todas as famílias da terra serão benditas em ti e em tua posteridade.
15Estou contigo, para te guardar onde quer que fores, e te reconduzirei a esta terra, e não te abandonarei sem ter cumprido o que te prometi."
16 Jacó, despertando de seu sono, exclamou: "Em verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia!"
17E, cheio de pavor, ajuntou: "Quão terrível é este lugar! É nada menos que a casa de Deus; é aqui, a porta do céu."
18No dia seguinte, pela manhã, tomou Jacó a pedra: sobre a qual repousara a cabeça e a erigiu em estela, derramando óleo sobre ela.
19Deu o nome de Betel a este lugar, que antes se chamava Luz.
20Jacó fez então este voto: "Se Deus for comigo, se ele me guardar durante esta viagem que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir,
21e me fizer voltar em paz casa paterna, então o Senhor será o meu Deus.
22Esta pedra da qual fiz uma estela será uma casa de Deus, e pagarei o dízimo de tudo o que me derdes."
Palavra do Senhor.
Vós sois meu Deus, no qual confio inteiramente.
Quem habita ao abrigo do Altíssimo
e vive à sombra do Senhor onipotente
diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção,
sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.
Do caçador e do seu laço ele te livra.
Ele te salva da palavra que destrói.
Com suas asas haverá de proteger-te,
com seu escudo e suas armas, defender-te.
“Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo
e protegê-lo, pois meu nome ele conhece.
Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo,
e a seu lado eu estarei em suas dores”.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 18Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: "Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá".
19Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
21Dizia consigo: "Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada".
22Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: "Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou". E a mulher ficou curada instantaneamente.
23Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:
24"Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme". Eles, porém, zombavam dele.
25Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
26Esta notícia espalhou-se por toda a região.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de ‘sim’ a Deus e ‘não’ ao pecado. Nasceu em Corinaldo, centro da Itália, no ano de 1890. Era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alessandro. Aconteceu que este jovem, por várias vezes, tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”
Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alessandro foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade na confidência à sua mãe: “Sim, o perdoo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.
O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que, depois de sair da cadeia, esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.
Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso reina na glória com Cristo.
Sua beatificação foi celebrada no dia 27 de abril de 1947, por Papa Pio Xll. E em 24 de junho de 1950, o mesmo celebrou a canonização da santa. Sua festa é celebrada no dia 6 de julho. Santa Maria Goretti é tida como a santa da castidade, da juventude, das vítimas de estupro, da pureza de coração e do perdão. É representada segurando lírios, que simbolizam sua pureza, e com vestes brancas, sinal de sua virgindade.
Santa Maria Goretti, rogai por nós!
Por: CN
Dia 6 de Julho - Terça-feira
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e Dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
32 22Naquela mesma noite ele se levantou com suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e passou o vau do Jaboc.
23Tomou-os, e os fez passar a torrente com tudo o que lhe pertencia.
24Jacó ficou só; e alguém lutava com ele até o romper da aurora.
25Vendo que não podia vencê-lo, tocou-lhe aquele homem na articulação da coxa e esta deslocou-se, enquanto Jacó lutava com ele.
26 E disse-lhe: "Deixa-me partir, porque a aurora se levanta." "Não te deixarei partir respondeu Jacó, antes que me tenhas abençoado."
27Ele perguntou-lhe: "Qual é o teu nome?" "Jacó."
28"Teu nome não será mais Jacó, tornou ele, mas Israel, porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste." Jacó perguntou-lhe:
29"Peço-te que me digas qual é o teu nome." "Por que me perguntas o meu nome?", respondeu ele. E abençoou-o no mesmo lugar.
30Jacó chamou àquele lugar Fanuel: "porque, disse ele, eu vi a Deus face a face, e conservei a vida".
31O sol levantava-se no horizonte, quando ele passou Fanuel. E coxeava de uma perna.
32É por isso que os israelitas, ainda hoje, não comem o nervo da articulação da coxa, porque aquele homem tinha tocado nesse nervo da articulação da coxa de Jacó.
Palavra do Senhor.
Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!
Ó Senhor, ouvi minha justa causa,
escutai-me e atendei o meu clamor!
Inclinai o vosso ouvido à minha prece,
pois não existe falsidade nos meus lábios!
De vossa face é que me venha o julgamento,
pois vossos olhos sabem ver o que é justo.
Provai meu coração durante a noite,
visitai-o, examinai-o pelo fogo,
mas em mim não achareis iniqüidade.
Eu vos chamo, ó Deus, porque me ouvis,
inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Mostrai-me vosso amor maravilhoso,
vós que salvais e libertais do inimigo
quem procura a proteção junto de vós.
Protegei-me qual dos olhos a pupila,
e guardai-me à proteção de vossas asas.
Mas eu verei, justificado, a vossa face
e, ao despertar, me saciará vossa presença.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 9 32apresentaram-lhe um mudo, possuído do demônio.
33O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: "Jamais se viu algo semelhante em Israel".
34Os fariseus, porém, diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios".
35Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade.
36Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor.
37Disse, então, aos seus discípulos: "A messe é grande, mas os operários são poucos.
38Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Vilibaldo nasceu na Inglaterra, em 22 de outubro de 700. Pertencia à família real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I.
Foi enviado ainda criança aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram de sua formação intelectual e religiosa. Foi entre eles que decidiu ser também monge. No ano de 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra na companhia de seu pai e seu irmão, seguindo para uma longa peregrinação, cujo o destino final era Jerusalém. Mas em 722, a viagem foi interrompida quando seu pai morreu na Itália. Deste modo, ele e o irmão decidiram ficar em Roma.
Dois anos depois, sem seu irmão, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina. Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, no ano de 729, retornou para Roma.
No mesmo ano, foi enviado ao Mosteiro de Montecassino pelo Papa Gregório II, dando um novo fôlego a esse celeiro dedicado à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador. O “quase-monge”, recebeu a relíquia do papa e com ela formou uma nova geração de monges. Dedicou a essa obra dez anos de sua vida.
Retornou novamente a Roma, encontrando-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu auxílio para evangelizar a Germânia. Assim, Vilibaldo viajou por todos os recantos da Europa, até precisar auxiliar seu tio, o arcebispo da Alemanha, a alicerçar uma nova estrutura diocesana na região.
Em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, sendo consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio. Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam. Dedicou-se à obra até falecer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com a fama de sua santidade ainda em vida, passou a ser lembrado muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.
São Vilibaldo, rogai por nós!
Por: CN
Dia 7 de Julho - Quarta-feira
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 41 55houve fome também no Egito, e o povo clamou ao faraó pedindo pão. Este disse a todos os egípcios: "Ide a José, e fazei o que ele vos disser."
56Como a fome assolasse toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendeu víveres aos egípcios. Mas a penúria cresceu no Egito.
57E de toda a terra vinha-se ao Egito comprar trigo a José, porque a fome era violenta em toda a terra.
42 5Os filhos de Israel chegaram, pois, no meio de uma multidão de outros para comprar víveres, porque a fome reinava na terra de Canaã.
6José era o governador de toda a região, e era ele quem vendia o trigo a todo o mundo. Desde sua chegada, os irmãos de José prostraram-se diante dele com o rosto por terra.
7José reconheceu-os imediatamente, mas, comportando-se com eles como um estrangeiro, disse-lhes com rudeza: "Donde vindes?" "Da terra de Canaã, responderam eles, para comprar víveres."
17E mandou metê-los numa prisão durante três dias.
18No terceiro dia, José disse-lhes: "Fazei isto, e vivereis, porque sou cheio do temor a Deus.
19Se sois gente de bem, que um dentre vós fique detido em prisão; e os outros partam levando o trigo para alimentar vossas famílias.
20Trazei-me então vosso irmão mais novo, para que eu possa verificar a verdade de vossas palavras, e não morrereis." Foi o que fizeram.
21Disseram uns aos outros: "Em verdade, expiamos o crime cometido contra o nosso irmão, porque víamos a angústia de sua alma quando ele nos suplicava, e não o escutamos! Eis por que veio sobre nós esta desgraça!"
22"Não vos tinha eu dito, disse-lhes Rubem, para não pecardes contra o menino? Não quisestes ouvir-me, e eis agora que nos é reclamado o seu sangue!"
23Ora, não sabiam que José os compreendia, porque lhes tinha falado por meio de um intérprete.
24E José afastou-se deles para chorar. Voltou em seguida e falou-lhes; e escolheu Simeão, ao qual mandou prender na presença deles.
Palavra do Senhor.
Sobre nós, venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!
Dai graças ao Senhor ao som da harpa,
na lira de dez cordas celebrai-o!
Cantai para o Senhor um canto novo,
com arte sustentai a louvação!
O Senhor desfaz os planos das nações
e os projetos que os povos se propõem.
Mas os desígnios do Senhor são para sempre,
e os pensamentos que ele traz no coração,
de geração em geração, vão perdurar.
Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem
e que confiam, esperando em seu amor,
para da morte libertar as suas vidas
e alimentá-los quando é tempo de penúria.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Um dado importante é que: praticamente, de cada três Papas, um foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que, se tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no fim do século XI, em Montemagno, na Itália numa família rica, cristã e da nobreza italiana. Depois de ordenado, consagrou-se a Deus como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.
O grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo Espírito Santo numa instituição de origem divina.
Assumiu o pontificado com o nome de papa Eugênio III, mas teve de fugir de Roma à noite, após sua eleição para ser coroado no mosteiro de Farfa, em Viterbo, no dia 18 de fevereiro de 1145. Eugênio teve muitas dificuldades no governo da Igreja, tanto que teve de sair várias vezes de Roma, mas providencialmente, aproveitou para evangelizar em outras locais, como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas, com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos.
Faleceu no dia 8 de julho de 1153, depois de governar a Igreja, num período tão complicado e violento da história. Foi beatificado em 1872.
Santo Eugênio, rogai por nós!
Por: CN
Dia 8 de Julho - Quinta-feira
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e daí aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 44 18então Judá adiantou-se e disse a José: "Rogo-te, meu senhor, que permitas ao teu servo dizer uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo, porque tu és como o próprio faraó.
19Meu senhor havia perguntado aos seus servos: 'Tendes ainda vosso pai? Tendes um irmão?'
20E nós havíamos respondido ao meu senhor que tínhamos um velho pai e um irmãozinho, filho de sua velhice, do qual o irmão havia morrido; e que, como ele foi deixado o único de sua mãe, seu pai o amava.
21Disseste aos teus servos: 'Trazei-o para junto de mim, a fim de que o veja com meus olhos'.
23E disseste aos teus servos: 'Se vosso irmãozinho não vier convosco, não sereis admitidos na minha presença'.
24Quando voltamos para a casa do teu servo, nosso pai, referimos-lhe as palavras do meu senhor.
25E, quando nosso pai nos mandou voltar para comprar alguns víveres,
26respondemos-lhe: 'Não podemos descer. Mas, se nosso irmão mais novo nos acompanhar, fá-lo-emos, pois que não seremos admitidos na presença do governador, se nosso irmão não for conosco'.
27Teu servo, nosso pai, nos replicou: 'Sabeis que minha mulher me deu dois filhos.
28Um desapareceu de minha casa', e eu disse: 'Certamente foi devorado. E não mais o revi até hoje.
29Se me tirais ainda este, e lhe acontecer alguma desgraça, fareis descer os meus cabelos brancos à habitação dos mortos, sob o peso da dor'".
45 1Então José, já não se podendo conter diante de todos os assistentes, exclamou: "Fazei sair todo o mundo." Desse modo, ninguém ficou com ele, quando se deu a conhecer aos seus irmãos.
2Pôs-se a chorar tão alto que os egípcios da casa do faraó o ouviram.
3E disse aos seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai vive ainda?" Mas não lhe puderam responder, porque estavam pasmados de se encontrar diante dele.
4"Aproximai-vos", disse-lhes ele; e eles aproximaram-se. E ele disse-lhes: "Eu sou José, vosso irmão, que vendestes para o Egito.
5Mas agora não vos entristeçais, nem tenhais remorsos de me ter vendido para ser conduzido aqui. É para vos conservar a vida que Deus me enviou adiante de vós".
Palavra do Senhor.
Lembrai as maravilhas do Senhor!
Mandou vir, então, a fome sobre a terra
e os privou de todo pão que os sustentava;
um homem enviara à sua frente,
José que foi vendido como escravo.
Apertaram os seus pés entre grilhões
e amarraram seu pescoço com correntes,
até que se cumprisse o que previra,
e a palavra do Senhor lhe deu razão.
Ordenou, então, o rei que o libertassem,
o soberano das nações mandou soltá-lo;
fez dele o senhor de sua casa
e, de todos os seus bens, o despenseiro.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 7"Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.
8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai!
9Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos,
10nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento.
11Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida.
12Entrando numa casa, saudai-a: 'Paz a esta casa'.
13Se aquela casa for digna, descerá sobre ela vossa paz; se, porém, não o for, vosso voto de paz retornará a vós.
14Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés.
15Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Santa Madre Paulina 09/07
Comemoramos a santidade de vida da naturalizada brasileira Amábile Lúcia Visintainer, hoje, Santa Madre Paulina, que nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro (Itália). Os pais de origem simples, eram cristãos.
Em setembro de 1875, com apenas 10 anos de idade, emigrou com seus pais para o Brasil, dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, no atual município de Nova Trento, onde deram início à localidade de Vígolo.
Após receber a sua primeira comunhão, com cerca de 12 anos, começou a participar do apostolado paroquial, catequizando os pequenos e visitando os doentes.
Santa Paulina, antes de entrar para a vida consagrada, dedicou-se religiosamente em cuidar de uma senhora com câncer; a partir dessa experiência caridosa, deu-se a descoberta do carisma que fora reconhecido, em 1895, pelo bispo de Curitiba, Paraná, com o nome de Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Em 1903, foi eleita superiora geral por toda a vida pelas irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no Bairro Ipiranga, onde se ocupou de crianças órfãs, filhos de ex- escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e sofrimento, tudo feito e aceito para que a Congregação das Irmãzinhas fosse adiante.
A partir de 1938, Madre Paulina começou a acusar graves distúrbios, porque estava com diabetes. Após duas cirurgias, nas quais sofreu amputação do dedo médio e depois do braço direito, passou os últimos meses vítima de cegueira. Morreu no dia 9 de julho de 1942, e suas últimas palavras foram: “Seja feita a vontade de Deus”.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de outubro de 1991, em Florianópolis, Estado de Santa Catarina, Brasil.
Na oração litúrgica da Igreja, é pedido a Deus para que nós sejamos fiéis à virtude do serviço, motivados pelo amor, virtude essa que mais brilhou no coração da virgem Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
Santa Paulina, rogai por nós!
Por: CN
Dia 9 de Julho - Sexta-feira
SANTA PAULINA DE JESUS RELIGIOSA E VIRGEM (Branco, Prefácio Comum ou das Virgens)
A estrada dos justos é como a luz, cresce do amanhecer até o pleno dia (Pr 4,18)
Ó Deus onipotente e eterno, que exaltais os humildes e simples e conduzistes a santa Paulina pelo caminho da santidade através da provação, do trabalho humilde e da oração constante, concedei-nos, por seu auxílio e a seu exemplo, suportar com fortaleza os sofrimentos de cada dia e encontrar a plenitude de vossa graça no serviço às pessoas, especialmente às mais necessitadas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 46 1Israel partiu com tudo o que lhe pertencia. Chegou a Bersabéia, onde ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac.
2Em uma visão noturna Deus disse-lhe: "Jacó! Jacó!" "Eis-me aqui", respondeu ele.
3E Deus disse: "Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não temas descer ao Egito, porque ali farei de ti uma grande nação.
4Descerei contigo ao Egito, e eu mesmo te farei de novo subir de lá. José fechar-te-á os olhos."
5E Jacó deixou Bersabéia. Os filhos de Israel levaram seu pai, assim como seus filhos e suas mulheres, nos carros que o faraó tinha enviado para os transportar.
6Tomaram também seus rebanhos e os bens que tinham adquirido na terra de Canaã,
7e Jacó com toda a sua família partiu para o Egito. Levou consigo os seus filhos e seus netos, suas filhas e suas netas, enfim, toda a sua família.
28Jacó tinha enviado Judá adiante dele para informar a José de sua chegada a Gessém. Quando chegaram a Gessém,
29José mandou preparar o seu carro e montou para ir ao encontro de seu pai em Gessém. E, logo que o viu, jogou-se ao seu pescoço e chorou longo tempo em seus braços.
30"Agora posso morrer, disse-lhe Israel, porque vi o teu rosto, e vives ainda!"
Palavra do Senhor.
A salvação vem de Deus!
Confia no Senhor e faze o bem,
e sobre a terra habitarás em segurança.
Coloca no Senhor tua alegria
e ele dará o que pedir teu coração.
O Senhor cuida da vida dos honestos
e sua herança permanece eternamente.
Não serão envergonhados nos maus dias,
mas, nos tempos de penúria, saciados.
Afasta-te do mal e faze o bem,
e terás tua morada para sempre.
Porque o Senhor Deus ama a justiça
e jamais ele abandona os seus amigos.
Os malfeitores hão de ser exterminados
e a descendência dos malvados destruída.
A salvação dos piedosos vem de Deus;
ele os protege nos momentos de aflição.
O Senhor lhes dá ajuda e os liberta,
defendendo-os e protege-os contra os ímpios
e os guarda porque nele confiaram.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quando o paráclito vier, o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a toda a verdade, lembrar-vos-á de tudo o que eu tenho falado (Jo 16,13; 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 16"Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
17Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas.
18Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.
19Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer.
20Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós.
21O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão.
22Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Abençoai, Senhor, os dons que vos oferecemos em memória de santa Paulina e concedei, vos pedimos, que, convertidos pela vossa graça, vivamos uma vida nova à luz do evangelho. Por Cristo, nosso Senhor.
Vinde a mim todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso (Mt 11,28).
Ó Deus, concedei-nos imitar a simplicidade, a humildade e a vida de oração de santa Paulina, para que, fortificados pelo seu exemplo, cheguemos à glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres. Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de 1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade de Vigolo. Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade. Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do Senhor. Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação. Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus. Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras. Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina. A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver. Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes. Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo. Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Dia 10 de Julho - Sábado
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos filhas de santa alegria e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Gênesis.
Naqueles dias, 49 29Jacó fez esta recomendação aos seus filhos: "Eis que vou ser reunido aos meus. Enterrai-me junto de meus pais na caverna da terra de Efrom, o hiteu,
30na caverna da terra de Macpela, defronte de Mambré, na terra de Canaã, essa caverna que Abraão havia comprado a Efrom, o hiteu, ao mesmo tempo que a terra, para ter a propriedade de uma sepultura.
31Foi aí que enterraram Abraão e Sara, sua mulher; foi aí que enterraram Isaac e Rebeca, sua mulher; e foi aí que enterrei Lia".
32(Essa propriedade, bem como a caverna que nela se encontra, foram compradas aos filhos de Het.)
50 15Os irmãos de José, vendo que seu pai morrera, disseram entre si: "Será que José nos tomará em aversão e irá vingar-se de todo o mal que lhe fizemos?"
16Mandaram, pois, dizer-lhe: "Antes de morrer, teu pai recomendou-nos
17que te pedíssemos perdão do crime que teus irmãos cometeram, de seu pecado, de todo o mal que te fizeram. Perdoa, pois, agora esse crime àqueles que servem o Deus de teu pai". Ouvindo isso, José chorou.
18Seus irmãos vieram jogar-se aos seus pés, dizendo: "Somos teus escravos!"
19José disse-lhes: "Não temais: posso eu pôr-me no lugar de Deus?
20Vossa intenção era de fazer-me mal, mas Deus tirou daí um bem; era para fazer, como acontece hoje, com que se conservasse a vida a um grande povo.
21Não temais, pois: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos". Estas palavras, que lhes foram direito ao coração, reconfortaram-nos.
22José habitou no Egito, e também a família de seu pai. Viveu cento e dez anos.
23Viu os descendentes de Efraim até a terceira geração. Igualmente, os filhos de Maquir, filho de Manassés, vieram à luz sobre os joelhos de José.
24José disse a seus irmãos: "Vou morrer; mas Deus vos visitará seguramente e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, Isaac e a Jacó".
25E José fez que os filhos de Israel jurassem: "Quando Deus vos visitar, disse ele, levareis daqui os meus ossos".
26José morreu com a idade de cento e dez anos. Foi embalsamado e depositado num sarcófago no Egito.
Palavra do Senhor.
Humildes, procurai o Senhor Deus,
e o vosso coração reviverá.
Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
Cantai, entoai salmos para ele,
publicai todas as suas maravilhas!
Gloriai-vos em seu nome que é santo,
exulte o coração que busca a Deus!
Procurai o Senhor Deus e seu poder,
buscai constantemente a sua face!
Descendentes de Abraão, seu servidor,
e filhos de Jacó, seu escolhido,
ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,
vigoram suas leis em toda a terra.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 24"O discípulo não é mais que o mestre, o servidor não é mais que o patrão.
25Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa!
26Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber.
27O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados.
28Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena.
29Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai.
30Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados.
31Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós.
32Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus.
33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem n'ele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Nós vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por esta tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Abade vem de “Abbá”, que significa pai, e isso o santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.
Diante da decadência – também moral e espiritual –, o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou, nas Regras de São Pacômio e de São Basílio, uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.
A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima “Ora et labora”. Para São Bento, a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira, os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no céu com 67 anos.
São Bento, rogai por nós!
Por: CN
Dia 11 de Julho - Domingo
XV DOMINGO DO TEMPO COMUM (Verde, Glória, Creio III Semana do Saltério)
Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura da Profecia de Amós.
7 12 Amasias disse a Amós: “Vai-te daqui, vidente, vai para a terra de Judá e ganha lá o teu pão, profetizando.
13 Mas não continues a profetizar em Betel, porque aqui é o santuário do rei, uma residência real”.
14 Amós respondeu a Amasias: “Eu não sou profeta nem filho de profeta. Sou pastor e cultivador de sicômoros.
15 O Senhor tomou-me de detrás do meu rebanho e disse-me: ‘Vai e profetiza contra o meu povo de Israel’”.
Palavra do Senhor.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade
e a vossa salvação nos concedei!
Quero ouvir o que o Senhor irá falar:
é a paz que ele vai anunciar.
Está perto a salvação dos que o temem,
e a glória habitará em nossa terra.
A verdade e o amor se encontrarão,
a justiça e a paz se abraçarão;
da terra brotará a fidelidade,
e a justiça olhará dos altos céus.
O Senhor nos dará tudo o que é bom,
e a nossa terra nos dará suas colheitas;
a justiça andará na sua frente
e salvação há de seguir os passos seus.
Leitura da carta de São Paulo aos Efésios.
1 3 Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo,
4 e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos.
5 No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade,
6 para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça, que nos foi concedida por ele no Bem-amado.
7 Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça
8 que derramou profusamente sobre nós, em torrentes de sabedoria e de prudência.
9 Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre,
10 para realizá-lo na plenitude dos tempos - desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra.
11 Nele é que fomos escolhidos, predestinados segundo o desígnio daquele que tudo realiza por um ato deliberado de sua vontade,
12 para servirmos à celebração de sua glória, nós que desde o começo voltamos nossas esperanças para Cristo.
13 Nele também vós, depois de terdes ouvido a palavra da verdade, o Evangelho de vossa salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido,
14 que é o penhor da nossa herança, enquanto esperamos a completa redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor da sua glória.
Palavra do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê do saber o Espírito; conheçamos, assim, a esperança à qual nos chamou como herança (Ef 1,17s).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 7 Então, Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos.
8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto;
9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas.
10 E disse-lhes: “Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali.
11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele”.
12 Eles partiram e pregaram a penitência.
13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56).
Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Com muita alegria, deparamo-nos com a santidade de vida de São João Gualberto. Nascido no ano de 995, pertenceu a uma nobre família de Florença, a qual muito bem o educou na cultura, porém, deixou falhas no essencial, ou seja, na vida religiosa. Por isso, facilmente ele foi se entregando às liberdades perigosas e às vaidades do mundo.
Aconteceu que, com o assassinato do seu irmão, João Gualberto – como o pai – revoltou-se a ponto de jurar o causador de morte, mas, um certo dia, numa estreita estrada, Gualberto encontrou-se com o assassino desarmado, por isso arrancou sua espada para vingar o irmão, quando de repente a súplica: “Por amor de Jesus, que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!”.
Era uma Sexta-feira Santa, e assim, tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto não só acolheu o malvado com seu perdão, mas também, ao entrar numa igreja, recebeu aos pés do Crucificado a graça do perdão e a vida nova.
No processo de conversão de São João Gualberto, Deus o encaminhou à vida religiosa, à vida eremítica e, depois, à fundação de uma nova Ordem, chamada de Vallombrosa, na qual São João Gualberto tornou-se pai do monges e modelo, já que, antes de entrar na vida eterna, em 1073, partilhou para os irmãos: “Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado”.
São João Gualberto foi canonizado em 1193 e foi declarado Padroeiro dos Florestais, pelo papa Pio XII, em 1951.
São João Gualberto, rogai por nós!
Por: CN
Dia 12 de Julho - Segunda-feira
XV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, 1 8subiu ao trono do Egito um novo rei, que não tinha conhecido José.
9Ele disse ao seu povo: "Vede: os israelitas tornaram-se numerosos e fortes demais para nós.
10Vamos! É preciso tomar precaução contra eles e impedir que se multipliquem, para não acontecer que, sobrevindo uma guerra, se unam com os nossos inimigos e combatam contra nós, e se retirem do país".
11Estabeleceu, pois, sobre eles, feitores para acabrunhá-los com trabalhos penosos: eles construíram para o faraó as cidades de Pitom e Ramsés, que deviam servir de entreposto.
12Quanto mais os acabrunhavam, porém, tanto mais eles se multiplicavam e se espalhavam, a ponto de os egípcios os aborrecerem.
13Impunham-lhes a mais dura servidão,
14e amarguravam-lhes a vida com duros trabalhos na argamassa e na fabricação de tijolos, bem como com toda sorte de trabalhos nos campos e todas as tarefas que se lhes impunham tiranicamente.
22Então o faraó deu esta ordem a todo o seu povo: "Todo menino que nascer, atirá-lo-eis ao Nilo. Deixareis, porém, viver todas as meninas".
Palavra do Senhor.
Nosso auxílio está no nome do Senhor.
Se o Senhor não estivesse ao nosso lado,
que o diga Israel neste momento;
se o Senhor não estivesse ao nosso lado
quando os homens investiram contra nós,
com certeza nos teriam devorado
no furor de sua ira contra nós.
Então as águas nos teriam submergido,
a correnteza nos teria arrastado
e, então, por sobre nós, teriam passado
essas águas sempre mais impetuosas.
Bendito seja o Senhor, que não deixou
cairmos como presa de seus dentes!
Nossa alma como um pássaro escapou
do laço que lhe armara o caçador;
o laço arrebentou-se de repente,
e assim nós conseguimos libertar-nos.
O nosso auxílio está no nome do Senhor,
do Senhor que fez o céu e fez a terra!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 34"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.
35Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra,
36e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.
37Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.
38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á.
40Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
41Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo.
42Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa". 11 1Após ter dado instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu para ensinar e pregar nas cidades daquela região.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56).
Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Dia 13 de Julho - Terça-feira
XV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
2 1 Um homem da casa de Levi tinha tomado por mulher uma filha de Levi,
2 que ficou em breve grávida, e deu à luz um filho. Vendo que era formoso, escondeu-o durante três meses.
3 Mas, não podendo guardá-lo oculto por mais tempo, tomou uma cesta de junco, untou-a de betume e pez, colocou dentro o menino e depô-la à beira do rio, no meio dos caniços.
4 A irmã do menino colocara-se a alguma distância para ver o que lhe havia de acontecer.
5 Ora, a filha do faraó desceu ao rio para se banhar, enquanto suas criadas passeavam à beira do rio. Ela viu a cesta no meio dos juncos e mandou uma de suas criadas buscá-la.
6 Abriu-a e viu dentro o menino que chorava. E compadeceu-se: “É um filho dos hebreus”, disse ela.
7 Veio então a irmã do menino e disse à filha do faraó: “Queres que vá procurar entre as mulheres dos hebreus uma ama de leite para amamentar o menino?”
8 “Sim”, disse a filha do faraó. E a moça correu a buscar a mãe do menino.
9 “Toma este menino, disse-lhe a filha do faraó, amamenta-o; dar-te-ei o teu salário”. A mulher tomou o menino e o amamentou.
10 Quando o menino cresceu, ela o conduziu à filha do faraó, que o adotou como seu filho e deu-lhe o nome de Moisés, “porque, disse ela, eu o salvei das águas”.
11 Moisés cresceu. Um dia em que saíra por acaso para ir ter com os seus irmãos, foi testemunha de seus duros trabalhos, e viu um egípcio ferindo um hebreu dentre seus irmãos.
12 Moisés, voltando-se para um e outro lado e vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio e ocultou-o na areia.
13 Saindo de novo no dia seguinte, viu dois hebreus que estavam brigando. E disse ao culpado: “Por que feres o teu companheiro?”
14 Mas o homem respondeu-lhe: “Quem te constituiu chefe e juiz sobre nós? Queres, por ventura, matar-me como mataste o egípcio?” Moisés teve medo e pensou: “Certamente a coisa já é conhecida.”
15 O faraó, sabendo do ocorrido, procurou matar Moisés, mas este fugiu para longe do faraó. Retirou-se para a terra de Madiã, e sentou-se junto de um poço.
Palavra do Senhor.
Humildes, procurai o Senhor Deus,
e o vosso coração reviverá.
Na alma do abismo eu me afundo
e não encontro um apoio para os pés.
Nestas águas muito fundas vim cair,
e as ondas já começam a cobrir-me!
Por isso elevo para vós minha oração,
neste tempo favorável, Senhor Deus!
Respondei-me pelo vosso imenso amor,
pela vossa salvação que nunca falha!
Pobre de mim, sou infeliz e sofredor!
Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus!
Cantando, eu louvarei o vosso nome
e, agradecido, exultarei de alegria!
Humildes, vede isto e alegrai-vos:
o vosso coração reviverá
se procurardes o Senhor continuamente!
Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres
e não despreza o clamor de seus cativos.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz. Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
11 20 Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado arrepender-se:
21 “Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza.
22 Por isso vos digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós!
23 E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia.
24 Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!”
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56).
Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Camilo nasceu no ano de 1550 na Itália, numa família nobre e tradicional. O pai era um militar e não passava muito tempo em casa. Camilo cresceu e viveu ao lado da mãe, uma boa cristã que soube educar o filho nos moldes da cristandade católica e dos bons costumes. Sua mãe faleceu quando ele tinha apenas treze anos de idade, e por esta razão ele foi viver com o pai, que tinha uma vida não muito estável por causa da carreira e do vício com os jogos.
O jovem Camilo também seguiu a carreia de militar, era um bom soldado e tinha uma boa estatura física e atlética. Tinha dezenove anos quando seu pai morreu e deixou-lhe como herança apenas o punhal e a espada.
Em 1570, sentiu-se atraído pela simplicidade do carisma de São Francisco de Assis e pediu para ingressar na ordem dos Franciscanos, porém teve seu pedido recusado devido a um grave ferimento no pé. Assim, ele foi enviado para o hospital de São Tiago, em Roma, e foi diagnosticado com um tumor incurável.
Sem condições financeiras para custear seu tratamento, ficou sabendo que o mosteiro dos frades capuchinhos estava em construção, Camilo então se ofereceu como servente e foi aceito, assim conseguiu ser internado e pagar por seu tratamento. Neste hospital, teve contato com muitos enfermos abandonados. Foi ali que sentiu que Deus lhe chamava para uma vocação especial por meio dos enfermos.
Com 25 anos, começou o seu processo de conversão. No hospital em Roma, Deus suscitou nele a santidade de ver nos doentes a pessoa de Cristo e também o carisma dos ‘Camilianos’. Camilo também viveu uma bela amizade com São Felipe Néri.
Entrou para os estudos, foi ordenado sacerdote, e vendo a realidade dos peregrinos de Roma, que não tinham uma assistência médica digna, foi brotando nele o carisma de servir a Cristo na pessoa do doente e do peregrino. E muitos se juntaram a ele nessa obra.
Vestiu o hábito negro com a cruz vermelha, simbolizando sua ordem que foi aprovada pela Santa Sé Apostólica em 1591, elevado à categoria de ordem religiosa para cuidar dos enfermos. Eleito superior, dirigiu por 20 anos sua ordem dos “padres enfermeiros” como eram chamados. Dedicou os últimos anos de sua vida instruindo como os doentes deviam ser tratados e foi conviver com eles. Mesmo sofrendo terríveis dores nos pés, São Camilo nunca deixou de visitar os enfermos.
Muito doente, Camilo renunciou ao cargo de Superior Geral de sua ordem religiosa em 1607. Faleceu em Roma, no dia 14 de julho de 1614.
No dia 29 de junho de 1746, durante a festa dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, o Papa Bento XIV declarou santo o nome de Camilo de Léllis. Em 1886, Leão XIII declarou São Camilo, juntamente com São João de Deus, celestes protetores de todos os enfermos e hospitais do mundo católico.
São Camilo de Léllis, rogai por nós!
Por: CN
Dia 14 de Julho - Quarta-feira
XV SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Contemplarei, justificado, a vossa face; e serei saciado quando se manifestar a vossa glória (Sl 16,15).
Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho, dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
3 1Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb.
2O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia.
3"Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome."
4Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: "Moisés, Moisés!" "Eis-me aqui!" respondeu ele.
5E Deus: "Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa.
6Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó". Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus.
9"Agora, eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios.
10Vai, eu te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo".
11Moisés disse a Deus: "Quem sou eu para ir ter com o faraó e tirar do Egito os israelitas?"
12"Eu estarei contigo, respondeu Deus; e eis aqui um sinal de que sou eu que te envio: quando tiveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus sobre esta montanha".
Palavra do Senhor.
O Senhor é indulgente, é favorável.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
e todo o meu ser, seu santo nome!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor,
não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa
e cura toda a tua enfermidade;
da sepultura ele salva a tua vida
e te cerca de carinho e compaixão.
O Senhor realiza obras de justiça
e garante o direito aos oprimidos;
revelou os seus caminhos a Moisés
e, aos filhos de Israel, seus grandes feitos.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
11 25Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: "Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.
26Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado.
27Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em oração e fazei crescer em santidade os fiéis que participam deste sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, diz o Senhor (Jo 6,56).
Alimentados pela vossa eucaristia, nós vos pedimos, ó Deus, que cresça em nós a vossa salvação cada vez que celebramos este mistério. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
O santo de hoje foi bispo e reconhecido Doutor da Igreja de Cristo. Ele chamou os pescadores e camponeses para segui-lo no carisma de Francisco de Assis, mas também os homens cultos e os de ciência. São Boaventura era um desses homens de muita ciência, porém, de maior humildade e conhecimento de Deus, por isso, registrou o que vivia.
Escreve ele: “Não basta a leitura sem a unção, não basta a especulação sem a devoção, não basta a pesquisa sem maravilhar-se; não basta a circunspecção sem o júbilo, o trabalho sem a piedade, a ciência sem a caridade, a inteligência sem a humildade, o estudo sem a graça”.
Boaventura nasceu no centro da Itália em 1218 e, ao ficar muito doente, recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis, que percebendo a graça tomou-o nos braços e disse: “Ó, boa ventura!”. Entrou na Ordem Franciscana e, pela mortificação dos sentidos e muita oração, exerceu sua vocação franciscana e sacerdócio na santidade, a ponto do seu mestre qualificar-lhe assim: “Parece que o pecado original nele não achou lugar”.
São Boaventura, antes de se destacar como santo bispo, já chamava – sem querer – a atenção pela sua cultura e ciência teológica, por isso, ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizaram o século XIII como o tempo de sínteses teológicas.
Certa vez, um frei lhe perguntou se poderia salvar-se, já que desconhecia a ciência teológica; a resposta do santo não foi outra: “Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-Lo isso basta… Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia”. O Doutor Seráfico, assumiu muitas responsabilidades, como ministro geral da Ordem Franciscana, bispo, arcebispo, até que, depois de tanto trabalhar, ganhou com 56 anos o repouso no céu. Era o dia 15 de julho de 1274
São Boaventura foi canonizado no ano 1482, quando recebeu o título de Doutor da Igreja por causa de suas obras.
São Boaventura, rogai por nós!
Por: CN
SÃO BOAVENTURA BISPO E DOUTOR (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)
O justo medita a sabedoria e sua palavra ensina a justiça, pois traz no coração a lei de seu Deus (Sl 36,30s).
Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a festa de são Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
3 13 Moisés disse a Deus: "Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?"
14 Deus respondeu a Moisés: "EU SOU AQUELE QUE SOU". E ajuntou: "Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) 'EU SOU' envia-me junto de vós."
15 Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos israelitas: 'É JAVÉ, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração'."
16 "Vai, reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: 'o Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó apareceu-me. E disse-me: eu vos visitei, e vi o que se vos faz no Egito,
17 e disse: tirar-vos-ei do Egito onde sois oprimidos, para fazer-vos subir para a terra dos cananeus, dos hiteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra que mana leite e mel'.
18 Eles ouvirão a tua voz. Irás então com os anciãos de Israel à presença do rei do Egito e lhe direis: 'o Senhor, o Deus dos hebreus, nos apareceu. Deixa-nos, pois, ir para o deserto, a três dias de caminho, para oferecer sacrifícios ao Senhor, nosso Deus'.
19 Eu sei que o rei do Egito não vos deixará partir, se ele não for obrigado pela força.
20 Mas estenderei a mão e ferirei o Egito com toda sorte de prodígios que farei no meio deles. Depois disso, o faraó vos deixará partir".
Palavra do Senhor.
O Senhor se lembra sempre da aliança.
Dai graças ao Senhor, gritai seu nome,
anunciai entre as nações seus grandes feitos!
Lembrai as maravilhas que ele fez,
seus prodígios e as palavras de seus lábios!
Ele sempre se recorda da aliança,
promulgada a incontáveis gerações;
da aliança que ele fez com Abraão
e do seu santo juramento a Isaac.
Deus deu um grande crescimento a seu povo
e o fez mais forte que os próprios opressores.
Ele mudou seus corações para odiá-lo,
e trataram com má-fé seus servidores.
Então mandou Moisés, seu mensageiro,
e igualmente Aarão, seu escolhido;
por meio deles realizou muitos prodígios
e, na terra do Egito, maravilhas.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 11 28"Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei.
29Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.
30Porque meu jugo é suave e meu peso é leve."
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Seja do vosso agrado, ó Pai, este sacrifício, celebrado na festa de são Boaventura, e, seguindo seu exemplo, seja plena a nossa dedicação ao vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou sua casa, para dar a todos o pão de cada dia (Lc 12,42).
Ó Pai, instruí pelo Cristo mestre aos que saciastes com o Cristo que é pão da vida, para que, na festa de são Boaventura, possamos aprender a verdade e vivê-la com amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Frei Boaventura era italiano, nasceu no ano de 1218, na cidade de Bagnoregio, em Viterbo, e foi batizado com o nome de João de Fidanza. O pai era um médico conceituado, mas, como narrava o próprio Boaventura, foi curado de uma grave enfermidade ainda na infância por intercessão de são Francisco. Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro. Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades européias. Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico. Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranqüilizadora; para outros, a motivadora. Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo-cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273. Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Ao olharmos para a história da Igreja, encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: “O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual”.
Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi prefigurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45).
Estes profetas foram “participantes” da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.
Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar, em primeiro lugar, a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
Por: CN
Dia 16 de Julho - Sexta-feira
NOSSA SENHORA DO CARMO (Branco, Glória, Prefácio de Maria Ofício da Festa)
Salve, ó santa mãe de Deus, vós destes à luz o rei, que governa o céu e a terra pelos séculos eternos.
Venha, ó Deus, em nosso auxílio a gloriosa intercessão de Nossa Senhora do Carmo para que possamos, sob sua proteção, subir ao monte que é Cristo. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Leitura da profecia de Zacarias.
2 14"Solta gritos de alegria, regozija-te, filha de Sião. Eis que venho residir no meio de ti - oráculo do Senhor.
15Naquele dia se achegarão muitas nações ao Senhor, e se tornarão o meu povo: habitarei no meio de ti, e saberás que fui enviado a ti pelo Senhor dos exércitos.
16O Senhor possuirá Judá como seu domínio, e Jerusalém será de novo (sua cidade) escolhida.
17Toda criatura esteja em silêncio diante do Senhor: ei-lo que surge de sua santa morada".
Palavra do Senhor
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome.
A minha alma engrandece ao Senhor
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.
Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e santo é o seu nome!
Seu amor, de geração em geração,
chega a todos os que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Feliz quem ouve e observa a palavra de Deus! (Lc 11,28)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 46Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Socorra-nos, ó Pai, a humanidade do vosso Filho, que, ao nascer da virgem mãe, não diminuiu, mas consagrou a sua integridade. E fazei que ele, apagando os nossos pecados, vos torne agradáveis nossas oferendas. Por Cristo, nosso Senhor.
Feliz o seio da virgem Maria que trouxe o filho do eterno Pai (Lc 11,27).
Recebemos, ó Deus, o sacramento celeste, alegrando-nos nesta festa da virgem Maria. Concedei-nos a graça de imitá-la, servindo ao mistério da nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
No dia 16 de julho, celebra-se na Igreja Católica, a memória de Nossa Senhora do Carmo, um título da Virgem Maria que remonta ao século XIII, quando, no monte Carmelo, Palestina, começou a formar-se um grupo de eremitas. Estes, querendo imitar o exemplo do profeta Elias, reuniram-se ao redor de uma fonte chamada "fonte de Elias", e iniciaram um estilo de vida que, mais tarde, se estenderia ao mundo todo. Devido ao lugar onde nasceu, este grupo de ex-cruzados e eremitas foi chamado de "carmelitas". A história nos assegura que os eremitas construíram também uma pequena capela dedicada à Nossa Senhora que, mais tarde, e pela mesma circunstância de lugar, seria chamada de "Nossa Senhora do Carmo" ou " Nossa Senhora do Carmelo". Os carmelitas viram-se obrigados a emigrar para a Europa, para continuar a própria vida religiosa e lutar por seu espaço entre as várias ordens mendicantes. O título de Nossa Senhora do Carmo está unido ao "símbolo do escapulário". A presença de Maria com o nome de Nossa Senhora do Carmo foi se espalhando por toda a Europa, e esta devoção foi levada para a América Latina, na primeira hora da evangelização. É difícil encontrar uma diocese latino-americana que não tenha, pelo menos, uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Não somente são igrejas matrizes ou catedrais dedicadas a Maria, sob o título de Nossa Senhora do Carmo, mas também lugarejos, capelas, oratórios etc. Isso prova como esta devoção saiu dos âmbitos restritos dos conventos carmelitanos e se tornou propriedade do povo e da Igreja Universal, como diz o Papa João Paulo II, em sua carta dirigida aos Superiores Gerais do "Carmelo da Antiga Observância e do Carmelo Descalço". Esta devoção, enraizada no coração do povo, está sendo resgatada, e os devotos de Nossa Senhora do Carmo aumentam cada vez mais. (Texto: Cônego Pedro Carlos Cipolini - Doutor em Teologia (Mariologia); professor titular da PUCCampinas; membro da Academia Marial de Aparecida)
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Dia 17 de Julho - Sábado
BEATO INÁCIO DE AZEVEDO PRESBÍTERO E MÁRTIR (Vermelho, Prefácio Comum ou dos Mártires Ofício da Memória)
Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor! (Fl 2,10s)
Ó Deus, que escolhestes Inácio de Azevedo e seus trinta e nove companheiros para regarem com seu sangue as primeiras sementes do evangelho lançadas na Terra de Santa Cruz, concedei-nos professar constantemente, para vossa maior glória, a fé que recebemos de nossos antepassados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
12 37Os israelitas partiram de Ramsés para Socot, em número de seiscentos mil homens, aproximadamente, sem contar os meninos.
38Além disso, acompanhava-os uma numerosa multidão, bem como rebanhos consideráveis de ovelhas e de bois.
39Cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, pois esta não se tinha fermentado, porque tinham sido lançados fora do país e não puderam deter-se nem fazer provisões.
40A permanência dos israelitas no Egito durara quatrocentos e trinta anos.
41Exatamente no fim desses quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram do Egito:
42Foi uma noite de vigília para o Senhor, a fim de tirá-los do Egito: essa mesma noite é uma vigília a ser celebrada de geração em geração por todos os israelitas, em honra do Senhor.
Palavra do Senhor.
Eterna é sua misericórdia.
Demos graças ao Senhor, por que ele é bom:
porque eterno é seu amor!
De nós, seu povo humilhado, recordou-se:
porque eterno é seu amor!
De nossos inimigos libertou-nos:
porque eterno é seu amor!
Ele feriu os primogênitos do Egito
porque eterno é seu amor!
E tirou do meio deles Israel:
porque eterno é seu amor!
Com mão forte e com braço estendido:
porque eterno é seu amor!
Ele cortou o mar Vermelho em duas partes:
porque eterno é o seu amor!
Fez passar no meio dele Israel:
porque eterno é o seu amor!
E afogou o faraó com suas tropas:
porque eterno é seu amor!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; e a nós ele entregou esta reconciliação (2Cor 5,19).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
12 14Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de matar Jesus.
15Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes.
16Proibia-lhes formalmente falar disso,
17para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías:
18"Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos.
19Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas.
20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça.
21Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Aceitai, ó Deus, as nossas oferendas e fazei que sejamos fortalecidos pelo mesmo sacrifício que sustentou no martírio o bem-aventurado Inácio e seus companheiros. Por Cristo, nosso Senhor.
Se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho; mas, se morrer, produzirá muitos frutos (Jo 12,24).
Tendo participado, ó Deus, do mistério pascal à mesa da eucaristia, fazei-nos fiéis ao vosso serviço, a exemplo dos quarenta mártires que deram por vós a sua vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Inácio de Azevedo nasceu em Portugal, na cidade do Porto, em 1527. Seus pais, Manuel e Violante, eram descendentes de famílias lusitanas, ricas e poderosas. Desde pequeno foi educado sob preceitos cristãos e recebeu também vasta cultura acadêmica. Aos dezoito anos, tornou-se administrador dos bens da família, pois tinha inteligência acima da média. Mas sua vocação era a religião. Após um retiro na cidade de Coimbra, entrou para a Companhia de Jesus em 1548. Cinco anos depois, recebeu a ordenação sacerdotal. Seus estudos eram tão avançados e seus conhecimentos tão extensos que, mesmo sem terminar o curso de teologia, foi nomeado reitor do Colégio Santo Antonio, em Lisboa. Em 1565, foi escolhido pelos jesuítas para representá-los, em Roma, na eleição do novo geral, que era ninguém menos que o próprio Francisco Borja, hoje santo. Admirado com a capacidade de Inácio, deu-lhe a incumbência de vistoriar as missões jesuítas nas Índias e no Brasil. Tal viagem de inspeção durou três anos. No Brasil, a evangelização começara havia apenas dezesseis anos, mas o trabalho dos jesuítas dava frutos em profusão. A Companhia de Jesus já estava presente em sete tribos no interior e, no litoral, possuía escolas e seminários. Ao voltar, Inácio relatou ao geral que o trabalho ia muito bem, mas poderia render ainda mais se houvesse um número maior de missionários. Recebendo autorização do superior, recrutou jesuítas na Espanha e Portugal. Após cinco meses de preparativos, ele e mais trinta e nove companheiros partiram para o Brasil, em 5 de junho de 1570, num navio mercante. Na mesma data, partiu também uma embarcação de guerra comandada por dom Luis Vasconcelos, governador do Brasil, onde seguiam mais trinta jesuítas. Oito dias depois, os dois navios pararam na ilha da Madeira, para esperar ventos mais fortes e melhor direcionados. O navio de guerra ali permaneceu, mas o capitão do mercante, que era Inácio, resolveu zarpar em direção às ilhas Canárias. Apesar dos boatos da existência de piratas calvinistas no caminho, que estariam no encalço dos jesuítas, ele não quis ouvir os conselhos de não seguir viagem. Inácio e seus parceiros preferiram permanecer a bordo e não desistir, pois não temiam a morte. Ela, de fato, os encontrou em alto mar. O navio foi atacado pelo corsário calvinista francês Jacques Sourie, que partira de La Rochelle, justamente no encalço dos missionários. O navio foi dominado, os tripulantes e demais passageiros poupados, mas todos os jesuítas foram degolados imediatamente. Era o dia 15 de julho de 1570. O culto a Inácio de Azevedo e companheiros foi aprovado pelo papa Pio IX em 1854. A festa ocorre no dia do trânsito dos quarenta de jesuítas martirizados pelas mãos de piratas calvinistas. São venerados como os "Mártires do Brasil".
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Dia 18 de Julho - Domingo
XVI DOMINGO TEMPO COMUM (Verde, Glória, Creio IV Semana do Saltério)
É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).
Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do profeta Jeremias.
23 1 “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho miúdo de minha pastagem! - oráculo do Senhor.
2 Por isso, assim fala o Senhor, Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Dispersastes o meu rebanho e o afugentastes, sem dele vos ocupar. Eu, porém, vou ocupar-me à vossa custa da malícia de tal procedimento - oráculo do Senhor.
3 Reunirei o que restar das minhas ovelhas, espalhadas pelos países em que as exilei e as trarei para as pastagens em que se hão de multiplicar.
4 Escolherei para elas pastores que as apascentarão, de sorte que não tenham receios nem temores, e já nenhuma delas se extravie - oráculo do Senhor.
5 Dias virão - oráculo do Senhor - em que farei brotar de Davi um rebento justo que será rei e governará com sabedoria e exercerá na terra o direito e a eqüidade.
6 Sob seu reinado será salvo Judá, e viverá Israel em segurança. E eis o nome com que será chamado: ‘Javé, nossa justiça!’”
Palavra do Senhor.
O Senhor é o pastor que me conduz:
felicidade e todo bem hão de seguir-me!
O Senhor é o pastor que me conduz;
não me falta coisa alguma.
Pelos prados e campinas verdejantes
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha
e restaura as minhas forças.
Ele me guia no caminho mais seguro,
pela honra do seu nome.
Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,
nenhum mal eu temerei;
estais comigo com bastão e com cajado;
eles me dão a segurança!
Preparais à minha frente uma mesa,
bem à vista do inimigo,
e com óleo vós ungis minha cabeça;
o meu cálice transborda.
Felicidade e todo bem hão de seguir-me
por toda a minha vida;
e na casa do Senhor habitarei
pelos tempos infinitos.
Leitura da Carta de são Paulo aos Efésios.
2 13 Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo.
14 Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava,
15 abolindo na própria carne a lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da paz,
16 e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade.
17 Veio para anunciar a paz a vós que estáveis longe, e a paz também àqueles que estavam perto;
18 porquanto é por ele que ambos temos acesso junto ao Pai num mesmo espírito.
Palavra do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, minha vos estão elas a escutar. Eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem comigo a caminhar (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
6 30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado.
31 Ele disse-lhes: “Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco”. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer.
32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte.
33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles.
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes á plenitude os sacrifícios da antiga aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem (Sl 110,4s).
Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Dia 19 de Julho - Segunda-feira
XVI SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
É Deus quem me ajuda, é o Senhor quem defende a minha vida. Senhor, de todo o coração hei de vos oferecer o sacrifício e dar graças ao vosso nome, porque sois bom (Sl 53,6.8).
Ó Deus, sede generoso para com os vossos filhos e filhas e multiplicai em nós os dons da vossa graça, para que, repletos de fé, esperança e caridade, guardemos fielmente os vossos mandamentos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Êxodo.
Naqueles dias, 14 5 quando se anunciou ao rei do Egito que o povo tinha fugido, o coração do faraó e de seus servos voltou-se contra o povo: “Que fizemos, disseram eles, deixando partir Israel e renunciando assim ao seu serviço!”
6 O faraó mandou preparar seu carro e levou com ele suas tropas.
7 Escolheu seiscentos carros dos melhores e todos os carros egípcios com homens de guerra em cada um deles.
8 O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este se pôs a perseguir os filhos de Israel. Eles haviam partido de cabeça erguida.
9 Puseram-se os egípcios a persegui-los e alcançaram-nos em seu acampamento à beira do mar: todos os cavalos dos carros do faraó, seus cavaleiros e seu exército alcançaram-nos perto de Fiairot, defronte de Beelsefon.
10 Aproximando-se o faraó, os israelitas, ao levantarem os olhos, viram os egípcios que vinham ao seu encalço. Foram tomados de espanto e invocaram o Senhor, clamando em alta voz.
11 E disseram a Moisés: “Não havia, porventura, túmulos no Egito, para que nos conduzisses a morrer no deserto? Por que nos fizeste isso, tirando-nos do Egito?
12 Não te dizíamos no Egito: ´deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto´.”
13 Moisés respondeu ao povo: “Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor. Os egípcios que hoje vedes, não os tornareis a ver jamais.
14 O Senhor combaterá por vós; quanto a vós, nada tereis a fazer.”
15 O Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que se ponham a caminho.
16 E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e fere-o, para que os israelitas possam atravessá-lo a pé enxuto.
17 Vou endurecer o coração dos egípcios, para que se ponham ao teu encalço, e triunfarei gloriosamente sobre o faraó e sobre todo o seu exército, seus carros e seus cavaleiros.
18 Os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando tiver alcançado esse glorioso triunfo sobre o faraó, seus carros e seus cavaleiros.”
Palavra do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 38 alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: "Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre".
39 Respondeu-lhes Jesus: "Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas:
40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra.
41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão".
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Ó Deus, que no sacrifício da cruz, único e perfeito, levastes á plenitude os sacrifícios da antiga aliança, santificai, como o de Abel, o nosso sacrifício, para que os dons que cada um trouxe em vossa honra possam servir para a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
O Senhor bom e clemente nos deixou a lembrança de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem (Sl 110,4s).
Ó Deus, permanecei junto ao povo que iniciastes nos sacramentos do vosso reino, para que, despojando-nos do velho homem, passemos a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
Neste dia, celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e, assim como jovem valente, entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que, depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos, concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos fez isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez como os santos o fizeram e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais e, logo depois de estudar Filosofia e Teologia, lançou os fundamentos da Companhia de Jesus.
A instituição de Inácio, iniciada em 1534, era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contrarreforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura de salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos; e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Por: CN
Dia 31 de Julho - Sábado
SANTO INÁCIO DE LOYOLA (Branco, Prefácio Comum ou dos Pastores Ofício da Memória)
Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor (Fl 2,10s).
Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do livro do Levítico.
25 1O Senhor disse a Moisés no monte Sinai: "Dize aos israelitas o seguinte:
8"Contarás sete anos sabáticos, sete vezes sete anos, cuja duração fará um período de quarenta e nove anos.
9Tocarás então a trombeta no décimo dia do sétimo mês: tocareis a trombeta no dia das Expiações em toda a vossa terra.
10Santificareis o qüinquagésimo ano e publicareis a liberdade na terra para todos os seus habitantes. Será o vosso jubileu. Voltareis cada um para as suas terras e para a sua família.
11O qüinquagésimo ano será para vós um jubileu: não semeareis, não ceifareis o que a terra produzir espontaneamente, e não vindimareis a vinha não podada,
12pois é o jubileu que vos será sagrado. Comereis o produto de vossos campos.
13Nesse ano jubilar, voltareis cada um à sua possessão.
14Se venderdes ou comprardes alguma coisa de vosso próximo, ninguém dentre vós cause dano ao seu irmão.
15Comprarás ao teu próximo segundo o número de anos decorridos desde o jubileu, e ele te venderá segundo o número de anos de colheita.
16Aumentarás o preço em razão dos anos que restarem, e o abaixarás à medida que os anos diminuírem, porque é o número de colheitas que ele te vende.
17Ninguém prejudique o seu próximo. Teme o teu Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus".
Palavra do Senhor.
Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,
que todas as nações vos glorifiquem.
Que Deus nos dê a sua graça e sua benção,
e sua face resplandeça sobre nós!
Que na terra se conheça o seu caminho
e a sua salvação por entre povos.
Exulte de alegria a terra inteira,
pois julgais o universo com justiça;
os povos governais com retidão
e guiais, em toda a terra, as nações.
A terra produziu sua colheita:
o Senhor e nosso Deus nos abençoa.
Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,
e o respeitem os confins de toda a terra!
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
14 1Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus.
2 E disse aos seus cortesãos: "É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres".
3Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe.
4João lhe tinha dito: "Não te é permitido tomá-la por mulher!"
5De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta.
6Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes.
7Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse.
8Por instigação de sua mãe, ela respondeu: "Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista".
9O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem;
10e mandou decapitar João na sua prisão.
11A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe.
12Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus.
Palavra da Salvação.
Sobre as Oferendas
Sejam do vosso agrado, Senhor nosso Deus, as oferendas que apresentamos na festa de santo Inácio, para que os sagrados mistérios, fonte de toda santidade, nos tornem verdadeiramente santos. Por Cristo, nosso Senhor.
Disse o Senhor: Vim trazer o fogo à terra; só desejo que se acenda! (Lc 12,49)
Ó Deus, que este sacrifício de louvor, que vos oferecemos em ação de graças na festa de santo Inácio, nos leve a glorificar-vos eternamente. Por Cristo, nosso Senhor.
Iñigo Lopez de Loyola, este era o seu nome de batismo, nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, na Espanha, no ano de 1491. O mais novo de treze filhos, foi educado, com todo cuidado, para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os eqüestres, seus preferidos. Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria. Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas. Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo, meio por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra, por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que cuidava dele, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas. Durante um ano, de 1522 a 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". E sua vida mudou tanto que do campo de batalhas passou a transitar no campo das idéias, indo estudar filosofia e teologia em Paris e Veneza. Em Paris, em 15 de agosto de 1534, juntaram-se a ele mais seis companheiros, e fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem e Inácio de Loyola foi escolhido para o cargo de superior-geral. Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para fixarem o cristianismo, especialmente aos nativos pagãos das terras do novo continente. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. A sua festa é celebrada, na data de sua morte, nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.
Reflexão por: Pe. João Manoel Lopes
Reflexão sobre o Evangelho do dia com Dom Cesar Teixeira, bispo diocesano de São José dos Campos, e padres da diocese.
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